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BlackRock avança para compra de unidade chinesa que controla portos no Panamá
A unidade em questão, detida pela chinesa CK Hutchison Holdings, detém 90% da Panama Ports Company, que explora portos no canal do Panamá. O consórcio liderado pela BlackRock vai desembolsar mais de 14 mil milhões de dólares.
Um consórcio no qual se inclui a norte-americana BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, vai comprar 80% de uma unidade de controlo de portos, detida pela chinesa CK Hutchison Holdings, por 14,21 mil milhões de dólares.
A unidade em questão detém 90% da Panama Ports Company, que explora há mais de duas décadas os portos de Balboa e Cristobal, nas entradas do Pacífico e do Atlântico do canal do Panamá.
A informação foi avançada pela empresa de Hong Kong em comunicado e chega numa altura em que o Presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, procura aumentar a pressão para acabar com aquilo que considera ser a influência e o controlo da China sobre o Canal do Panamá.
De fora do negócio fica qualquer participação do consórcio liderado pela BlackRock na Hutchison Port Holdings Trust, que explora portos em Hong Kong e Shenzhen, bem como no Sul da China, ou quaisquer outros portos na China continental, informou a empresa.
As partes interessadas - BlackRock, Global Infrastructure Partners, Terminal Investment e a CK Hutchison - concordaram que as negociações serão efetuadas em regime de exclusividade por um período de 145 dias.
