Já começou, em Serralves, no Porto, a Assembleia Geral do BPI que este ano fica marcada pelo confronto entre o Caixabank e a Santoro, de Isabel dos Santos, devido à OPA lançada pelo grupo catalão. Na ordem de trabalhos consta um ponto, o sétimo, acerca da desblindagem dos estatutos que é fundamental para o sucesso da OPA.

Estão representados os principais accionistas, ou seja, o Caixabank, a Santoro, a Allianz e outros mais pequenos como a Violas Ferreira Financial.

O Caixabank, ainda que seja o maior accionista do BPI, está limitado a votar apenas a 20%, ou seja o mesmo que Isabel dos Santos, que tem uma posição inferior. Caso não seja aprovada, pode "matar" a OPA. Os espanhóis têm a hipótese de tentar adiar a votação para mais tarde, alegando que os accionistas ainda não têm informação suficiente, dado que nem o prospecto foi publicado.