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Ulrich: "Adiamento da votação da desblindagem não perturba a gestão do BPI"

O presidente executivo garante que o adiamento da votação para pôr termo ao limite de voto do BPI "não perturba a gestão do BPI", nem isso nem a própria OPA, isto porque a oferta de compra foi lançada por "um accionista de há 20 anos".

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30 de Abril de 2015 às 13:01
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"O adiamento da votação da desblindagem não perturba a gestão do BPI", garantiu esta quinta-feira, 30 de Abril, Fernando Ulrich em conferência de imprensa de apresentação dos resultados do primeiro trimestre do banco.

 

"Nada disto perturba o banco" garantiu Fernando Ulrich referindo-se ao adiamento da votação sobre o fim do limite de votos, condição de sucesso da oferta pública de aquisição (OPA) do CaixaBank.

 

O adiamento não "perturba o banco, tal como a OPA não perturba o banco", sublinhou o banqueiro, justificando esta imunidade com o facto de a OPA vir de "um accionista de há 20 anos".

 

"Nada disto nos perturba minimamente. Mas temos curiosidade, não mais do que isso", afirmou.

A empresária angolana, e accionista de referência do BPI através da Santoro, propôs que, em alternativa à OPA do CaixaBank, BCP e BPI ponderassem uma fusão. E posicionou-se contra a OPA.

Ontem, em assembleia geral de accionistas, a votação sobre a desblindagem dos estatutos do BPI (condição imposta pelo CaixaBank) foi suspensa, tendo sido marcada uma nova reunião de accionistas para decidir esta questão. 

Os accionistas do BPI votaram todos os pontos estipulados para a reunião, que incluem a aprovação das contas, com excepção do referente à desblindagem dos estatutos. Esteve representado 80,52% do capital do banco, uma percentagem que é detida por 149 accionistas. Todos os pontos foram aprovados com mais de 99% do capital presente, de acordo com o comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Em comunicado emitido após a reunião de accionistas, o BPI revelou que a proposta para suspender a votação sobre os estatutos do banco foi "apresentada por Artur Santos Silva, na sua qualidade de accionista", tendo sido aprovada por 54,74% dos votos expressos. 

 

Os trabalhos ficam assim suspensos e serão retomados "no próximo dia 17 de Junho às 10h00", acrescenta o mesmo comunicado. 


Em causa está a alteração sobre os direitos de voto. Actualmente independentemente da percentagem de capital detida, o poder de voto está limitado a 20%, algo que os catalães querem alterar no âmbito da OPA lançada. 

 

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