No passado dia 1 de agosto, o Banco de Inglaterra decidiu cortar, pela primeira vez desde 2020, a taxa de juro de referência. O comité de política monetária do banco central decidiu-se por uma redução de 25 pontos base, para 5%, mas alertou que este corte não significava o início de um ciclo, já que os juros deveriam ficar em terreno restritivo durante tempo suficiente até a inflação estar controlada.

Por cá, o INE divulga as taxas de juro implícitas no crédito à habitação relativas a agosto. No dia seguinte será a vez de apresentar o índice de preços da habitação relativo ao segundo trimestre.

O Banco de Portugal dá hoje a conhecer os números da balança de pagamentos relativos a julho. Os últimos dados divulgados mostram que as contas externas registaram um excedente de 4,1 mil milhões de euros no primeiro semestre, um valor que quase duplicou face a igual período do ano passado.

Com o mercado de trabalho a centrar atenções devido à sua menor robustez, os investidores deverão atentar nos números dos pedidos de subsídio de desemprego nos Estados referentes à semana passada. Estes dados deverão dar novas indicações sobre o estado do mercado laboral na economia norte-americana.

Numa altura em que os investidores seguem a tentar compreender quando poderá o Banco Central Europeu voltar a cortar juros, a membro do conselho executivo do BCE Isabel Schnabel participa numa sessão da Associação Alemã de Bancos sobre os atuais aspetos da política monetária.