Notícia
Grupo Violas reforça posição no BPI após OPA do CaixaBank
O grupo Violas, accionista fundador do BPI, reforçou a sua posição no banco após o anúncio da OPA do CaixaBank. A “holding” Violas Ferreira Financial investiu 10,7 milhões para passar a controlar mais de 2,5% da instituição liderada por Fernando Ulrich.
A facção do Grupo Violas que herdou a participação no BPI reforçou a participação no capital do banco, na sequência da oferta pública de aquisição (OPA) que o CaixaBank lançou sobre a instituição. Os herdeiros do grupo fundador do banco liderado por Fernando Ulrich passaram a ter 2,5241% da instituição.
Entre 17 e 20 de Fevereiro, a "holding" Violas Ferreira Financial adquiriu 8,19 milhões de acções do BPI, num investimento de 10,7 milhões de euros, de acordo com o comunicado divulgado pelo banco esta segunda-feira, 23 de Fevereiro, no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.
Com este investimento, a Violas Ferreira volta a ter uma participação qualificada no BPI. O reforço de poder acontece depois de ter sido conhecida a OPA do CaixaBank que pretende pôr fim à limitação do direito de voto em vigor na instituição e que impede qualquer accionista de votar com mais de 20%, independentemente da sua participação no capital.
As novas acções da "holding" de Edgar Alves Ferreira, que é administrador não executivo do BPI, foram adquiridas a um preço médio de 1,315 euros, ligeiramente abaixo do valor de 1,329 euros a que o grupo catalão se propõe adquirir os 55,9% do capital do banco que ainda não controla. Se optasse por vender a sua posição na OPA, o grupo Violas Ferreira realizaria um ganho de 112,7 mil euros.
(Notícia actualizada às 19h51)