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Violas Ferreira volta a comprar acções do BPI. Gastou mais de um milhão em três dias

O grupo Violas Ferreira, accionista do BPI, comprou na sexta-feira acções do banco acima do preço oferecido pelo CaixaBank. O grupo aproveitou a última semana para reforçar a sua posição, na ordem dos 2,5%.

03 de Março de 2015 às 20:23
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"Não estamos vendedores a este preço". A afirmação foi feita ao Diário Económico por Tiago Violas Ferreira, administrador daquele que é o grupo português que mais acções detém do Banco BPI, na ordem dos 2,5%. Referia-se aos 1,329 euros oferecidos na proposta de aquisição do CaixaBank. Na verdade, o grupo Violas Ferreira está, até, comprador. E a um preço superior ao da OPA dos catalães.

 

Na sexta-feira passada, 27 de Fevereiro, o grupo reforçou a sua posição. Pagou 1,348 euros por cada uma das 370.435 acções que adquiriu, conforme se lê no comunicado emitido através do site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Um investimento de 499 mil euros. Na sexta-feira, os títulos encerraram nos 1,35 euros.

 

Esta foi a última compra depois de já ter adquirido acções do BPI na terça e quarta. Dia 24, foram investidos perto de 326 mil euros. Já no dia seguinte, a transacção custou ao grupo Violas Ferreira 225 mil. Ao todo, em três dias de aquisições, o accionista investiu um total de 1,05 milhões de euros.

 

Neste momento, a sociedade, que tem Edgar Alves Ferreira como membro no conselho de administração do BPI, detém uma posição de 2,5627% no banco, representada por mais de 37 milhões de títulos. Antes deste reforço, possuía 2,5085%. 

 

O grupo foi o primeiro a pronunciar-se sobre a oferta pública de aquisição lançada pelo CaixaBank a 17 de Fevereiro. O preço era baixo, disse.

 

Neste momento, a posição detida pelo grupo ganhou valor devido à subida em bolsa das acções do BPI esta terça-feira (o ganho de 9% levou-as aos 1,483 euros). Os investidores trocaram títulos da instituição já com a indicação de que, além da OPA, há outra opção em cima da mesa: a fusão com o Banco Comercial Português que a empresária Isabel dos Santos quer promover. Esta quarta-feira, o conselho de administração do BPI vai pronunciar-se sobre a oportunidade e as condições da operação. 

 

 

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