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Volkswagen avança com a reparação para carros afectados pelo escândalo de emissões

A Volkswagen prepara-se para lançar uma reparação para os veículos afectados pelo escândalo de emissões, depois de ter recebido luz verde das autoridades. Até ao fim do mês, a marca vai enviar detalhes técnicos ao regulador alemão, o KBA.

Reuters
24 de Novembro de 2015 às 11:31
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A Volkswagen, grupo automóvel alemão afectado pelo escândalo de manipulação de gases poluentes, vai apresentar uma solução para o problema.

 

O mesmo passa por uma actualização do "software" dos motores diesel, informou o CEO daVolkswagen, Matthias Müller, esta terça-feira, 24 de Novembro, citado pelo The Guardian.

 

Numa conferência com cerca de mil executivos da marca, Müller referiu que o regulador automóvel já emitiu um parecer favorável à actualização dos motores diesel de 2.0 litros e também já se mostrou favorável à alteração dos motores de 1.6 litros. Também estão a ser desenvolvidos esforços para reparar os motores de 1.2.

 

Matthias Müller, nomeado a 25 de Setembro como CEO da Volkswagen, acrescentou que "para 90% dos veículos do grupo na Europa as soluções estão confirmadas. O custo da transformação é técnica, física e financeiramente sustentável".

 

As vendas europeias do grupo alemão caíram 0,8% no último mês. Segundo o The Guardian, as repercussões do escândalo vão ser mais aparentes nos dados referentes ao mês de Novembro, já que as entregas dos veículos ocorrem várias semanas depois da compra.

 

Matthias Müller informou ainda que serão necessários meses para conhecer todas as conclusões da investigação interna que está em curso. O grupo deu até ao final de Novembro para que os funcionários possam, de forma anónima, prestar mais informações.

 

Entretanto, os reguladores americanos aceitaram o pedido da fabricante automóvel para rever o "software" instalado em 85 mil carros a gasóleo no país. Os mesmos representam um novo desenvolvimento face aos 482 mil carros inicialmente contabilizados. Estão em causa motores de 3.0 litros das marcas Audi e Porsche.

Sendo aprovada, só a correcção destes 85 mil carros deverá custar cerca de 50 milhões de euros, escreve a Bloomberg.

(Notícia actualizada às 12:10)

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