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Direita só deve apoiar candidato a Belém depois das legislativas

O acordo de coligação rubricado pelo PSD e CDS confirma que os “presidenciáveis” daquele espaço político terão de aguardar até Outubro pelo apoio oficial e define também as regras para as listas conjuntas.

Paulo Duarte
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O acordo de coligação assinado este sábado, 16 de Maio, por Pedro Passos Coelho e Paulo Portas inclui "o necessário diálogo para que, depois das eleições legislativas, [apoiem] um candidato presidencial, frisando que "as eleições presidenciais implicam decisões de vontade individual que não se esgotam nem dependem unicamente da esfera partidária". Será então "preferencialmente" após as legislativas que será apoiado um candidato em comum.
 
Além de indicarem aos candidatos do espaço da direita que só depois de Outubro poderão contar com o apoio explícito dos dois partidos, a aliança entre PSD e CDS estabelece também que as listas eleitorais conjuntas serão baseadas na representação, "em cada círculo eleitoral", que os dois partidos obtiveram nas eleições legislativas de Junho de 2011. E prometem também incluir "figuras independentes" nessas listas.
 
A assinatura oficial dos dois parceiros de coligação, após a ratificação dos respectivos conselhos nacionais, antecedeu o primeiro jantar-comício da direita, tendo em vista as eleições legislativas que Cavaco Silva já sinalizou que marcará apenas para Outubro. No documento, os partidos reconhecem que têm "identidades diferentes e continuarão a honrar a sua história e a sua singularidade", preservando este acordo a "autonomia" dos partidos subscritores.
 
"Mas PSD e CDS têm experiência de Governo, cultura de compromisso e capacidade de entendimento. Essa mais-valia não existe noutros sectores políticos. (…) Damos a garantia que outros não podem dar: as nossas propostas são viáveis porque colocam Portugal sem défice excessivo e reduzem a dívida, cumprindo os nossos compromissos na União Europeia", lê-se no acordo.
 
Na linha do que foram os discursos que se seguiram de Passos Coelho e também de Paulo Portas, os dois partidos comprometem-se a "evitar o risco de Portugal desperdiçar o caminho feito e regressar a políticas erradas e ilusões perigosas". E em jeito de justificação para este movimento pré-eleitoral, sustentaram que "os [seus] eleitores não [lhes perdoariam] se não [fossem] capazes de colocar Portugal primeiro".
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