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Paulo Portas: “Numa palavra: missão cumprida”

No primeiro jantar-comício da coligação para as legislativas, o líder do CDS-PP prometeu adoptar na campanha a “atitude de humildade” que os socialistas “nunca [tiveram] para reconhecer os gravíssimos erros” que levaram à chamada da troika.

Paulo Duarte
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O presidente do CDS-PP explicou este sábado, 16 de Maio, que assinou um acordo de coligação pré-eleitoral com o PSD porque "os interesses nacionais devem prevalecer sobre os interesses, também legítimos, dos partidos" e que "Portugal e os portugueses" são "a razão acima de todas as outras" que fundamentou esta decisão.
 
No início do jantar em que assinaram o acordo de coligação anunciado a 25 de Abril, agora já ratificado pelos respectivos Conselhos Nacionais, Paulo Portas antecipou o período eleitoral que agora se inicia, sugerindo que "esperança pode ser o lema da campanha, humildade deve ser a atitude e abrangência deve ser o objectivo" para chamar mais gente. Dirigindo-se ao parceiro de governo como "caro Pedro", detalhou que "[estão] juntos porque [têm] uma história para contar".
 
Depois das últimas semanas marcadas pelo polémico episódio da demissão "irrevogável" por SMS no Verão de 2013, segundo contou em livro o próprio parceiro de coligação, este sábado em Guimarães, Portas fez questão de sublinhar que "esta história é verdadeira e, por isso, é poderosa. "Estamos juntos porque Portugal precisa e Portugal merece", concluiu.
 
Os primeiros argumentos do vice-primeiro-ministro para o voto na coligação, que irá repetir até à ida às urnas em Outubro, foram a estabilização financeira, a ligeira retoma económica e, sobretudo, a "saída limpa" concretizada há um ano. "O anterior governo entregou-nos aos credores e o PS nunca teve a humildade de reconhecer os gravíssimos erros que cometeu. PSD e CDS não criaram o problema, mas receberam do povo o mandato mais difícil: resolver o problema", apontou.
 
"Estamos reconhecidos ao povo português, que fez esforços notáveis pelo bem comum. Há quatro anos ninguém dizia que Portugal conseguia dar a volta numa legislatura. A verdade é que não pedimos nem mais tempo nem mais dinheiro à troika. Tivemos uma saída limpa e ninguém nos impôs um programa cautelar. Numa palavra: missão cumprida!", frisou Paulo Portas.
 
Criticando "os que prometem um mundo de ilusões e prometem empregos que nunca criaram" e que "vendem ilusões que rapidamente se transformam em facturas", numa referência implícita ao PS, o líder do CDS-PP argumentou que "as finanças estão melhores e a economia está a melhorar cada vez mais" e que, portanto, "não há necessidade de voltar à casa de partida".

 

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