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PSD/CDS: Programa de Estabilidade será base para programa eleitoral, mas terá “contributos”

O programa eleitoral com que PSD e CDS se vão apresentar às eleições legislativas vai basear-se nos documentos que o Governo enviou para Bruxelas, que apontam para a eliminação da sobretaxa apenas em 2019. Mas não só: os partidos e a sociedade vão dar “contributos”.

Miguel Baltazar
25 de Abril de 2015 às 21:33
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Devolução dos salários na Função Pública ao ritmo de 20% ao ano, eliminação da sobretaxa de IRS ao ritmo de 0,875% e um corte de 600 milhões de euros nas pensões. Estes são alguns dos principais pontos do cenário que o Governo prevê cumprir até 2019 e serão estas as promessas a incluir no programa eleitoral para a aliança entre PSD e CDS até às eleições. Mas os partidos e a sociedade civil podem dar "contributos". Resta saber se esses contributos poderão alterar as principais medidas.

 

Se o acordo assinado entre Passos e Portas "merecer aprovação" dos partidos, como ambos esperam, "a nossa prioridade será apresentar aos portugueses um programa orientado para o futuro, realista nas suas propostas, reformador na sua atitude e solidário nos seus objectivos", lê-se na declaração conjunta assinada por ambos este sábado, em Lisboa.

 

"Esse programa reflectirá naturalmente os compromisso assumidos no Programa de Estabilidade e no Plano Nacional de Reformas mas deverá beneficiar ainda de contributos das equipas dos dois partidos", bem como de "uma abordagem aberta e participada com a sociedade civil e as suas instituições". Resta perceber que papel ficará reservado ao gabinete de estudos do PSD, que tem estado a preparar o programa eleitoral do partido.

 

Passos Coelho e Paulo Portas vão submeter o acordo de coligação na próxima semana aos órgãos do partido.

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