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Ao minuto16.08.2024

Europa regista maior ganho semanal desde maio. Bayer dispara 10%

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta sexta-feira.

Brendan Mcdermid/Reuters
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16.08.2024

Europa regista maior ganho semanal desde maio. Bayer dispara 10%

Os principais índices europeus subiram na sexta-feira, tendo registado o maior ganho semanal desde maio, com os dados positivos sobre a saúde da economia norte-americana a contagiarem os investidores e mercados europeus. 

O índice de referência para o continente europeu, Stoxx 600, valorizou 0,31%, para os 511,45 pontos. O índice Stoxx 600 Technology - sub-índice do Stoxx 600 - subiu nas cinco sessões desta semana e registou o seu melhor desempenho semanal em dois meses, apresentando uma boa perspetiva para as tecnológicas. 

 

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o italiano FTSE MIB avançou 2,20%, o espanhol IBEX 35 subiu 0,59%, o alemão DAX somou 0,77%, enquanto o francês CAC-40 registou ganhos de 0,35%.

A destoar do cenário de ganhos esteve o holandês AEX, que cedeu uns modestos 0,02%, enquanto o britânico FTSE 100 desvalorizou 0,43%. 

Quanto aos setores, o retalho foi aquele que mais valorizou, ao ter subido 1,14%, enquanto o automóvel ganhou 1,06%. O imobiliário apresentou a maior queda, ao desvalorizar 0,41%. 

Entre os principais movimentos de mercado destaca-se a Bayer. As ações da empresa subiram 10,73% esta sexta-feira. A farmacêutica alemã afirmou que venceu um dos processos sobre as alegações de que a exposição ao seu popular herbicida, o Roundup, poderia causar cancro.  

16.08.2024

Juros agravam-se na Zona Euro. Alemanha é exceção

Esta sexta-feira assistiu-se a um agravamento dos juros das dívidas soberanas na Zona Euro praticamente em toda a linha, à exceção da Alemanha. Num dia em que os mercados do continente europeu encerraram em terreno positivo, os investidores parecem estar menos avessos ao risco. 

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, subiram 1,4 pontos base, para 2,863%, enquanto a rendibilidade da dívida espanhola aumentou 0,7 pontos para 3,085%. A rendibilidade da dívida italiana também cresceu, aumentando 0,8 pontos para 3,630%. Ao mesmo tempo, a rendibilidade da dívida francesa subiu 0,2 pontos para 2,974%. 

Já os juros das "bunds" alemãs - de referência para a região - cederam 0,6 pontos base para 2,244%. 

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, com maturidade a dez anos, registaram um agravamento em um ponto base para 3,924%. 

16.08.2024

Petróleo cai mais de 2%. Dados económicos chineses preocupam "traders"

Os preços do petróleo registam quedas significativas, no final de uma semana turbulenta, com os "traders" a continuarem a pesar o impacto de um abrandamento da procura na China e um possível ataque do Irão a Israel. 

Neste momento, o West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – cai 2,44%, para os 76,25 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – recua 2,05%, para os 79,38 dólares por barril. 

Enquanto os dados desta semana sobre a inflação nos EUA apresentaram uma perspetiva mais positiva sobre a economia do país, os dados do principal importador mundial de "ouro negro", a China, somaram-se às preocupações.

 

O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, disse numa sessão plenária do Conselho de Ministros, esta sexta-feira, que devem ser feitos grandes esforços para impulsionar a economia e que o país se vai concentrar no estímulo ao consumo, de acordo com a imprensa estatal. 

Os dados divulgados na quinta-feira mostraram que a economia chinesa perdeu força em julho, com os preços das casas novas a caírem ao ritmo mais rápido dos últimos nove anos, a produção industrial a abrandar e o desemprego a aumentar. 

As refinarias chinesas também baixaram drasticamente as taxas de processamento de crude no mês passado, devido à fraca procura de combustível no país. 

Quanto ao aumento das tensões geopolíticas, arrancou na passada quinta-feira uma nova ronda de negociações, com o objetivo de garantir um cessar-fogo na guerra no Médio Oriente. 

"A recuperação significativa dos preços no mercado petrolífero perdeu o fôlego nos últimos dias", afirmaram numa nota à Bloomberg os analistas do Commerzbank AG. "Por um lado, o temido ataque de retaliação do Irão não se concretizou até agora, o que provavelmente favoreceu uma fixação parcial do preço do prémio de risco." 

16.08.2024

Dólar em queda. Libra ganha à boleia de novos dados da economia britânica

O dólar está a acompanhar a descida das "yields" da dívida norte-americana e a desvalorizar face às principais divisas rivais. A possibilidade, cada vez mais forte, de um corte de juros pela Reserva Federal em setembro tem estado esta sexta-feira a pressionar a "nota verde".

O dólar segue assim a recuar 0,14% para 0,9101 dólares e a descer 0,7% para 148,24 ienes. Já o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda norte-americana face a 10 divisas rivais - recua 0,19% para 102,782 dólares.

Apesar da valorização, a moeda nipónica segue a caminho de uma queda semanal - a maior desde junho -, com os receios de uma recessão nos Estados Unidos a ficarem para trás e a reduzirem o apelo da moeda como ativo-refúgio.

Também a libra segue em destaque e tocou máximos de três semanas face à moeda norte-americana e de duas semanas contra o euro, à boleia de novos dados das vendas a retalho no Reino Unido, que estão a contribuir para o sentimento positivo de robustez da economia britânica. A valorização da libra segue ainda a acompanhar a recuperação dos principais índices acionistas do país.

A divisa britânica soma 0,24% para 1,2886 dólares e 0,1% para 1,1727 euros.

16.08.2024

Wall Street interrompe série de ganhos. Pfizer e BioNTech desvalorizam

Os lucros do JPMorgan, Wells Fargo e Citigroup subiram 35%, 60% e 2%, respetivamente, no terceiro trimestre.

Wall Street está a perder ímpeto no final de uma semana forte, com os principais índices a abrirem no vermelho. Depois de terem sido conhecidos números dececionantes do mercado imobiliário, os investidores aguardam agora pelos dados sobre o sentimento dos consumidores dos EUA. 

O S&P 500 recua 0,23% para 5.530,43 pontos, enquanto o Dow Jones cede 0,08% para 40.531,97 pontos. Já o Nasdaq Composite segue a perder 0,34% para 17.534,30 pontos. 

A construção de casas novas nos EUA caiu em julho para o nível mais baixo desde o rescaldo da pandemia. "O investimento residencial para o terceiro trimestre está a ter um início muito lento - e provavelmente não contribuirá para o crescimento do PIB neste trimestre", disse à Bloomberg Jeff Roach, da LPL Financial.

O analista referiu ainda que "os preços da habitação irão provavelmente manter-se elevados apesar de um abrandamento económico mais amplo. No entanto, esperamos que as taxas de hipoteca caiam ao longo deste ano, à medida que Reserva Federal norte-americana (Fed) começa a cortar as taxas". 

Entre as principais movimentações de mercado, a Pfizer e a BioNTech, que estão a desenvolver em conjunto uma vacina combinada contra a Covid e a gripe, falharam um dos seus objetivos numa fase final de ensaios. As ações da Pfizer cedem neste momento 1,25%, enquanto as da BioNTech desvalorizam 2,96%. 

Quanto às "big tech", a Nvidia recua 0,41%, a Apple desvaloriza 0,12%, e a Microsoft cede 0,23%. Já a Meta perde 1,06%, enquanto a Amazon recua 0,38%. A Alphabet, única a registar ganhos, valoriza 0,80%.  

16.08.2024

Euribor sobe a três e 12 meses e cai a 6 meses para mínimo de ano e meio

A taxa Euribor subiu hoje a três e a 12 meses, face a quinta-feira, mas desceu a seis meses para um mínimo de um ano e meio.

Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que subiu para 3,560%, continuou acima da taxa a seis meses (3,367%) e da taxa a 12 meses (3,139%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, baixou hoje para 3,367%, menos 0,008 pontos, um mínimo desde 11 de abril de 2023, depois de ter atingido 4,143% em 18 de outubro, um máximo desde novembro de 2008.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a junho apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 37,5% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 33,7% e 25,7%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, subiu hoje, para 3,139%, mais 0,022 pontos, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.

A Euribor a três meses subiu para 3,560%, mais 0,011 pontos, depois de ter atingido 4,002%, um máximo desde novembro de 2008.

Em 18 de julho, o BCE manteve as taxas de juro diretoras e a presidente do BCE, Christine Lagarde, não esclareceu o que vai acontecer na próxima reunião em 12 de setembro, ao afirmar que tudo depende dos dados que, entretanto, forem sendo conhecidos.

Na reunião anterior, em junho, o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

A média da Euribor em julho voltou a descer a três, a seis e a 12 meses, mas mais acentuadamente no prazo mais longo, tendo baixado 0,040 pontos para 3,685% a três meses (contra 3,725% em junho), 0,071 pontos para 3,644% a seis meses (contra 3,715%) e 0,124 pontos para 3,526% a 12 meses (contra 3,650%).

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

16.08.2024

Europa em alta após "susto" de recessão económica nos EUA

Os pequenos acionistas apelam a mudanças fiscais que podem mesmo tornar a bolsa nacional mais atrativa.

As ações europeias sobem pela quarta sessão consecutiva esta sexta-feira, com o sentimento otimista de risco a prevalecer nos mercados de todo o mundo, após os dados de vendas no retalho nos EUA terem sido mais altos do que o esperado pelos analistas. Esta subida parece estar a contigiar as ações europeias.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, soma 0,30% para 511,53 pontos, e estava a caminho da melhor semana desde 6 de maio, com os setores do automóvel e do retalho a registarem as maiores subidas, em 1,50% e 1,05%, respetivamente. O "benchmark" europeu tem recuperado desde a queda de início de agosto, quando dados da economia do lado de lá do Atlântico fizeram com que o mercado temesse uma recessão económica. Agora, as preocupações dos investidores parecem estar aliviadas.

O setor automobilístico subiu 1,3% impulsionado pelos ganhos da Ferrari que escalou 2,7%. Também a Stellantis ganhou 3% apesar da construtora ter sido processada por acionistas nos EUA, que afirmaram que a empresa cometeu fraude ao esconder o aumento dos "stocks", entre outras fraquezas da empresa. 

Destaque ainda para a Bayer que sobe 9% depois de vencer a luta legal para limitar a responsabilidade por alegações de que o herbicida da farmacêutica, o Roundup, poderá causar cancro.

Também a UBS ganha 1,3% depois de anunciar que irá liquidar um fundo imobiliário de dois mil milhões de dólares que adquiriu aquando da compra do Credit Suisse.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax valoriza 0,74%, o francês CAC-40 avança 0,28%, o italiano FTSEMIB escala 2,16%, o espanhol IBEX 35 soma 0,45%. Já a perder segue o britânico FTSE 100, que cai 0,44% e, em Amesterdão, o AEX regista um decréscimo de 0,07%.

16.08.2024

Juros da dívida dos países da Zona Euro aliviam

Numa altura em que o otimismo reina nos principais mercados financeiros, depois de dados robustos nos Estados Unidos terem afastado receios de uma recessão, os investidores também mostram mais apetite pelas dívidas soberanas, levando os juros a cair.

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, subtraem 0,3 pontos base, para 2,854%, enquanto em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento recua 0,9 pontos, para 3,076%.

Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa cai 1 ponto base, para 2,970%. Já os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, alivia 0,5 pontos, para 2,252%.

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, cedem 0,9 pontos base para 3,912%

16.08.2024

Ouro em alta. Investidores aguardam discurso de Powell

O preço spot do metal precioso atingiu ontem 2.100,8 dólares por onça no mercado londrino.

Os preços do ouro seguem a negociar em terreno positivo e caminham para um ganho semanal, numa altura em que se sente o otimismo em relação a um corte das taxas de juro dos EUA, ao mesmo tempo que os investidores aguardam o discurso do presidente do Reserva Federal, Jerome Powell, previsto para a próxima semana, em busca de pistas sobre o tamanho da próxima descida dos juros.

O metal amarelo sobe 0,25% para 2.462,91 dólares por onça.

"A previsão otimista para o ouro permanece intacta, dada a trajetória mais flexível esperada para as taxas de juro. O metal precioso ainda está pronto para uma corrida para os 2.500 dólares por onça", afirmou à Reuters Tim Waterer, analista da KCM Trade.

A ata da reunião de política monetária de julho da Fed deverá ser divulgada na próxima quarta-feira, 21 de agosto, e Powell falará dois dias depois sobre as perspectivas económicas do país. Até lá, os investidores estarão atentos a novos dados da economia norte-americana.

16.08.2024

Dólar mais fraco face a principais divisas

Entre 14 e 21 de maio o índice do dólar cedeu 0,14%, à boleia dos “short-sellers”.

O euro está a negociar em alta em relação ao dólar, numa altura em que os investidores esperam um corte de 25 pontos base nas taxas de juro pela Reserva Federal dos EUA no próximo mês.

Esta semana ficou marcada pelo alívio do mercado em relação à hipótese de os EUA estarem a caminhar para uma recessão económica já que os dados do setor do retalho e dos pedidos de subsídios de desemprego foram mais robustos do que o que se esperava.

Assim, a moeda única sobe 0,15% para 1,0898 dólares. O dólar segue a perder face a praticamente todas as principais concorrentes, com o índice a recuar 0,12% a esta hora, após uma alta de 0,41% durante a noite, a maior desde 18 de julho.

Também face ao iene, a divisa norte-americana cede 0,35% para 148,7500 ienes. Moedas sensíveis ao risco, como a libra, permaneceram firmes, já que a melhoria das previsões económicas estimulou uma recuperação nas ações. Face à libra, o dólar cai 0,25% para 0,7760 libras.

16.08.2024

Ásia faz a festa à boleia dos dados dos EUA

As bolsas asiáticas terminaram a sessão desta sexta-feira em alta, à boleia do sentimento positivo vivido nos mercados norte-americanos. Os mais recentes dados alimentaram a esperança de que os EUA irão conseguir evitar uma recessão económica.

O cabeça de cartaz foi o mercado acionista japonês. O índice Nikkei escalou 3,64%, tendo superado a fasquia dos 38 mil pontos, pela primeira vez desde 1 de agosto. No acumulado da semana o ganho foi de 8,67%, a maior subida desde abril de 2020.

Por sua vez, o Topix ganhou 2,99%, tendo no acumulado da semana crescido 7,86%, a melhor semana desde 2020. Pela Coreia do Sul, o Kospi cresceu 1,99%.

Os investidores foram animados pelos dados vindos dos EUA. As vendas a retalho cresceram 1% em julho, tendo ficado acima do esperado. Os pedidos semanais de desemprego também caíram, de acordo com os indicadores revelados quinta-feira. 

"Os dados sólidos sobre as vendas a retalho e os pedidos de subsídio de desemprego são um lembrete de que o céu não está a cair sobre a economia dos EUA", escreveu na quinta-feira a economista-chefe da Wolfe Research, Stephanie Roth, citada pela CNBC.

Olhando para estes números, a especialista considera que "o ímpeto económico arrefeceu", no entanto, não parece que os EUA estejam a "caminhar para uma recessão iminente". 

16.08.2024

Petróleo em baixa mas a caminho de ganho semanal

O petróleo está a negociar com perdas na manhã desta segunda-feira. 

O West Texas Intermediate (WTI), referência no mercado norte-americano, agrava 0,54%, para 77,74 dólares por barril. Já o Brent, usado pelo continente europeu, cai 0,38%, para os 80,73 dólares por barril.

Ainda assim, ambos os indicadores prometem terminar a semana com saldo positivo.

O agudizar do conflito no Médio Oriente, com a ameaça de uma ofensiva do Islão sobre Israel, juntamente com dados económicos norte-americanos robustos deram força ao crude e apaziguaram, assim, os receios relativos a um afrouxar da procura por parte da China.

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