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Passos Coelho assume que o objectivo da coligação com o CDS é chegar à maioria absoluta

O primeiro-ministro assumiu que o objectivo da coligação pré-eleitoral acordada com Paulo Portas passa por “ter uma maioria no Parlamento”, até porque “a preocupação é a de poder conferir a estabilidade suficiente” ao país.

Miguel Baltazar
27 de Abril de 2015 às 20:39
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O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho assumiu esta segunda-feira, 27 de Abril, que o objectivo da coligação pré-eleitoral, anunciada no passado sábado, "é o de ter uma maioria no Parlamento".

 

Ainda à espera de formalização pelos partidos, Passos Coelho explicou que a intenção de formar uma coligação entre o PSD e o CDS, tendo em vista as próximas legislativas, se deve à convicção partilhada com o vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, de que "devíamos assumir publicamente esse compromisso".

 

No entanto, apesar de o DN ter noticiado que na reunião do Conselho Nacional do PSD, realizada a 14 de Abril, Passos Coelho teria dito que "se conseguirmos governar sozinhos ainda melhor", desta feita o presidente do PSD negou tais palavras. Pelo contrário, garantiu ter apenas dito que "todos os partidos, podendo aspirar a uma maioria sozinhos, não deixam de ter essa vontade".  

 

Depois de um evento da Fundação EDP relativo ao Programa EDP Solidária, o governante explicou a opção pela proposta conjunta de formalização de uma coligação pré-eleitoral, a primeira em 36 anos, porque "parecerá muito mais plausível para os eleitores".

 

Isto porque, pegando na experiência decorrente dos últimos quatro anos de governação, salienta que "quando dois partidos conseguiram pôr as suas diferenças de lado", então "é muito compreensível que [os mesmos partidos] possam evidenciar essa maturidade, pondo de lado os egoísmos partidários".

 

O primeiro-ministro voltou também a defender o trabalho feito pelo actual Executivo, motivo que, no seu entender, deveria conferir uma maioria parlamentar ao PSD e ao CDS nas próximas legislativas. Depois de um mandato de quatro anos em que a actual maioria conseguiu "libertar" o país, Passos insistiu na necessidade de "uma maioria que possa permitir governar em estabilidade".

 

Em relação à escolha do feriado do 25 de Abri como o dia do anúncio da coligação pré-eleitoral entre o CDS e o PSD, decisão que fez correr críticas quanto à oportunidade e eventual usurpação de um dia que deveria ser para a estrita celebração da liberdade, Passos concedeu apenas que "foi uma oportunidade muito feliz" para apresentar a estratégia de "libertação de Portugal". 

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