Como habitual, os bancos dão o pontapé de saída da "earnings season" nos EUA, desta feita referente ao segundo trimestre do ano. Na sexta-feira foi a vez do Wells Fargo, JPMorgan e Citigroup e esta segunda-feira são conhecidas as contas do Goldman Sachs. Na terça-feira são conhecidos os resultados do Bank of America e do Morgan Stanley. Também a BlackRock, a maior gestora de ativos do mundo, divulga as contas dos últimos três meses.

Numa altura em que os "traders" aumentam as expectativas de que a Reserva Federal possa cortar juros em setembro, o presidente da Fed, Jerome Powell, vai estar num painel no Economic Club of Washington e os investidores vão procurar pistas sobre o futuro da política monetária.

O Banco de Portugal divulga o terceiro inquérito do ano aos bancos sobre o mercado de crédito, cujo objetivo é obter informação qualitativa sobre a oferta e a procura de empréstimos a empresas e a particulares.

Com a economia norte-americana sob o olhar atento dos analistas, em particular depois de os números da inflação de junho nos Estados Unidos terem evidenciado um abrandamento, são conhecidos os números das vendas a retalho do lado de lá do Atlântico.

A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública - IGCP tem agendado para esta quarta-feira um leilão de bilhetes do Tesouro (BT) a quatro meses. Na última emissão de BT, a três e 11 meses, a República angariou 1.500 milhões de euros e os juros das duas linhas ficaram acima dos 3,5%.

A empresa de telecomunicações vai dar o pontapé de saída entre as cotadas do principal índice nacional que apresentam as contas referentes aos meses entre abril e junho.

Depois de ter cortado juros, em 25 pontos base, pela primeira vez desde setembro de 2019, este é um cenário possível, mas não realista. Os analistas estimam que o banco central opte por manter as taxas diretoras inalteradas e que Christine Lagarde, presidente do BCE, não dê qualquer pista sobre o futuro.

#A gigante do "streaming" apresenta as contas do primeiro trimestre e, de acordo com o "guidance", as receitas deverão registar o maior crescimento em mais de dois anos. As ações da empresa seguem a cerca 7% de máximos históricos. Será que é desta?

A DBRS Morningstar emite uma avaliação sobre a dívida portuguesa. Da última vez que se pronunciou manteve o "rating" de Portugal em A, o que corresponde ao sexto nível mais elevado da escala de classificações, mas alertou para os riscos de atraso na implementação do PRR.

As taxas de juro do crédito à habitação têm vindo a descer este ano. Na sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística divulga as taxas de juro implícitas do crédito da casas que deverá manter a tendência descendente.