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Governo avança com compra de terrenos por 4,7 milhões para constuir Hospital de Lisboa Oriental
Luís Montenegro deu luz verde à compra de cinco parcelas de terreno com uma área total de 28 000 m2 para a construção do futuro Hospital de Lisboa Oriental, previsto abrir portas em 2027.
O Governo aprovou a compra de cinco parcelas de terreno para avançar com a construção do futuro Hospital de Lisboa Oriental. A informação foi publicada esta sexta-feira em Diário da República.
Em causa estão terrenos com a área total de 28 000 m2, pertencentes ao Município de Lisboa, situados nas Rua Eng.º Ferreira Dia e Avenida Dr. Augusto Castro, e avaliados em 4,7 milhões deuros pela Estamo - Participações Imobiliárias, empresa estatal do universo Parpública.
O encargo com a aquisição, que "dispensa a consulta ao mercado", será suportado "por verbas inscritas ou a inscrever no Capítulo 60 - "Despesas excecionais" gerido pela Direção-Geral do Tesouro e Finanças, a transferir para a entidade que venha a celebrar o contrato em representação do Estado", lê-se no despacho assinado pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro.
O Hospital de Lisboa Oriental terá um total de 875 camas e vai ser construído numa área de 180 mil metros quadrados na zona de Marvila. Irá substituir seis unidades de saúde do centro da cidade de Lisboa, como o São José, Santa Marta, Santo António dos Capuchos, Dona Estefânia, Curry Cabral e Maternidade Alfredo da Costa.
Considerado prioritário desde 2008, quando foi lançado o primeiro concurso - entretanto anulado -, o Hospital de Lisboa Oriental conheceu sucessivos atrasos. Está previsto abrir as portas em 2027, sendo o prazo estimado para a sua construção de três anos.
Como o Negócios noticiou recentemente, o Tribunal de Contas (TdC) já deu visto prévio ao contrato ganho pelo consórcio da Mota-Engi, em regime de parceria público-privada, para a construção e manutenção por 30 anos do futuro Hospital Lisboa Oriental.