Notícia
Kamala Harris promete construir "economia de oportunidades"
"A minha principal prioridade é reduzir os elevados custos onde é mais importante, no preço dos alimentos", vincou a vice-presidente, na primeira apresentação da política económica.
16 de Agosto de 2024 às 21:29
A candidata democrata à presidência norte-americana, Kamala Harris, apresentou esta sexta-feira as linhas gerais de um plano para criar uma "economia de oportunidades" nos Estados Unidos, lutando por reduzir os preços dos alimentos e processando empresas que os inflacionem.
"Quero falar sobre construir aquilo a que se chama a economia de oportunidades", explicou a candidata presidencial e atual vice-presidente norte-americana, num evento eleitoral em Raleigh (Carolina do Norte), onde afirmou que há produtores e empresas do setor alimentar que não "cumprem as normas" e que, se for eleita Presidente, os perseguirá judicialmente.
"A minha principal prioridade é reduzir os elevados custos onde é mais importante, no preço dos alimentos", vincou a vice-presidente, na primeira apresentação da política económica que executará se for eleita para a Casa Branca nas presidenciais de 05 de novembro.
Harris sustentou que há empresas "oportunistas" no setor alimentar que estão a inflacionar artificialmente os preços e que aquelas que não cumprem a legislação "devem ser responsabilizadas".
Segundo a vice-presidente norte-americana, as grandes empresas do país estão a obter lucros recorde e "enquanto algumas cadeias de supermercados transferem as poupanças nos custos para o consumidor, outras não o fazem".
O seu plano, caso derrote o candidato republicano, o ex-presidente Donald Trump (2017-2021), e assuma o poder, centra-se também no setor imobiliário.
"Como Presidente, trabalharei em parceria com o setor para construir as habitações necessárias, tanto para comprar como para arrendar. Até ao final do meu primeiro mandato, vamos acabar com a falta de habitação nos Estados Unidos, construindo três milhões de novas casas e casas para arrendamento", afirmou.
A candidata democrata recordou o esforço que a sua família teve de fazer para conseguir ter a sua própria casa: "A minha mãe poupou durante uma década para comprar uma casa. Eu era adolescente quando esse dia finalmente chegou (...) Quando for eleita, tornarei uma prioridade a redução dos preços e o aumento da segurança económica para todos os norte-americanos".
O seu plano para a economia aponta igualmente para a redução dos impostos, pretendendo recuperar ajudas fiscais para quem tem filhos, proporcionar até 6.000 dólares (5.443 euros) de alívio fiscal para as famílias de baixo e médio rendimento durante o primeiro ano de vida dos filhos e reduzir os impostos em até 1.500 dólares (1.360 euros) para os trabalhadores essenciais que não podem ficar a cuidar de um filho em casa.
Tem também como objetivo poupar aos norte-americanos cerca de 700 dólares (635 euros) anuais nos pagamentos dos seus seguros de saúde.
"Comparem o meu plano com o que Trump quer fazer. Ele planeia oferecer aos multimilionários enormes reduções de impostos ano após ano (...) Para sabermos com quem alguém se preocupa, temos de ver por quem luta. Donald Trump luta pelos multimilionários e pelas grandes empresas. Eu vou lutar para devolver dinheiro aos norte-americanos trabalhadores e de classe média", concluiu.
O plano que guiará os eventuais primeiros 100 dias de Kamala Harris no poder já foi alvo de críticas dos republicanos, que o classificaram como comunista.
A economia é um tema fundamental para os eleitores e, de acordo com uma sondagem divulgada na semana passada pelas estações televisivas NPR e PBS, os norte-americanos confiam mais em Trump do que em Harris para gerir a economia.
No entanto, em termos gerais, a vice-presidente continua na liderança: a média das sondagens realizadas pelo portal da Internet FiveThirtyEight indica que ela tem 46,3% das intenções de voto, mais 2,6 pontos percentuais que o ex-presidente Trump.
"Quero falar sobre construir aquilo a que se chama a economia de oportunidades", explicou a candidata presidencial e atual vice-presidente norte-americana, num evento eleitoral em Raleigh (Carolina do Norte), onde afirmou que há produtores e empresas do setor alimentar que não "cumprem as normas" e que, se for eleita Presidente, os perseguirá judicialmente.
Harris sustentou que há empresas "oportunistas" no setor alimentar que estão a inflacionar artificialmente os preços e que aquelas que não cumprem a legislação "devem ser responsabilizadas".
Segundo a vice-presidente norte-americana, as grandes empresas do país estão a obter lucros recorde e "enquanto algumas cadeias de supermercados transferem as poupanças nos custos para o consumidor, outras não o fazem".
O seu plano, caso derrote o candidato republicano, o ex-presidente Donald Trump (2017-2021), e assuma o poder, centra-se também no setor imobiliário.
"Como Presidente, trabalharei em parceria com o setor para construir as habitações necessárias, tanto para comprar como para arrendar. Até ao final do meu primeiro mandato, vamos acabar com a falta de habitação nos Estados Unidos, construindo três milhões de novas casas e casas para arrendamento", afirmou.
A candidata democrata recordou o esforço que a sua família teve de fazer para conseguir ter a sua própria casa: "A minha mãe poupou durante uma década para comprar uma casa. Eu era adolescente quando esse dia finalmente chegou (...) Quando for eleita, tornarei uma prioridade a redução dos preços e o aumento da segurança económica para todos os norte-americanos".
O seu plano para a economia aponta igualmente para a redução dos impostos, pretendendo recuperar ajudas fiscais para quem tem filhos, proporcionar até 6.000 dólares (5.443 euros) de alívio fiscal para as famílias de baixo e médio rendimento durante o primeiro ano de vida dos filhos e reduzir os impostos em até 1.500 dólares (1.360 euros) para os trabalhadores essenciais que não podem ficar a cuidar de um filho em casa.
Tem também como objetivo poupar aos norte-americanos cerca de 700 dólares (635 euros) anuais nos pagamentos dos seus seguros de saúde.
"Comparem o meu plano com o que Trump quer fazer. Ele planeia oferecer aos multimilionários enormes reduções de impostos ano após ano (...) Para sabermos com quem alguém se preocupa, temos de ver por quem luta. Donald Trump luta pelos multimilionários e pelas grandes empresas. Eu vou lutar para devolver dinheiro aos norte-americanos trabalhadores e de classe média", concluiu.
O plano que guiará os eventuais primeiros 100 dias de Kamala Harris no poder já foi alvo de críticas dos republicanos, que o classificaram como comunista.
A economia é um tema fundamental para os eleitores e, de acordo com uma sondagem divulgada na semana passada pelas estações televisivas NPR e PBS, os norte-americanos confiam mais em Trump do que em Harris para gerir a economia.
No entanto, em termos gerais, a vice-presidente continua na liderança: a média das sondagens realizadas pelo portal da Internet FiveThirtyEight indica que ela tem 46,3% das intenções de voto, mais 2,6 pontos percentuais que o ex-presidente Trump.