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Passos Coelho: "Nunca enquanto fui deputado recebi qualquer valor da empresa Tecnoforma"

O primeiro-ministro garante que enquanto desempenhou funções "em exclusividade" como deputado não recebeu qualquer quantia da Tecnoforma. Passos Coelho admite ter recebido despesas de representação relacionadas com o Centro Português para a Cooperação.

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26 de Setembro de 2014 às 10:21
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Passos Coelho garantiu esta manhã que nunca recebeu qualquer remuneração da Tecnoforma, tendo apenas submetido despesas relativas a almoços e a viagens. O primeiro-ministro garantiu ainda que o despacho de arquivamento da investigação dos alegados pagamentos da Tecnoforma conclui que a documentação da empresa o iliba.

 

"De tais documentos não se retira qualquer elemento que permita suspeitar da ocorrência de quaisquer outros actos" e "em todos os elementos solicitados à empresa em causa não se encontra nada que suporte a denúncia realizada", sublinhou o primeiro-ministro.

 

Passos Coelho explicou depois a sua relação com a Tecnoforma. "Colaborei com a empresa Tecnoforma durante vários anos, depois de ser deputado e depois de 2001. Tenho registo dos recibos que passei", sublinhou o primeiro-ministro. "Nunca enquanto fui deputado recebi qualquer valor da empresa Tecnoforma", afiançou.

 

"Mas gostaria de acrescentar, porque muitas vezes as questões de natureza formal ou semântica podem não responder cabalmente a todas as questões, é verdade que fui presidente do conselho de fundadores de uma organização não governamental que era participada por dois senhores que eram administradores dessa empresa, e integravam a direcção da ONG".

 

Passos garante que só recebeu o reembolso de despesas

 

"Durante todo esse período, e durante o tempo que desenvolvi actividades que não considero nem considerei incompatíveis com a minha função de deputado em exclusividade, nem sequer dignas de conflito de interesses com o Estado português, nesse período posso ter apresentado despesas de representação, de almoços que possa ter realizado, de deslocações que realizei nesse período, a Bruxelas, a Cabo Verde, também em território nacional", explicou Passos Coelho.

 

"Estive a compulsar a minha informação e tenho a certeza que sempre apresentei esse tipo de despesas com o CPPC e não se esperaria que fosse de outra maneira", acrescentou ainda o primeiro-ministro.

 

"Quero dizer que nunca recebi qualquer remuneração do Centro Português para a Cooperação. E que nessa medida não estava habilitado a passar recibos de rendimentos que não auferi e que, de resto, não seriam compatíveis com o meu estatuto", garantiu ainda.

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