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Costa diz que Centeno é uma "referência de confiança" e acusa PSD e CDS de se dedicarem a "tricas"

O primeiro-ministro destacou esta sexta-feira o trabalho do ministro das Finanças no défice, na Caixa e na estabilização do sector financeiro e acusou PSD e CDS de se dedicarem às "tricas".

Miguel Baltazar
10 de Fevereiro de 2017 às 11:56
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O primeiro-ministro, António Costa, voltou a defender o ministro das Finanças no caso que envolve o ex-presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD), António Domingues, e acusou o PSD e o CDS de se "dedicarem a tricas". Mário Centeno é uma "referência de confiança".  

O chefe do Governo falava aos jornalistas em Vila Real, à margem da visita a uma empresa. Em causa está a polémica sobre as condições acordadas entre o Governo e o antigo líder da Caixa e que estiveram na base da sua contratação. 

António Costa destacou os resultados anunciados pelo Governo em matéria económica e financeira para sustentar que Mário Centeno é uma "referência de confiança". Entre eles estão "o melhor défice de sempre da democracia", o comportamento das exportações no ano passado que aumentaram 0,9% - cresceram depois das estimativas de que cairiam, defendeu Costa - e as medidas adoptadas para a estabilização do sector financeiro.

"O PSD e o CDS dedicam-se às tricas e nós dedicamo-nos a resolver os problemas do país", disse o chefe do Executivo.

"Confiança no ministro das Finanças, admiração de todo o país pelo trabalho que tem feito" foram as ideias-chave que Costa quis sublinhar.

Questionado sobre se pensa na demissão de Mário Centeno, Costa respondeu "nem pensar".

O PSD e o CDS acusaram esta semana o ministro das Finanças de mentir quanto às condições para António Domingues assumir a liderança do banco público em Agosto de 2016. O CDS admite mesmo fazer uma queixa-crime.

Na quinta-feira, um comunicado das Finanças acusava o CDS de "vil tentativa de assassinato do carácter do Ministro das Finanças".

Na quarta-feira, o primeiro-ministro negou que Centeno tivesse mentido e rejeitou que a notícia do jornal Eco, que revelava uma troca de cartas entre Domingues e Centeno, pudesse servir de prova de que o Governo teria aceite que os gestores da Caixa ficassem excluídos da apresentação das declarações de património no Tribunal Constitucional.

(Notícia actualizada às 12:19 com mais informação)
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