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Passos Coelho diz que Mário Centeno "está muito fragilizado"

O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, afirmou esta sexta-feira que o ministro das Finanças, Mário Centeno, "está muito fragilizado", uma vez que "faltou à verdade aos portugueses" no caso Caixa Geral de Depósitos.

O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, lamentou a morte do antigo Presidente da República, que classificou como 'um grande democrata' e 'um político polémico'. 'É um dia triste para todos os portugueses', referiu Passos Coelho, à margem de uma visita à Santa Casa da Misericórdia de Barcelos. Para Passos Coelho, 'será impossível' escrever a História de Portugal das últimas dezenas de anos 'sem nelas encontrar referências múltiplas à intervenção política de Soares, em muitas ocasiões decisiva'. 'Como um grande democrata que foi, o doutor Mário Soares foi também um político polémico, que combateu pelas suas ideias, há de ter feito muitos amigos, terá tido também com certeza muitos adversários ao longo de todos estes anos', acrescentou.
Passos Coelho endereçou uma mensagem de 'sentido pesar' à família e uma mensagem 'de condolências' ao PS, partido de que Mário Soares foi fundador.
10 de Fevereiro de 2017 às 22:24
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"Tentou esconder ao parlamento e aos portugueses compromissos que assumiu em nome do Governo", afirmou o líder social-democrata.

 

Pedro Passos Coelho, que falava aos jornalistas hoje à noite em Vila Franca de Xira, considerou que Mário Centeno "está muito fragilizado", mas que não será o PSD a pedir a sua demissão.

 

O líder do PSD vincou que "terá de ser o primeiro-ministro [António Costa] a avaliar se deve ou não substituir o ministro".

 

Ao final da manhã de hoje, o primeiro-ministro, António Costa, reafirmou a sua confiança no ministro das Finanças, acusado de mentir no inquérito parlamentar à Caixa Geral de Depósitos e acusou o PSD e o CDS-PP de se dedicarem "às tricas".

 

António Costa fez questão de "deixar clara" a sua confiança em Mário Centeno e afirmou que a demissão do ministro das Finanças, já pedida pela oposição, "está fora de questão".

 

O CDS-PP também já reiterou hoje que o Ministério das Finanças "procurou ocultar" comunicações com António Domingues, insistiu que mentir numa comissão de inquérito pode constituir crime e desafiou o ministro e o primeiro-ministro a retirarem consequências.

 

"Mentir numa comissão de inquérito é politicamente grave e pode, inclusivamente, nos termos da lei, constituir crime. O senhor ministro das Finanças e o senhor primeiro-ministro terão de retirar as suas consequências", declarou o CDS-PP, em comunicado, em que reitera o que o porta-voz do partido e deputado João Almeida afirmou em conferência de imprensa na quinta-feira.

 

A tomada de posição dos centristas segue-se a uma declaração escrita do ministro das Finanças, Mário Centeno, em que acusou o CDS-PP de truncar factos para produzir uma "vil tentativa de assassinato" do seu caráter.

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