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PCP levanta dúvidas sobre "a atitude" de Centeno no caso CGD
Sublinhando que sempre se pronunciou pela apresentação de rendimentos, o PCP afirma, em comunicado, que “a ter existido uma outra atitude do Ministro das Finanças ela confronta-se com a posição e a crítica do PCP”.
Sublinhando que sempre se pronunciou pela exigência da apresentação da declaração de rendimentos pelo ex-presidente da Caixa Geral de Depósitos, o PCP afirmou, em comunicado, que "a ter existido" uma "outra atitude" do ministro das Finanças, esta merece a "crítica do PCP".
"O PCP sempre se pronunciou pela exigência da apresentação de declaração de rendimentos por António Domingues, ex-Presidente da Caixa Geral de Depósitos. A ter existido uma outra atitude do Ministro das Finanças ela confronta-se com a posição e a crítica do PCP", lê-se no documento enviado às redacções esta terça-feira, 14 de Fevereiro.
No entanto, o comunicado também apresenta a questão da continuidade de Mário Centeno como resolvida.
"A decisão sobre a manutenção em funções do Ministro das Finanças cabe ao Primeiro- Ministro que entretanto já se pronunciou, em articulação com o Presidente da República, pela sua continuidade", lê-se no comunicado.
O ministro das Finanças deu esta segunda-feira uma conferência de imprensa onde admitiu um "erro de percepção mútuo" nas negociações com António Domingues, que exigia ser excepcionado da obrigação de apresentar a declaração de rendimentos.
Mais tarde o primeiro-ministro reforçou a sua confiança no titular da pasta das Finanças e o Presidente da República aceitou que Mário Centeno fique em nome da estabilidade financeira.
Para o PCP, "face a sucessivas campanhas em parte animadas por erradas decisões adoptadas pelo governo, a questão central que continua a colocar-se é denunciar e pôr fim à operação que o PSD, o CDS e o grande capital desenvolvem contra a Caixa Geral de Depósitos visando a sua privatização".
O PCP reitera que defenderá "o controlo público" da CGD e a defesa dos interesses dos trabalhadores.