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Vítor Ramalho: Disponibilidade de António Costa é "salutar, necessária e oportuna"
A posição de Vítor Ramalho coincide com a de Ana Paula Vitorino. "Acho muito bem. A paz podre é que não pode ser", declarou a ex-secretária de Estado dos Transportes ao Negócios. Ana Paulo Vitorino considera que se existem momentos em que é necessário "um esclarecimento", este "é um deles".
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Ana Paula Vitorino, deputada socialista, saúda a disponibilidade de António Costa para disputar a liderança do PS.
"Acho muito bem. A paz podre é que não pode ser", declarou a ex-secretária de Estado dos Transportes ao Negócios. Ana Paulo Vitorino considera que se existem momentos em que é necessário "um esclarecimento", este "é um deles". "Não se pode é andar sempre a falar de hipóteses sem elas se concretizarem", acrescentou. António Costa, actual presidente da Câmara Municipal de Lisboa, mostrou esta terça-feira a sua disponibilidade para assumir a liderança do PS, durante a inauguração de um monumento de homenagem a Maria José Nogueira Pinto.
O dirigente socialista, Vítor Ramalho, por sua vez, classifica a disponibilidade mostrada por António Costa como "salutar, necessária e oportuna". Depois dos resultados obtidos nas eleições europeias, Vítor Ramalho, uma figura próxima de Mário Soares, considera em declarações ao Negócios que existem "riscos grandes" para o PS, caso não exista "uma clarificação da linha de rumo que o PS deve seguir a luta contra a austeridade".
Para que a disponibilidade de António Costa se materialize numa candidatura à liderança do PS é necessário que os militantes socialistas convoquem um congresso extraordinário, cabendo a última palavra à direcção do partido. António Costa vai reunir-se amanhã, quarta-feira, com António José Seguro, actual líder do partido.