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Seguro recusa convocar Congresso Extraordinário para disputar liderança com Costa

Se António Costa pretende candidatar-se à liderança do PS vai necessitar reunir os apoios estatutariamente previstos para conseguir convocar um Congresso Extraordinário, avança a SIC Notícias. Seguro não aceita o repto lançado por António Costa e refugia-se nas regras internas.

Miguel Baltazar/Negócios
27 de Maio de 2014 às 18:31
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A direcção do PS já reagiu à disponibilidade demonstrada esta manhã por António Costa de vir a ocupar a liderança do partido. Segundo a SIC Notícias, o secretário-geral António José Seguro e a sua equipa directiva colocam de parte a hipótese de aceitar o repto deixado pelo actual presidente da Câmara de Lisboa, e avisam que o PS tem regras internas de funcionamento que devem ser respeitadas.

 

Nesse sentido, a direcção socialista sublinha que António Costa terá, se quiser desafiar a liderança de Seguro, de reunir os apoios necessários à realização de um Congresso extraordinário. 

 

"António Costa tem que reunir os apoios para convocar democraticamente o congresso. Somos um partido com regras", esclareu uma fonte socialista citada pelo jornal Expresso.

 

Fonte da direcção socialista persiste, em declaração ao Negócios, na necessidade de António Costa ter de "reunir os apoios para convocar democraticamente o Congresso". A mesma fonte recorda que "não há nenhum Congresso marcado antes do final de 2015".  

 

Esta terça-feira na Avenida Ribeira das Naus, em Lisboa, na inauguração de um monumento em homenagem à antiga vereadora da Câmara de Lisboa, Maria José Nogueira Pinto, António Costa afirmou estar "disponível para liderar o PS"

 

Ainda no domingo, no rescaldo aos primeiros dados oficiais das europeias, Costa referia-se a uma vitória socialista que sabia "a pouco" e que, no seu entender, significava "o empastelamento" da vida política nacional.

 

Depois de em Janeiro de 2013 o autarca lisboeta ter estado próximo de desafiar a liderança de António José Seguro, esta poderá ser a última oportunidade para fazer cair o actual secretário-geral socialista. Até às eleições legislativas do próximo ano não haverá mais nenhum acto eleitoral, nem a nível nacional, nem no interior do PS.

 

Agora resta saber se António Costa consegue reunir os apoios necessários e se está na disposição de contrariar uma direcção que se mantém unida em torno de Seguro. 

 

(Notícia actualizada às 18h44 com mais informação)

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