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Vieira da Silva: “Não se recusa um combate positivo”

Ex-ministro da Segurança Social diz que a disputa da liderança do PS é uma questão política que deve ser tratada politicamente, não de forma administrativa.

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Numa altura em que a direcção do PS se mostra relutante em aceitar a marcação de um congresso extraordinário, Vieira da Silva adverte que esta é uma questão política, que deve ter uma resposta no mesmo plano. Para o deputado ex-ministro da Segurança Social, "o País e a base social do PS não compreenderiam que a iniciativa de António Costa fosse respondida de forma administrativa". 

 

Vieira da Silva assinala que António Costa "não é um militante qualquer, é uma pessoa com história no partido", que terá "boas razões para avançar" para a liderança. As "boas razões", atendíveis, são a fraca capacidade do partido de capitalizar o descontentamento da população em relação à governação da coligação, como terá ficado expresso nas eleições europeias do passado domingo. "A maioria dos socialistas sentiram que o resultado esteve longe das suas expectativas", considera o ex-ministro.

 

Não querendo alongar-se em muitas considerações sobre cenários e probabilidades, Vieira da Silva fica-se, para já, por um apelo: que a disponibilidade manifestada por António Costa para concorrer à liderança do PS seja encarada "com naturalidade e sentido de responsabilidade" pelos socialistas.

 

"Apelo para que não se trate isto de uma de duas maneiras: de forma administrativa, porque é um problema político; ou personalizando a questão", refere Vieira da Silva, para voltar a sublinhar que "trata-se de uma questão política".

 

Vieira da Silva diz não ver razão nenhuma razão "para que o PS não saia do debate com, mais energia, mais combativo e mais próximo da sociedade". Por isso, "não se recusa um combate positivo".  

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