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Tsipras: “É tempo para uma solução viável e substancial que permita que a Grécia regresse ao crescimento”

À entrada para o encontro com o presidente de Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, Alexis Tsipras foi parco em palavras. Ainda assim, adiantou que “é tempo para uma solução viável e substancial que permita que a Grécia regresse ao crescimento dentro da Zona Euro, com justiça social”.

22 de Junho de 2015 às 10:37
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Alexis Tsipras, primeiro-ministro da Grécia, e Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia, estão já reunidos. À entrada para o encontro, os dois responsáveis foram parcos em palavras. Porém, o chefe de Governo helénico adiantou que "é tempo para uma solução viável e substancial que permita que a Grécia regresse ao crescimento dentro da Zona Euro, com justiça social".

Por sua vez, o presidente da Comissão Europeia assinalou que "não sabe se haverá um acordo já esta segunda-feira". Este não é o único encontro do dia na agenda de Alexis Tsipras. Esta manhã deverá sentar-se também com o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, a directora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, e o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi.

Está agendada para esta manhã – para as 11h30 em Lisboa – um encontro dos ministros das Finanças do euro (Eurogrupo). Ao final do dia, às 18h00 em Lisboa, os líderes europeus reúnem-se para uma cimeira extraordinária.

Já esta manhã, o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, assinalou que "ainda não avaliámos" as novas propostas gregas entregues aos parceiros europeus. Em Bruxelas, e em declarações aos jornalistas, Dijsselbloem trouxe alguma calma às notícias que dão conta de que a nova proposta grega está a merecer os elogios dos investidores.

Entretanto, a existência de um acordo em cima da mesa, no dia da Cimeira extraordinária da União Europeia, está a trazer euforia aos mercados. Não é apenas a bolsa grega que sobe: na Europa Ocidental, os índices avançam em torno de 2% e 3%. No mercado de dívida, a tendência das economias mais frágeis, como Espanha ou Portugal, é a de menores rendibilidades exigidas pelos investidores, o que parece mostrar confiança num acordo que evite a saída da Grécia da Zona Euro.  

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