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Atenas invadida por manifestações de sinal contrário

Enquanto em Bruxelas se discute uma saída para a crise grega, Atenas é palco de manifestações com propósitos distintos. De um lado estão os manifestantes que querem continuar na Zona Euro e defendem um acordo com os credores, do outro está quem clama pelo fim das políticas de austeridade.

22 de Junho de 2015 às 19:56
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Tal como tem acontecido ao longo dos últimos dias, esta segunda-feira, 22 de Junho, a praça Sintagma, em Atenas, é novamente palco de manifestações. Em frente ao parlamento grego, juntaram-se manifestantes favoráveis a um acordo com as instituições credoras que assegure a continuação da Grécia na Zona Euro e também manifestantes que defendem o fim das políticas de austeridade.

 

Tendo em conta o potencial de conflito entre as duas correntes e algumas cenas de violência já registadas, a polícia de choque foi chamada para a praça ateniense.

 

Contrariamente ao sucedido na semana passada, em que as duas correntes de manifestantes realizaram protestos em dias distintos, desta feita há uma coincidência de hora e local entre quem pretende continuar no euro e quem quer, acima de tudo, ver colocado um ponto final na austeridade imposta no país ao longo da aplicação dos dois memorandos de entendimento negociados com a troika.

 

Apesar das diferentes motivações dos presentes nestas manifestações, poderão ser distinguidas duas correntes principais: os manifestantes favoráveis ao euro e a um acordo entre Atenas e os credores e aqueles que se manifestam a favor do fim da austeridade, mesmo que tal signifique a saída da Zona Euro.

 

Em paralelo, decorre no em Bruxelas uma reunião dos líderes europeus que estão já a discutir a proposta grega apresentada esta manhã. Foi uma proposta genericamente bem recebida pelos responsáveis das instituições credoras, com o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, a reconhecer tratar-se de "um passo na direcção correcta".

 

De acordo com o  ministro grego da Economia, Giorgos Stathakis, a proposta grega que representa uma aproximação às exigência dos credores e que pela primeira vez, desde o início das negociações no passado mês de Fevereiro, tomou como ponto de partida uma proposta apresentada pelas instituições, contempla uma nova taxa de IRC para as empresas, um novo imposto no sector da Saúde, a subida da taxa de IVA para alguns produtos específicos e também um novo imposto sobre os mais ricos.

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