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Ao minutoAtualizado há 3 min16h11

Ouro avança com recuo do dólar e incerteza geopolítica

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta segunda-feira.

Mike Groll/AP
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há 4 min.16h10

Euro valoriza com planos para aumentar despesa no bloco

O euro segue a valorizar mais de 1% face ao dólar, com os "traders" a pesarem, por um lado, o potencial aumento da despesa orçamental na Zona Euro e, por outro, as perspetivas de um possível acordo de paz entre a Rússia e a Ucrânia.

 

A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, vai informar os Estados-membros na terça-feira sobre os planos para reforçar a indústria de defesa europeia e as capacidades militares do bloco. "É cada vez mais claro que a Europa precisa urgentemente de um plano para garantir um apoio ininterrupto à Ucrânia", disse à Reuters Minna Kuusisto, do Danske Bank.

Face a estas notícias, o euro ganha 1,07% para os 1,049 dólares. Também a libra valoriza e sobe 0,96% para os 1,269 dólares.

Do lado de lá do Atlântico, o dólar segue a desvalorizar, na véspera da planeada entrada em vigor das tarifas norte-americanas sobre o México e o Canadá.

Face à divisa nipónica, o dólar cede 0,24% para os 150,270 ienes.

O índice de dólar da Bloomberg – que mede a força da divisa face às principais "rivais" - cai a esta hora 0,99% para os 106,550 pontos. 

há 4 min.16h10

Ouro avança com recuo do dólar e incerteza geopolítica

O ouro regista avanços esta segunda-feira, depois de uma queda para um mínimo de três semanas na sessão anterior, impulsionado por um dólar mais fraco e pela maior procura pelo metal amarelo enquanto ativo-refúgio, em resposta às preocupações em torno das políticas tarifárias do Presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump.

O ouro segue a valorizar 1,04%, para os 2.887,630 dólares por onça.

O índice de dólar da Bloomberg – que mede a força da divisa face às principais "rivais" - cai a esta hora quase 1% e apoia a subida dos preços do ouro, já que a desvalorização do dólar torna o metal amarelo mais barato para detentores de outras divisas.

Trump deverá decidir esta segunda-feira como se materializarão as tarifas a aplicar, a partir do início de terça-feira, às importações do Canadá e do México. O Presidente norte-americano tinha inicialmente prometido impor tarifas de 25% sobre as importações dos dois países, mas a medida foi depois suspensa por um mês.

Apesar de servir de proteção contra a incerteza geopolítica e económica, o ouro torna-se menos atrativo com taxas de juro mais elevadas. Ainda há muita incerteza sobre as perspetivas de flexibilização da política monetária nos EUA, com a Reserva Federal (Fed) norte-americana a assumir uma postura mais cautelosa e a manter as taxas diretoras inalteradas desde dezembro, o que tem limitado maiores ganhos para o metal precioso.

O presidente da Fed, Jerome Powell, irá falar esta sexta-feira, o que poderá dar algumas perspetivas sobre o rumo da política monetária do lado de lá do Atlântico. 

há 5 min.16h09

Petróleo recua com incerteza geopolítica a pressionar

Depois de registarem ganhos esta manhã, os preços do petróleo recuam, após terem sofrido em fevereiro a primeira queda mensal desde novembro. Os "traders" continuam atentos ao desenvolver das conversações para pôr fim à guerra na Ucrânia e à incerteza em torno das tarifas da Administração norte-americana sobre os seus parceiros comerciais.

O West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os Estados Unidos (EUA) – cai 0,75% para os 69,24 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – segue a desvalorizar 0,47% para os 72,47 dólares por barril.

Depois troca de palavras acesa com o Presidente dos EUA, Donald Trump, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy disse, este domingo, acreditar que a relação entre ambos pode voltar ao normal e defendeu que as conversações precisam de continuar à porta fechada.

O confronto entre Trump e Zelenskiy serviu para alimentar a perspetiva de uma divisão duradoura entre os dois líderes, explicou à Reuters Helima Croft, da RBC Capital, acrescentando que a situação poderá levar os EUA a levantarem as sanções à Rússia mais rapidamente do que o previsto.

No mês passado, o Brent e o WTI registaram as suas primeiras quedas mensais em três meses, com a ameaça de tarifas dos EUA a abalar a confiança dos investidores no que toca ao crescimento económico global.

As tarifas anunciadas pela Administração dos EUA, "podem prejudicar o crescimento da economia e da procura de petróleo, mas também reduzem a oferta de petróleo quando são dirigidas a produtores de crude, como o Canadá e o México", disse à Reuters Tamas Varga da PVM. 

14h55

Wall Street negoceia no verde com tarifas em foco

Wall Street negoceia esta segunda-feira em terreno positivo, com os investidores a aproveitarem a queda dos principais índices no conjunto da semana passada para reforçar posições no mercado. Já as tarifas norte-americanas sobre o Canadá, México e China, que deverão entrar em vigor esta terça-feira, continuam a centrar atenções.

O S&P 500 avança 0,19% para os 5.965,66 pontos, enquanto o Nasdaq Composite ganha 0,08% para 18.862,80 pontos. Já o Dow Jones sobe 0,32% para 443.982,92 pontos.

Os ganhos de hoje chegam depois de os principais índices do lado de lá do Atlântico terem registado a sua primeira descida mensal de 2025, em fevereiro, devido, entre outros fatores, aos receios em torno de uma inflação persistente nos Estados Unidos (EUA).

Os recentes relatórios sobre o abrandamento da procura por parte dos consumidores suscitaram receios de um abrandamento económico nos EUA, enquanto os mercados se preparam para um cenário de possíveis aumentos na inflação, quando as taxas alfandegárias da Administração de Donald Trump sobre os seus parceiros comerciais entrarem em vigor. Em foco estão as tarifas de 25% sobre bens do Canadá e México, e uma tarifa adicional de 10% sobre produtos chineses importados pelos EUA, apontadas para entrar em efeito durante esta terça-feira, 4 de março.

Ainda assim, os comentários do secretário do Comércio dos EUA, Howard Lutnick, no domingo, criaram expectativas de que as taxas a aplicar poderão ser mais baixas do que o inicialmente previsto.

"A maior parte de Wall Street ainda acredita que as tarifas são mais retórica do que realidade", disse à Reuters Sam Stovall, da CFRA Research.

Esta semana, os mercados irão estar igualmente atentos à divulgação de dados cruciais sobre a atividade dos serviços e o emprego nos EUA.

Os investidores aumentaram as apostas quanto ao ciclo de flexibilização da política monetária da Reserva Federal (Fed) norte-americana em 2025, com os futuros a apontarem para pelo menos dois cortes de 25 pontos base nas taxas de juro até dezembro, de acordo com dados compilados pela LSEG e citados pela Reuters.

O presidente da Fed de St. Louis, Alberto Musalem, deverá discursar no final do dia, enquanto o presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, deverá falar esta sexta-feira.

Entre os movimentos de mercado, empresas ligadas aos criptoativos, como a MicroStrategy, que avança 12,33%, e a Coinbase, que ganha mais de 5%, continuam a beneficiar dos planos anunciados por Trump para a criação de uma reserva de ativos digitais no país.

Quanto às "big tech", a Apple ganha 0,38%, a Nvidia tomba 3,85%, a Amazon cede 0,18%, a Microsoft cai 0,50%, a Meta sobe 0,72% e a Alphabet pula 0,66%.

11h13

Euribor mantém-se a 3 meses e desce a 6 e 12. Está abaixo dos 2,5% nos três prazos

Euribor manteve-se hoje a três meses e desceu a seis e a 12 meses, no prazo mais curto para um novo mínimo desde novembro de 2022, e inicia, assim, março abaixo de 2,5% nos três prazos.

Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que se manteve em 2,464%, abaixo de 2,5% pela quarta sessão consecutiva em mais de um ano, continuou acima da taxa a seis meses (2,331%) e da taxa a 12 meses (2,365%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, recuou hoje para 2,331%, menos 0,024 pontos e um novo mínimo desde 21 de novembro de 2022.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a dezembro indicam que a Euribor a seis meses representava 37,64% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.

Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,69% e 25,6%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também caiu para 2,365%, menos 0,029 pontos.

Noutro sentido, a Euribor a três meses manteve-se hoje, ao ser fixada de novo em 2,464%, um mínimo desde 25 de janeiro de 2023 e o mesmo valor registado na sexta-feira.

A taxa Euribor a três meses entra no cálculo da taxa base dos Certificados de Aforro, que é determinada mensalmente no antepenúltimo dia útil de cada mês, para vigorar durante o mês seguinte, e não pode ser superior a 2,50% nem inferior a 0%.

A taxa de juro bruta para novas subscrições de Certificados de Aforro, Série F, foi fixada de novo em 2,500% em fevereiro de 2025.

Em termos mensais, a média da Euribor em fevereiro voltou a descer a três e a seis meses.

A Euribor a 12 meses, que tinha subido em janeiro pela primeira vez depois de nove meses a cair, também desceu em fevereiro.

Assim, a média da Euribor a três, seis e 12 meses em fevereiro desceu 0,177 pontos para 2,525% a três meses, 0,154 pontos para 2,460% a seis meses e 0,118 pontos para 2,407% a 12 meses.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 05 e 06 de março em Frankfurt.

Na reunião de política monetária de 30 de janeiro e como antecipado pelos mercados, o BCE baixou de novo, pela quarta reunião consecutiva, a principal taxa diretora em 25 pontos base.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

* Lusa

10h09

Defesa dá ímpeto à Europa e aproxima região de máximos históricos

Os primeiros encontros presenciais com investidores estão a ser usados pelos gestores para atualizar estimativas e acalmar os receios sobre o impacto da guerra no mercado financeiro.

As bolsas europeias estão a negociar muito próximas de máximos históricos, com as principais praças da região a serem impulsionadas pelo setor da defesa, numa altura em que os países do Velho Continente se preparam para reforçar as despesas militares para apoiar a Ucrânia. A Europa assume-se, assim, como a principal aliada do país em guerra com a Rússia, depois de Zelensky e Trump se terem desentendido na Sala Oval da Casa Branca.

O "benchmark" para a negociação europeia, o Stoxx 600, avança 0,31% para 558,89 pontos, muito próximo de valores recorde de 560,56 pontos atingidos na semana passada. Se o principal índice europeu manter esta tendência até sexta-feira, o Stoxx 600 vai fechar a décima semana em território positivo.

O setor da defesa e aeroespacial está a disparar mais de 6% e voltou a atingir máximos históricos. A mensagem dos líderes europeus é clara: a região tem de conseguir mostrar aos EUA que se consegue proteger a si própria, num contexto de grande tensão política entre Trump e os restantes líderes mundiais.

A alemã Rheinmetall chegou a disparar mais de 17% esta manhã, mas entretanto reduziu os ganhos para 11,48%, com cada ação a valar 1.123 euros. Também a britânica BAE Systems e a italiana Leonardo estão a registar grandes valorizações, com as empresas ligadas ao ramo da defesa a subirem 14,59% e 12,47%, respetivamente.

O próximo governo da Alemanha, liderado por Friedrich Merz, está mesmo a estudar a criação de dois fundos destinados a reforçar as verbas militares, que podem chegar às centenas de milhões de euros, de acordo com a Reuters. O anúncio está a animar ainda mais as ações ligadas à defesa, com o principal índice alemão, DAX, a registar as maiores valorizações entre as principais praças europeias (0,69%).

Os investidores aguardam agora pela reunião do Banco Central Europeu, que vai se realizar no final desta semana. Um novo corte nas taxas de juro é quase certo, mas os investidores vão estar atentos aos comentários da presidente da autoridade monetária para perceberem o futuro da política monetária na região.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX cresce 0,69%, o britânico FTSE 100 avança 0,31%, o francês CAC-40 soma 0,35%, o italiano FTSEMIB ganha 0,04% e o holandês AEX valoriza 0,30%. Já o espanhol IBEX 35 cai 0,60%.

09h45

Juros agravam-se na Zona Euro com reforço das verbas da defesa no horizonte

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão a agravar-se esta segunda-feira, numa altura em que os líderes europeus tentam desenhar um plano para alcançar a paz na Ucrânia para apresentar a Washington e prepraram-se para reforçar os gastos com a defesa. 

O próximo governo da Alemanha, liderado por Friedrich Merz, está mesmo a estudar a criação de dois fundos destinados a esta causa, que podem chegar às centenas de milhões de euros, de acordo com a Reuters. "Vão existir mais emissões com maturidades de 10 anos ou superior e os investidores querem ter um prémio de risco", explica Jens Peter Sorenson, analista do Danske Bank, à Bloomberg. 

Desta feita, os juros das "Bunds" alemãs, com maturidade a dez anos e de referência para a região, avançam 1,6 pontos base para 2,421%, enquanto as obrigações soberanas francesas sobem 1 ponto base para 3,153%. 

Em Portugal, os juros da dívida soberana portuguesa crescem 0,4 pontos para 2,931%, depois de o Standard & Poor's ter subido o "rating" da dívida nacional para A, o que coloca o país no sexto patamar mais elevado da sua escala. 

Já nos restnates países do sul da Europa, os juros das obrigações espanholas sobem 0,4 pontos para 3,047%, enqaunto as "yields" italianas aumentam 0,1 pontos base para 3,536%. 

 
Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, agravam 0,7 pontos base para 4,535%.  

09h44

Criptomoedas corrigem após "rally" desencadeado por Trump

Depois de ter disparado com o anúncio da criação de uma reserva estratégica por parte de Donald Trump, o mercado das criptomoedas encontra-se a corrigir parcialmente dos ganhos substanciais registados no domingo.

O Presidente dos EUA fez uso da sua própria rede social, a plataforma Truth Social, para revelar que as reservas estratégicas dos Estados Unidos podem, afinal, ter mais criptoativos do que bitcoin, alegando que "uma Reserva Cripto dos EUA vai elevar esta indústria crítica após anos de ataques corruptos pela Administração Biden".

Nos planos do republicano conta-se a compra de criptomoedas como a bitcoin e a ether, mas também do token XRP associado à Ripple, Solana e Cardano. O anúncio fez com que a bitcoin voltasse a negociar acima dos 90 mil dólares, depois de ter fechado fevereiro a perder 22,5% no total anual e abaixo dos 85 mil dólares.

A esta hora, o criptoativo mais valioso do mundo desvaloriza 3,13% para 91.324 dólares, enquanto a ether afunda 7,64% para 2.325,8 dólares, depois de ter chegado a disparar quase 10% no domingo. As restantes criptomoedas escolhidas por Trump registam a mesma tendência.

09h12

Ouro avança com queda do dólar. Euro beneficia de maior gastos com defesa

A onça de ouro está a negociar com ganhos ligeiros esta segunda-feira, apoiada num dólar a perder força contra os seus principais pares cambiais e beneficiando da sua posição de ativo-refúgio em tempos de incerteza política e económica.

O metal precioso avança 0,28% para 2.865,70 dólares por onça, numa altura em que o índice da "nota verde" recua de máximos de duas semanas atingidos na semana passada. Como a compra de ouro é feita em dólares, o metal tende a valorizar com a queda da divisa norte-americana.

O aumento da incerteza geopolítica na Ucrânia está a dar ímpeto aos preços do ouro, depois de Zelensky e Trump se terem desentendido na Sala Oval da Casa Branca. A troca de argumentos deixou o acordo sobre as terras raras por assinar e levou uma série de líderes internacionais a reunirem-se em Londres para demonstrar o seu apoio à causa ucraniana e debater sobre os próximos passos a tomar.

Num contexto em que a Europa se assume como a principal aliado da Ucrânia e prepara-se para reforçar as verbas gastas com defesa, o euro está a avançar 0,20% para 1,0396 dólares – depois de ter atingido mínimos de mais de duas semanas com o desentendimento entre o Presidente norte-americano e o seu homólogo ucraniano.

Os líderes europeus concordaram em desenhar um plano para alcançar a paz no conflito que tem assolado a região há três anos e devem apresentá-lo a Washington assim que estiver pronto. Os analistas acreditam que apoiar militarmente a Ucrânia é a solução que sai mais barata à Europa, para além de um reforço nas verbas da defesa poderem ter um impacto positivo no crescimento económico.

08h52

Petróleo arranca março em baixa após pior mês desde setembro

Os preços do petróleo arrancaram a semana a negociar com perdas modestas, com os investidores atentos aos desenvolvimentos no conflito Ucrânia-Rússia e ao vaivém nas políticas comerciais dos EUA.

O West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – recua 0,19% para os 69,63 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – cai 0,14% para os 72,71 dólares por barril.

Este último índice encerrou o mês de fevereiro com as maiores perdas desde setembro do ano passado, pressionado por possíveis impactos na economia global de uma política comercial mais protecionista por parte dos EUA. Para além disso, o otimismo inicial que se sentiu com a reeleição de Donald Trump em torno de um possível cessar-fogo na Ucrânia parece ter sido completamente anulado, após o fiasco nas negociações entre o Presidente norte-americano e o seu homólogo ucraniano.

"É provável que seja muito mais difícil chegar a um cessar-fogo acordado por todas as partes e, consequentemente, é provável que demore mais tempo para que se comecem a desenvolver quaisquer medidas destinadas a reduzir as sanções contra a Rússia", explica à Bloomberg Robert Rennie, analista de matérias-primas da Westpac Banking Corp.

No entanto, o mercado não vai ter muito tempo para digerir estes desenvolvimentos uma vez que as tarifas de Trump à China, México e Canadá devem entrar em vigor já na terça-feira. Apesar de os mercados estarem a antecipar este acontecimento, os avanços e recuos na política norte-americana estão a encher os investidores cheios de incerteza e à procura de rumo.

07h54

Europa aponta para o verde com reforços na defesa. China sem rumo

As bolsas europeias apontam para uma abertura em alta, numa altura em que vários líderes europeus foram rápidos a demonstrar o seu apoio ao Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, após o fiasco na reunião com o seu homólogo norte-americano.

Os investidores estão a encarar este momento como a oportunidade perfeita para a Europa reforçar o seu papel militar e para começar "a defender-se a si própria, o que reflete uma mudança estrutural no continente", explica Kieran Calder, do Union Bancaire Privee, à Bloomberg.

Com a geopolítica a dominar, os mercados aguardam por um maior reforço das verbas da defesa por parte dos países do Velho Continente, o que está a dar ímpeto as bolsas da região. Já pela Ásia, as principais praças também estão a viver um momento em alta, apesar da China continuar à procura de direção.

O Hang Seng, de Hong Kong, encerrou a primeira sessão da semana na mó de baixo, desvalorizando cerca de 0,2% e continuando um movimento de correção, após ter registado um "rally" apoiado pelo setor tecnológico. Já o Shanghai Composite caiu 0,3%, com os investidores à espera do resultado das reuniões magnas na China – incluindo a da Assembleia Popular Nacional na quarta-feira – para reforçarem as suas posições.

"Estamos razoavelmente confiantes de que o otimismo chinês em torno da inteligência artificial veio para ficar, mas estamos agora a assistir a um período de consolidação após grandes ganhos", afirma Wee Khoon Chong, estratega do BNY, à Bloomberg.

Já pelo Japão, o Topix registou a melhor sessão desde inícios de novembro, ao avançar 1,8%, enquanto o "benchmark" Nikkei 225 também fechou com ganhos avultados de 1,7%. Por sua vez, o australiano S&P/ASX 200 ganhou 0,9%.

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