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Grécia: Itália espera "conclusão positiva" na Cimeira do euro
O primeiro-ministro italiano antecipou indirectamente que se poderá chegar a um acordo para o problema da Grécia na Cimeira do Euro marcada para o fim do dia de segunda-feira. "Seria um erro não aproveitar esta janela de oportunidade", afirmou Matteo Renzi.
O primeiro-ministro italiano (na foto) disse este domingo dia 21 de Junho estarem reunidas todas as condições para que a Grécia e os seus credores internacionais alcancem um acordo benéfico para ambas as partes, pondo fim à crise da dívida grega.
"Seria um erro não aproveitar esta janela de oportunidade", afirmou Matteo Renzi numa conferência de imprensa conjunta com o presidente francês, François Hollande, em Milão, acrescentando que a cimeira de emergência dos líderes da zona euro, marcada para segunda-feira no Luxemburgo, deverá ter uma "conclusão positiva".
A declaração de Renzi surgiu algumas horas depois de o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, ter apresentado propostas para "uma solução definitiva, e não provisória" da crise grega, de acordo com as palavras do primeiro-ministro grego.
"Dar-lhe-emos conta da nossa disponibilidade para ajudar a encontrar o caminho para o acordo", acrescentou Matteo Renzi.
Entretanto, a líder do maior banco grego mostrou-se optimista, referindo que seria "de loucos" se não houvesse um acordo com os credores.
"Penso que irá prevalecer a sanidade e será feito um acordo, porque não consigo encontrar razão para os nossos parceiros e os credores não chegarem a acordo", afirmou Louka Katseli, presidente do Banco Nacional da Grécia, em declarações à rádio BBC.
Na segunda-feira, os ministros das Finanças da zona euro reúnem-se com o objetivo de discutir a situação da Grécia.
Esta cimeira foi marcada na quinta-feira pelo presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, após a reunião do Eurogrupo que se realizou no Luxemburgo ter terminado sem qualquer acordo nem avanços nas negociações entre a Grécia e os seus parceiros e credores, quando faltam menos de duas semanas para terminar o atual programa de assistência, a 30 de junho.
O último dia deste mês é também a data limite para Atenas pagar ao Fundo Monetário Internacional (FMI) 1,6 mil milhões de euros.