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Ao minuto28.06.2016

Brexit: Londres sem pressa. Paris insiste em divórcio rápido. Berlim nem por isso

Esta segunda-feira continuaram as ondas de choque do referendo britânico, com destaque para as bolsas e para a libra. Em Westminster, Cameron repetiu que não será ele a accionar um divórcio que não defendeu. Paris quer pressa. Berlim nem por isso. O Negócios acompanhou ao minuto todas as reacções, com reportagem a partir de Londres.

Reuters TV
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27.06.2016

saída, até amanhã

E termina por hoje o acompanhamento ao minuto, a partir da redacção e com a jornalista Alexandra Machado em Londres, do tema que está a marcar a actualidade em todo o mundo, com as reacções dos mercados e todos os acontecimentos de relevo em torno do Brexit. Continue a acompanhar-nos em negocios.pt.

27.06.2016

Brexit continua a penalizar Wall Street. Vendas atiram S&P para mínimos de Março

As bolsas norte-americanas encerraram em baixa, ainda a serem fortemente pressionadas pela decisão do Reino Unido, no referendo da passada quinta-feira, de sair da União Europeia.

 

O Standard & Poor’s 500 fechou a sessão desta segunda-feira a perder 1,8% para 2.000,54 pontos, fixando-se assim em mínimos de 10 de Março. Isto depois de na sexta-feira ter registado a maior queda dos últimos 10 meses.

 

O índice industrial Dow Jones, por seu lado, recuou 1,50% para 17.140,24 pontos, e o tecnológico Nasdaq Composite desceu 2,41%, para fechar a valer 4.594,44 pontos.

O movimento de vendas prosseguiu do outro lado do Atlântico e o sector da banca continuou a ser o mais castigado. 

 

27.06.2016

Brexit pode ser oportunidade para a União Europeia, diz Marcelo

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou esta segunda-feira que a saída do Reino Unido pode ser "uma oportunidade" para a União Europeia "reflectir e repensar o seu rumo".

 

Em declarações aos jornalistas, num hotel de Casablanca, depois de ter estado reunido com o rei de Marrocos, Marcelo Rebelo de Sousa adiantou que Mohamed VI faz uma leitura semelhante das consequências do referendo britânico desta quinta-feira.

27.06.2016

Corbyn na manif

Corbyn reitera que não se demite
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Jeremy Corbyn terminou o discurso sem nunca ter feito menção ao voto de não confiança dos parlamentares do seu partido. Foi pela voz do deputado, e ministro sombra das Finanças, John McDonald, que veio a garantia de que Corbyn não se ia demitir.

Jeremy Corbyn terminou o discurso (já o Big Ben tinha dado as oito horas) sem nunca ter feito menção ao voto de não confiança dos parlamentares do seu partido. Foi pela voz do deputado, e ministro sombra das Finanças, John McDonald, que veio a garantia de que Corbyn não se ia demitir.

Na manifestação de apoio, Corbyn pediu respeito pela forma como as pessoas se tratam umas às outras. "Não quero viver num país onde há pessoas a dormir nas ruas enquanto as mansões estão vazias. Não quero ter de sair de discussões sobre direitos humanos porque para mim os direitos humanos são universais, não nacionais".

 

Corbyn não falou da União Europeia. Não falou do seu partido. Mas já falou como se estivesse em campanha eleitoral.


27.06.2016

Draghi triste com Brexit

O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, considerou hoje que a palavra "tristeza" é aquela que melhor exprime o sentimento reinante na Europa acerca da saída do Reino Unido da União Europeia.

"Vamos deixar as circunstâncias extraordinárias em que nos encontramos, que envolvem os nossos amigos britânicos e toda a União Europeia. Tentei encontrar uma palavra que defina os nossos sentimentos: provavelmente, a melhor é 'tristeza', que todos temos aqui", afirmou o responsável.

"Vamos deixar tudo isto de lado e centrarmo-nos no nosso Fórum do BCE", reforçou Draghi no discurso de boas-vindas do fórum da instituição, que hoje arrancou em Sintra, Lisboa.

27.06.2016

Alemanha, França e Itália anunciam "novo impulso" para a Europa

A Alemanha, França e Itália anunciaram hoje pretenderem propor um "novo impulso" ao projecto europeu após o voto favorável ao 'Brexit' e excluíram negociações com o Reino Unido enquanto não for formalizado o pedido de saída da UE. 

 

"No decurso dos próximos meses vamos apresentar uma proposta aos nossos colegas" chefes de Estado e do governo da UE para "fornecer um novo impulso [ao projecto europeu] em diferentes domínios", declarou a chanceler Angela Merkel durante uma conferência de imprensa conjunta em Berlim com o Presidente francês François Hollande e o chefe do Governo italiano, Matteo Renzi. 

 

A chanceler sublinhou designadamente os avanços nos domínios "da defesa, crescimento, emprego e competitividade", à semelhança de Hollande que considerou a necessidade de "não perder tempo" para responder aos desafios impostos pelo 'Brexit'. 

27.06.2016

S&P retira rating máximo ao Reino Unido

A agência de notação financeira Standard & Poor’s cumpriu o alerta que fez na passada sexta-feira e cortou o rating da dívida soberana de longo prazo do Reino Unido. Cortou em dois níveis o rating soberano do Reino Unido, de AAA (notação máxima) para AA. 

27.06.2016

Hollande insiste em divórcio rápido

Não há tempo a perder na organização da saída do Reino Unido nem na ponderação de novas iniciativas que possam fortalecer a União Europeia. A mensagem foi deixada esta tarde pelo presidente francês François Hollande durante a conferência de imprensa conjunta com os líderes da Alemanha e da Itália, após um encontro em Berlim.

 

"Não podemos perder tempo, nem para lidar de maneira adequada com a questão da saída do Reino Unido, e para fornecer um novo impulso à UE", disse o presidente francês.

França vai a eleições no próximo ano e teme-se que a vitória do "não" no Reino Unido aumente as probabilidades de vitória de Marine Le Pen, da Frente Nacional, que também já prometeu um referendo neste país fundador e central da UE. Hollande quererá uma clarificação rápida para que o "não" britânico possa funcionar como "vacina" em França.

27.06.2016

manif

A organização acredita estarem presentes 4.000 pessoas na manifestação de apoio a Corbyn que foi convocada de um dia para o outro.

27.06.2016

Comissário europeu diz que é "irresponsável" sair da UE sem um plano

O vice-presidente da Comissão Europeia, Jyrki Katainen, defende que "seria justo" para os 27 estados-membros da União Europeia que o Reino Unido saísse rapidamente. E diz que não imagina que a campanha do "Leave" não tenha um plano para a saída.

 

"Não há nenhuma razão para isto não começar. O resultado foi claro, e para a estabilidade [da União Europeia], era justo que o Governo britânico accionasse o artigo 50", que inicia formalmente o processo de saída da UE, num espaço de dois anos.

27.06.2016

Tazlivin votou pela saída da UE. Mas acredita que pode haver novo referendo

Na véspera do líder trabalhista enfrentar uma moção de censura dentro do grupo parlamentar do próprio partido, os seus apoiantes criaram o movimento "Momentum".

Em frente ao Parlamento britânico, onde esta segunda-feira haverá uma reunião dos parlamentares trabalhistas ligados à ala da direita, prepara-se a acção de apoio a Jeremy Corbyn.

Os organizadores acreditam que Corbyn – que nos últimos dias perdeu mais de 30 membros do seu Governo-sombra - estará também presente na manifestação. 

"Contra os conservadores e contra a austeridade" - é isso que os apoiantes de Corbyn vão pedindo no local. A música já está está a tocar. Manifestantes gritam "Keep Corbyn!" e "Corbyn in, Tories [Conservadores] out". Mas, no meio das palavras de ordem, há quem se engane: uma das apoiantes grita "Tories in!" sem querer.

Tazlivin, uma das manifestantes, diz que o movimento terá cerca de 200 mil apoiantes. Como os restantes, grita para que Corbyn se mantenha no cargo. Votou pelo "Leave", pela saída da UE, mas diz que haverá força para haver um segundo referendo. 


"Amo a Europa. Mas a União Europeia actua contra o povo europeu". A União, acredita, vai desintegrar-se mas o Reino vai manter-se unido.


A organização garante que há muitos apoiantes de Corbyn na manifestação. Liz está sentada num banco. Apoia Corbyn e votou na permanência do Reino Unido na UE . Mas está pessimista com o futuro, no qual vê fascismo.

27.06.2016

Bolsa de Londres perde mais 40 mil milhões de libras em mais um dia negro

Os esforços do ministro das Finanças George Osborne para acalmar os mercados revelaram-se infrutíferos depois de o valor de capitalização das principais empresas britânicas ter encolhido 40 mil milhões de libras apenas na sessão de hoje. As contas são da agência noticiosa norte-americana Associated Press.


O Índice FTSE 100 mergulhou abaixo da marca de 6.000 pontos, ao cair 2,6% não obstante Osborne ter assegurado que o Reino Unido está "tão forte quanto poderia ser possível para enfrentar o desafio" da saída da UE.


Nos mercados de câmbio, a libra esterlina chegou a tocar num novo mínimo de 31 anos face ao dólar.

Várias empresas fizeram alertas de que terão de rever os seus resultados em baixa. Foi o caso da easyJet, cujas acções caíram 22% depois de a transportadora aérea de baixo custo ter anunciado que o Brexit terá um impacto negativo considerável. 

27.06.2016

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, ...

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, informou hoje o Colégio de Comissários que o grupo especial criado para negociar a relação com o Reino Unido foi dissolvido, na sequência do resultado do referendo de quinta-feira, refere a Lusa.

O grupo especial foi criado para mediar as negociações entre Londres e Bruxelas sobre as suas futuras relações políticas, tendo o seu mandato caducado com a decisão dos eleitores britânicos de sancionarem o 'divórcio' entre o Reino Unido e a União Europeia ('Brexit') com 51,9% dos votos.

O grupo de trabalho, que era liderado por um alto funcionário britânico da Comissão foi criado na sequência da convocação do referendo pelo primeiro-ministro britânico demissionário, David Cameron.

27.06.2016

Gibraltar quer ficar na UE. Só Inglaterra e Gales devem sair

O ministro principal de Gibraltar, Fabian Picardo, quer que aquele território do Reino Unido na Europa continental continue a fazer parte da União Europeia e propõe que o efeito do Brexit se aplique apenas às regiões que votaram pela saída, concretamente Inglaterra e País de Gales.


"A nossa posição [a favor da UE] foi expressa de forma robusta por 96% da população [no referendo]. Queremos continuar a ter acesso ao mercado único, a ter as vantagens da liberdade de circulação", disse Picardo em entrevista à agência britânica Press Association, citada pela espanhola EFE.


Picardo garantiu ainda que o Rochedo "nunca será espanhol". "A soberania conjunta ou qualquer outra tentativa de usurpar a soberania britânica a 100% sobre Gibraltar está condenada a fracassar desde o seu nascimento", preveniu.

27.06.2016

Parlamento Europeu prepara resolução para apressar saída do Reino Unido

O Parlamento Europeu deverá aprovar nesta terça-feira, em Bruxelas, uma resolução a pedir a "activação imediata", pelo Reino Unido, do artigo do Tratado de Lisboa que regula a saída de um estado-membro da União Europeia (UE).

De acordo com a versão preliminar da resolução, à qual a agência Lusa teve acesso, o "Parlamento Europeu toma nota da vontade do desejo dos cidadãos britânicos em deixar a UE, salienta que a vontade expressa pelo povo precisa de ser completamente e totalmente respeitada, começando com a activação imediata do ano artigo 50 do Tratado da UE".

Uma resolução sobre as consequências do resultado do referendo no Reino Unido sobre a saída da UE será votada na sessão extraordinária convocada para terça-feira, com o projecto desse documento a advertir que a notificação deve acontecer imediatamente para "se prevenir a incerteza para todos e proteger a integridade da União".


Os eurodeputados solicitam, assim, que o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, notifique o
Conselho Europeu, que se reúne esta terça e quarta-feira, sobre o resultado do referendo e que "essa notificação lance o procedimento de saída".

Os parlamentares também devem pedir que se siga um "roteiro para uma melhor União", com base no Tratado de Lisboa, e que "seja completado com uma revisão do Tratado".


No texto consultado pela Lusa lê-se que os "interesses e expectativas dos cidadãos da UE devem voltar ao centro de debate" e o projecto europeu deverá ser "relançado agora" e faz-se o convite ao Conselho Europeu para indicar a Comissão Europeia como negociador do artigo 50º.


O Conselho Europeu deverá ainda alterar a ordem das presidências rotativas, uma vez que o actual calendário determina que o Reino Unido deverá assumir a liderança de Julho a Dezembro de 2017. O resultado do referendo será tratado num jantar de trabalho entre os chefes de Estado e do Governo da UE, entre os quais o primeiro-ministro António Costa, e numa reunião informal na quarta-feira apenas a 27, sem David Cameron.

27.06.2016

Brexit volta a arrastar bolsas e libra, ouro brilha mais

Lisboa perde 2,34% em mais um dia de mercados manchado pelo Brexit
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Depois do recuo de 7% na sexta-feira, o vermelho voltou a ser a cor dominante em Lisboa. As energéticas e a Navigator marcaram os principais deslizes com os CTT e o BPI a serem as excepções. Toda a Europa caiu – sobretudo a banca.

O resultado do referendo britânico, que determinou o Brexit, voltou a causar perdas nos mercados accionistas europeus. O índice de referência perdeu mais de 4%. Mas também a libra acentuou o desempenho negativo. Já o ouro voltou a ser refúgio.

 

Os mercados em números

PSI-20 desceu 2,34% para 4.260,13 pontos

Stoxx 600 cedeu 4,11% para 308,75 pontos

S&P 500 desvaloriza 1,79% para 2.000,85 pontos

"Yield 10 anos de Portugal recuou 5,5 pontos base para 3,302%

Euro recua 0,85% para 1,1022 dólares

Petróleo perde 2,58% para 47,16 dólares por barril em Londres

 

27.06.2016

Apoiantes de Corbyn ao lado do líder que "defende pobres e trabalhadores"

Jinet Mercer veio apoiar Corbyn, que defende "os pobres como eu e os trabalhadores". Não sabe se Corbyn conseguirá manter o lugar na liderança dos Trabalhistas contra os deputados da ala direita do partido. "Não sei quem terá mais força, mas achei que devia vir".

Mercer votou pela permanência do Reino Unido na União Europeia e tem pena que o seu país seja cada vez mais racista. Alguém enfiou coisas na cabeça... e agora? "Não sei. Sei que perdemos alguma coisa mas não sei ainda bem o quê".

27.06.2016

Corbyn enfrenta moção de censura dentro do próprio partido

Em frente ao Parlamento britânico, onde vai haver uma reunião dos parlamentares trabalhistas ligados à ala da direita, prepara-se uma acção de apoio a Jeremy Corbyn, o líder do partido. Os organizadores acreditam que Corbyn – que nos últimos dias perdeu mais de 30 membros do seu Governo-sombra - estará presente na manifestação.

O líder trabalhista enfrenta esta terça-feira, segundo o The Guardian, uma moção de censura dentro do seu próprio grupo parlamentar.

27.06.2016

Cameron quer continuar a ter comissário europeu até à saída da UE

O primeiro-ministro britânico David Cameron defendeu esta segunda-feira que o Reino Unido deve poder indicar um nome em substituição do demissionário Jonathan Hill para ocupar o cargo de comissário europeu dos Serviços Financeiros até que se efective a saída do país da União Europeia. 

"Como um membro contribuinte, penso que temos direito a ter um comissário", disse o chefe de Governo no parlamento britânico.

Hill anunciou a saída da Comissão no sábado passado, um dia depois do referendo ter dado a vitória aos partidários da saída de Londres do clube europeu. O comissário demissionário tinha feito campanha pela manutenção na UE.

27.06.2016

Lisboa perde 2,34% em mais um dia de mercados manchado pelo Brexit

Depois do recuo de 7% na sexta-feira, o vermelho voltou a ser a cor dominante em Lisboa. As energéticas e a Navigator marcaram os principais deslizes com os CTT e o BPI a serem as excepções. Toda a Europa caiu – sobretudo a banca.

 

27.06.2016

"No drama" em Westminster

Estava à espera de drama em Westminster? Pois não há. David Cameron está bem-disposto e o debate prossegue num registo sereno, com muito riso à mistura.

27.06.2016

Cameron recusa segundo referendo e admite eleições antecipadas

Falando no Parlamento, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse que não vai promover um segundo referendo, até porque está de saída, mas admitiu a possibilidade de se instalar no país e no sistema partidário um contexto propício à antecipação de eleições. "Eu não vou fazer um segundo referendo. Temos de aceitar os resultados e procura o melhor acordo possível em face deles", afirmou.

Ao longo do fim-de-semana, mais de três milhões de britânicos assinaram uma petição a reclamar uma nova consulta popular. Já o Partido Liberal sugeriu eleições antecipadas, anunciando que fará do regresso do Reino Unido à UE a sua bandeira. Sobre esse cenário, Cameron disse que a decisão de convocar ou não eleições gerais caberá ao seu sucessor à frente do governo e do partido conservador que, em Maio do ano passado, obteve a primeira maioria em 23 anos.

27.06.2016

Santos Silva quer notificação rápida à UE e preservação de "acordos importantes"

O ministro dos Negócios Estrangeiros português defende a notificação "tão depressa quanto possível" da União Europeia por parte do Reino Unido em relação à sua vontade de sair da organização, mas sublinhou que as negociações devem preservar "os acordos muito importantes" entre as duas partes. 

"O Reino Unido deve notificar tão depressa quanto possível a União Europeia da vontade de accionar o artigo 50.º do tratado" de Lisboa, que diz respeito à saída voluntária de um Estado-membro, disse à Lusa o ministro Augusto Santos Silva. 

27.06.2016

Assista em directo ao primeiro debate no parlamento britânico após a decisão pelo Brexit

Assista aqui em directo ao primeiro debate no parlamento britânico após a decisão pelo Brexit.

27.06.2016

Greenspan prevê saída da Escócia do Reino Unido

Os políticos britânicos cometeram um erro "terrível" ao convocarem o referendo sobre a União Europeia, afirmou Alan Greenspan em entrevista à Bloomberg. O antigo presidente da Fed diz que o resultado foi "terrível" e que agora a Escócia deverá sair do Reino Unido e provavelmente a Irlanda do Norte também.

 

   

27.06.2016

Cameron anuncia criação de "task-force" para preparar Brexit e pós-UE

O primeiro-ministro anunciou esta tarde no parlamento britânico a criação de uma equipa de peritos para preparar o Brexit, mas confirmou que não será ele a apresentar formalmente o pedido de saída do Reino Unido da União Europeia. David Cameron repetiu que será o seu sucessor – que deverá ser escolhido no início do Outono - a invocar o artigo 50º do Tratado de Lisboa, que abre a possibilidade de um Estado-membro se afastar voluntariamente da União. A partir desse momento, o relógio começa a contar e, à partida, Londres disporá a partir de então de dois anos para consumar a sua saída e, possivelmente, selar um outro tipo de contrato que permita prolongar parte do relacionamento com a Europa continental  construído ao longo de mais de 40 anos.

Falando em Westminster, Cameron disse que essa equipa de peritos com os "melhores", prometeu. Este anúncio indica que a opção de saída nunca terá sido devidamente levada em conta nem acautelada pelo seu governo, e explicará por que David Cameron decidiu apresentar a demissão logo após terem sido conhecidos os resultados ao mesmo tempo que anunciava que só sairá de cena em Outubro.

 

27.06.2016

Inglês pode deixar de ser língua oficial do Parlamento Europeu

O inglês poderá deixar de ser língua oficial no Parlamento Europeu (PE), caso não sejam alterados os regulamentos, na sequência da saída do Reino Unido da União Europeia (UE), notou hoje a eurodeputada responsável pela comissão dos assuntos constitucionais.

 

Numa conferência de imprensa, em Bruxelas, Maria Hubner (Partido Popular Europeu) notou as alterações que serão necessárias devido à vitória do 'Brexit' no referendo a nível das instituições, como a alteração, por unanimidade, dos regulamentos para que o inglês possa continuar a ser uma língua oficial.

 

Segundo a Lusa, a eurodeputada polaca explicou que um país pode notificar os serviços de uma língua oficial de trabalho, tendo o Reino Unido a apresentar apenas o inglês, já que a Irlanda avançou com o gaélico e Malta com o maltês.

27.06.2016

Partido do Governo finlandês não afasta referendo para saída da UE

O líder parlamentar do partido Finns, formação que integra o Governo finlandês, admitiu que aquele país deve discutir a convocação de um referendo à permanência na União Europeia se o tema vier a ser validado nas próximas eleições no país, previstas para 2019.

"Se a Finlândia apoiar [o referendo], então devemos seguir o mesmo caminho que o Reino Unido", ou seja, convocar uma consulta pública, disse Sampo Terho, líder parlamentar dos Finns, citado pela Reuters.

Apesar de admitir essa possibilidade, o partido no poder - em parceria com o Partido do Centro e o Partido da Coligação Nacional - mantém-se oficialmente comprometido com a pertença à União Europeia e à Zona Euro. Já o primeiro-ministro Juha Sipila disse que o Governo não discutiu nem irá propor um referendo para a saída do grupo dos 27.

27.06.2016

Enviados europeus afastam pré-negociação com Reino Unido

Depois da urgência manifestada pela chanceler alemã Angela Merkel e pelo presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker em pôr fim ao "casamento com Londres", os representantes do 27 Estados-membros da União Europeia defenderam esta segunda-feira o início formal do processo de saída do Reino Unido da UE, afastando a possibilidade de conversações prévias à negociação com o Reino Unido tendo em vista o "Brexit".

Segundo disse uma fonte da representação francesa à Reuters, as negociações para a saída de Londres da UE só vão começar quando o Reino Unido desencadear formalmente o processo de conversações para a saída, através da activação do artigo 50.º do Tratado de Lisboa, que supervisiona a saída de países do clube europeu. "Não vai haver pré-negociações com os britânicos", garantiu a mesma fonte.

27.06.2016

MNE diz que Europa dispensa "complexidades desnecessárias" sobre referendo proposto pelo BE

O ministro dos Negócios Estrangeiros português recomendou hoje "cabeça fria", considerando que não devem ser criadas "complexidades desnecessárias" à actual situação da Europa, sobre a proposta do Bloco de Esquerda de realizar um referendo em caso de sanções europeias.   

 

A coordenadora do BE, Catarina Martins, colocou, este domingo, na agenda um referendo em Portugal se a União Europeia decidir sanções contra Portugal por défice excessivo, dias após o referendo que ditou a saída do Reino Unido da UE.

 

Questionado pela Lusa, o ministro Augusto Santos Silva recomendou "muita prudência, muita determinação, mas também muita cabeça fria".

 

"A situação europeia já é suficientemente complexa para dispensar que nós lhe acrescentemos complexidades desnecessárias", disse o governante à Lusa, por telefone, a partir de Cuba, onde se encontra em visita oficial. 

27.06.2016

Cameron rejeita segundo referendo

O primeiro-ministro demissionário David Cameron rejeita a realização de um segundo referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia. A clarificação foi feita por um porta-voz do político, como resposta a uma petição que pede novas condições para a consulta pública (75% de participação e 60% de votos reunidos na posição vencedora). A petição conta já com 3,7 milhões de subscritores, depois da Câmara dos Comuns ter procedido a uma eliminação de assinaturas fraudulentas.

27.06.2016

John Kerry

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, aconselhou que o processo de saída do Reino Unido da União Europeia seja feito com calma. O político lembrou a importância de "não se perder a cabeça" e de "não agir de forma irreflectida" em processos como este. O responsável tinha marcadas para esta segunda-feira reuniões em Bruxelas e Londres.

27.06.2016

Merkel: Londres tem de pedir formalmente a saída e só depois negociamos

A chanceler alemã Angela Merkel repetiu nesta segunda-feira uma mensagem que já deixara no fim-de-semana: só se pode falar e negociar o pós-Brexit quando o Reino Unido formalizar o pedido de saída da União Europeia, ao abrigo do artigo 50º do Tratado de Lisboa. Esse pedido formal deve ser realizado logo que possível e, até lá, não são possíveis negociações, nem que mesmo informais.


"Não podemos aceitar entrar num jogo de espera alargada porque isso negativo para a economia de ambos – do Reino Unido e dos demais 27 Estados-membros (…). Mas compreendo, até certa medida, que o Reino Unido precise de tempo para analisar primeiro a situação", disse Angela Merkel. Falando em Berlim, a chanceler deixou também cristalina a sua opinião de que "não pode haver quaisquer negociações informais antes de termos uma declaração formal [do Reino Unido] de que quer sair da União Europeia.

Segundo a Bloomberg, nos meios europeus começa a surgir o entendimento que se deverá dar a Londres até ao fim do ano para que oficialize o pedido de saída e proponha uma relação alternativa com o resto da UE.

27.06.2016

Negociar saída antes de novas eleições

O Governo britânico vai criar uma nova unidade de serviço público, cuja tarefa vai ser negociar a saída do Reino Unido da União Europeia (UE), anunciou hoje a porta-voz do primeiro-ministro, David Cameron.

 

A nova unidade governativa deverá "desenvolver um intensivo trabalho de serviço civil nos assuntos que terão de ser preparados para apresentar opções e conselhos ao novo primeiro-ministro", disse. A proposta de estabelecer um gabinete para negociar o Brexit foi feita por David Cameron e foi apoiada pelo Conselho de ministros.

 

Em declarações à Sky News, o presidente do comité de deputados dos conservadores afirmou que o Reino Unido deverá negociar os termos da saída da União Europeia antes de decorrerem eleições legislativas do país.

 

As negociações com Bruxelas têm de decorrer antes de novas eleições, afirmou Graham Brady, citado pela Reuters. O responsável afirmou que o próximo Governo tem um mandato claro do povo para negociar a saída da UE, pelo que temos uma "tarefa complicada pela frente".

27.06.2016

Wall Street perde mais de 1%

As bolsas norte-americanas iniciaram a sessão em terreno negativo, prolongando o pessimismo que marca a negociação na Europa, depois de o referendo no Reino Unido da passada quinta-feira ter dado vitória ao Brexit.

O índice industrial Dow Jones perde 1,09% para 17.210,37 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq cai 1,09% para 4.656,84 pontos. Já o S&P500 desvaloriza 1,1% para 2.015,81 pontos.

Na passada sexta-feira, as acções dos Estados Unidos registaram as maiores descidas dos últimos dez meses, com os investidores a procurarem refúgio em activos considerados mais seguros, como é o caso do ouro e do iene. O S&P500 desceu 3,59% anulando o ganho acumulado desde o início do ano.

27.06.2016

30 saídas nos Trabalhistas

As contas são feitas pelo The Telegraph. São já mais de 30 as saídas a registar na equipa de Jeremy Corbyn no Partido Trabalhista britânico. A liderança deste está a ser questionada, com acusações de Corbyn não ter sido eficaz na campanha pela permanência do Reino Unido na União Europeia. Corbyn já apresentou uma lista com 10 substitutos, mas as demissões continuam a pesar mais forte no balanço.

27.06.2016

Sucessor de Cameron escolhido até 2 de Setembro

Depois de na sexta-feira se ter demitido do cargo no rescaldo dos resultados do referendo, o primeiro-ministro David Cameron deverá ter um sucessor o mais tardar até dia 2 de Setembro. A data foi anunciada esta segunda-feira pelo comité do partido Conservador responsável pelo processo de substituição do líder de Governo, avança a Reuters.

"Recomendamos que o processo de eleger um novo líder do Partido Conservador deva começar na próxima semana... e se conclua o mais tardar na sexta-feira, 2 de Setembro", disse Graham Brady, presidente do Comité 1922, o órgão executivo responsável por supervisionar a eleição do líder do partido.

A entrega de nomeações para o cargo inicia-se às 11:00 desta quinta-feira. O nome de Boris Johnson, antigo "mayor" de Londres, tem sido apontado como um possível sucessor de Cameron na porta 10 de Downing Street.

27.06.2016

Como o Brexit já está a dividir a Europa

Como o Brexit já está a dividir a Europa
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Depois dos mercados financeiros, as ondas de choque o Brexit começam a ser sentidas de forma mais visível no mundo político: dentro do Reino Unido e nos demais países da ainda UE-28 há sinais evidentes de que este divórcio não vai ser fácil nem indolor.

Depois dos mercados financeiros, as ondas de choque do Brexit começam a ser sentidas de forma mais visível no mundo político: dentro do Reino Unido e nos demais países da ainda UE-28 há sinais evidentes de que este divórcio não vai ser fácil nem indolor.

 

Eva Gaspar, jornalista do Negócios, analisa os impactos do Brexit na Europa.

27.06.2016

Os ministros dos Negócios Estrangeiros francês e alemão

Os ministros dos Negócios Estrangeiros francês e alemão apelaram hoje num texto comum divulgado em Berlim para o reforço da integração política na Europa, em resposta à saída do Reino Unido da União Europeia.

 

"Vamos fazer novos progressos em direcção a uma união política na Europa e convidamos os outros Estados europeus a juntarem-se a nós neste esforço", escreveram Jean-Marc Ayrault e Frank-Walter Steinmeier no texto divulgado no 'site' do ministério alemão, refere a Lusa.

 

Os diplomatas dos dois membros fundadores e maiores economias da UE consideram que a "Alemanha e a França têm responsabilidade de reforçar a solidariedade e a coesão dentro da União Europeia".

27.06.2016

EUA não acreditam que saída de Londres precipite nova crise financeira

O secretário norte-americano do Tesouro não teme que a saída do Reino Unido da União Europeia desencadeie uma nova grande crise financeira.

Em declarações à cadeia de televisão CNBC esta segunda-feira, Jack Lew defendeu que os Estados Unidos estão a ter um bom crescimento económico e que é importante que se mantenham como líderes na economia mundial e disse que o impacto da saída britânica, embora se antecipe forte, está até agora a sentir-se de forma ordenada.

"É importante salientar que os decisores políticos no Reino Unido, Europa e a nível global têm as ferramentas necessárias para apoiar não apenas a estabilidade financeira - mas também para promover o crescimento económico", afirmou o responsável.

27.06.2016

Bolsas europeias acentuam quedas

Após a derrocada de sexta-feira, 24 de Junho, as principais praças europeias arrancaram esta semana com ganhos ligeiros. No entanto, já inverteram esta tendência e seguem agora a recuar significativamente. O Stoxx 600, índice europeu de referência, está a afundar 3,33% para 3,11,27 pontos.

A liderar as quedas está uma vez mais o sector da banca, que perde 7,71% para 119,13 pontos. Logo depois surgem os sectores de viagens e serviços financeiros que caem, respectivamente, 7,12% e 7,01%. O Stoxx 600 está mesmo a liderar as quedas esta segunda-feira, seguido pelo grego FTASE que recua 3,12% para 1.398,63 pontos.

27.06.2016

easyJet afunda mais de 20% com "profit warning" após Brexit

A companhia aérea low-cost EasyJet emitiu esta segunda-feira, 27 de Junho, um alerta relativo à evolução das suas contas no segundo semestre do ano, devido ao impacto que poderá ter na receita e nos lucros a saída do Reino Unido da UE. 

A "incerteza adicional" a nível económico e dos consumidores "depois do resultado do referendo" deverá contribuir para a redução de pelo menos 5% na receita por passageiro, quando comparada com o mesmo período de 2015, afectada também pelo aumento nos preços dos combustíveis e pela depreciação da libra, que acrescentarão 25 milhões de libras em custos. 

Na sequência do "profit warning", os títulos da companhia tombam 21,35% em Londres, para os 1.032,28 pence.

Já na sexta-feira a dona da British Airways e da Aer Lingus, a IAG, tinha antecipado que o comportamento do lucro em 2016 será pior que no ano anterior. Os papéis da empresa caem 12,03% para 359,8 pence. 

27.06.2016

Wimbledon faz esquecer Brexit

No jardim mesmo em frente ao HSBC, um banco que já admitiu que poderia reduzir pessoal no Reino Unido, a hora do almoço e um momento para relaxar. Os londrinos assistem ao torneio de ténis de Wimbledon que começou hoje.

27.06.2016

canary

Mercados apreensivos com Brexit
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Nos mercados continua a ser um dia de preocupação. Ninguém se atreve a dizer quando pode parar a sangria das bolsas e da libra. Os títulos das notícias em Canary Wharf mostram isso mesmo

Nos mercados continua  a ser um dia de preocupação. Ninguém se atreve a dizer quando pode parar a sangria das bolsas e da libra. Os títulos das notícias em Canary Wharf mostram isso mesmo.

27.06.2016

Juncker não se vai demitir apesar dos apelos

Jean-Claude Juncker não tem qualquer responsabilidade no resultado do referendo sobre o Brexit e não se vai demitir do cargo de presidente da Comissão Europeia. A garantia foi dada esta manhã por Margaritis Schinas, porta-voz da Comissão, em resposta às questões dos jornalistas.

"A Comissão não convocou o referendo", disse Schinas. "Quem tem de tirar conclusões disto é quem pediu o referendo. Nós trabalhámos para criar as condições para um acordo justo". O porta-voz garantiu, por isso, que o presidente da Comissão Europeia "não se vai demitir".  

As declarações do porta-voz surgem em resposta a alguns apelos à demissão de Juncker, devido à alegada responsabilidade da União Europeia na decisão dos eleitores britânicos que, no referendo da passada quinta-feira, escolheram abandonar o bloco dos 28.

O jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung publicou esta segunda-feira um artigo de opinião onde defende a saída do político luxemburguês. Também o ministro dos Negócios Estrangeiros da República Checa apelou à demissão de Jean-Claude Juncker, por considerar que este não fez o suficiente para convencer os britânicos a ficarem na UE.

27.06.2016

Saída do Reino Unido encolhe orçamento da UE em 15%

A estimativa é da comissária europeia para a Política Regional: segundo declarações de Corina Cretu esta segunda-feira ao canal de televisão Digi24 TV, a saída dos britânicos da União Europeia levará a uma redução em quase um quinto do orçamento comunitário dentro de quatro anos.

 

"A política regional é a que está mais próxima das pessoas, é a mais visível e a que mostra como os fundos europeus mudam as suas vidas. Por isso estou preocupada, porque é certo que a saída do Reino Unido fará com que o orçamento da União Europeia caia cerca de 15% depois de 2020", afirmou aquela responsável.

27.06.2016

Brexit é oportunidade

11 Matteo Renzi – Itália – 98,96 mil euros

O primeiro-ministro italiano Matteo Renzi acredita que a saída do Reino Unido da União Europeia é uma "grande oportunidade" para que o restante bloco europeu possa levar a cabo mudanças necessárias.

"Mais crescimento e investimento, menos austeridade e burocracia. Esta é a linha que propomos há já dois anos", relembrou Matteo Renzi aos deputados, defendendo uma União Europeia mais focada no lado social. Renzi reúne-se hoje com Angela Merkel e François Hollande em Berlim.

27.06.2016

Painel de Draghi, Yellen e Carney no Fórum do BCE em Sintra em dúvida

Primeiro foi a notícia de que Mark Carney terá cancelado a sua presença em Sintra. Agora, a Bloomberg questiona será Janet Yellen não terá feito o mesmo. Isto depois de o BCE colocar sob revisão o painel em que ambos estariam presentes.

27.06.2016

ministro frances

O ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Jean-Marc Ayrault, defendeu que o Reino Unido tem de decidir rapidamente quem serão os seus representantes para negociar a saída da União Europeia com Bruxelas. O político salientou que "não é automático" que o Reino Unido consiga um tipo de acesso ao mercado único semelhante ao da Suíça.

27.06.2016

Reino Unido em recessão no segundo semestre?

Os analistas da Natixis e do Barclays, citados pelo The Telegraph, acreditam que é provável que o Reino Unido entre em recessão já no segundo semestre de 2016, na sequência da sua decisão em abandonar a União Europeia. Os especialistas acreditam que os 250 mil milhões de libras que o Banco de Inglaterra prometeu injectar no sistema não serão suficientes.

27.06.2016

Banca inglesa prolonga fortes quedas na bolsa

Os grandes bancos britânicos mantêm as desvalorizações superiores a 10% na bolsa londrina esta segunda-feira, 27 de Junho. São quedas expressivas que se seguem aos deslizes verificados na última sexta-feira. A troca de acções tem sido intensa com uma forte pressão vendedora, o que penaliza os preços.

Esta segunda-feira, antes da abertura oficial das bolsas, a negociação chegou a ser suspensa por breves momentos devido aos fortes deslizes. Mas a cotação segue com as referidas perdas na cotação. O Barclays está em valores de Setembro de 2011, com uma queda de 15,3% para 130,35 pence – a descida levou o banco para valores próximos de quando foi revelado o envolvimento na manipulação da taxa Libor, como relembra o The Telegraph.

O Royal Bank of Scotland perde 17,49% para 169,40 pence, estando em níveis de 2009 – o banco vale tanto agora como quando foi resgatado pelo Tesouro britânico. O Lloyds cai 9,51% para 51,58 pence. Os três lideram as desvalorizações na banca europeia, com o índice britânico a cair 1,63%. 

27.06.2016

O que está na agenda?

Segunda-feira: Está marcada a reunião entre a chanceler alemã Angela Merkel, o presidente francês François Hollande e o primeiro-ministro italiano Matteo Renzi. Há também encontros do secretário de Estado norte-americano John Kerry com representantes de Londres e Bruxelas.

Terça-feira: Há sessão extraordinária do Parlamento Europeu sobre o Brexit. O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker e de Nigel Farage, líder do partido independentista UKIP. Haverá ainda Conselho Europeu, com o primeiro-ministro demissionário David Cameron a explicar a outros líderes europeus como se pretende a saída do Reino Unido.

Quarta-feira: No segundo dia do Conselho Europeu, os líderes da Europa a 27 reúnem-se. Cameron já não estará presente neste encontro para discutir o processo de "divórcio". Há conferência de imprensa à tarde.

27.06.2016

Tom Watson quer que Corbyn saia dos Trabalhistas

O vice-líder do Partido Trabalhista britânico quer a saída de Jeremy Corbyn, tendo-lhe já transmitido a sua posição por este "não ter autoridade" dentro daquela formação política, escrevem a BBC e o The Guardian.

O Partilho Trabalhista tem estado a ser abalado por demissões em massa, contando-se mais de 15 neste momento e esperando-se outras tantas. Entretanto, Corbyn já apresentou uma lista com alguns substitutos para os cargos deixados em aberto.

Corbyn é acusado de não ter sido eficaz pela campanha da permanência do Reino Unido na União Europeia, "sabotando" a mesma.

27.06.2016

Brexit gera apreensão na Bolsa de Londres

Garry sai da bolsa londres. Tem um ar satisfeito mas está apreensivo. O Brexit foi uma má decisão diz, revelando que trabalha numa grande instituição financeira e que por isso não pode dar a cara. Questionado sobre se a sua empresa vai despedir remete-se ao silêncio. Assume que a indefinição política e má e está também ela a contribuir para a volatilidade dos mercados.

27.06.2016

Comissão Europeia espera que o Reino Unido accione procedimentos de saída “o mais rápido possível”

A Comissão Europeia espera que o Reino Unido invoque rapidamente o artigo 50 do Tratado de Lisboa, para que se possa iniciar o processo de saída da União Europeia.

 

"Esperamos a notificação do artigo 50 o mais rapidamente possível para que o resto siga de forma ordeira", afirmou, em declarações aos jornalistas, Margaritis Schinas, porta-voz da Comissão Europeia.

 

Antes de o artigo 50 ser invocado, não haverá quaisquer negociações entre o Reino Unido e a UE, acrescentou o responsável. 

27.06.2016

PM chines

A decisão dos britânicos de sair da União Europeia aumentou as incertezas sobre a economia mundial, numa altura em que o crescimento chinês desacelera, considerou hoje o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, depois do fórum de verão de Davos.

 

As supercapacidades industriais, a estagnação do investimento e o declínio da procura na segunda economia mundial, foram temas abordados por Li Keqiang depois da reunião, que teve lugar neste ano na cidade portuária de Tianjin -- norte da China.

 

O voto britânico da semana passada já teve impacto nos mercados financeiros internacionais e "trouxe ao mundo novas incertezas", segundo o primeiro-ministro chinês, citado pela Lusa. Li Keqiang disse que Pequim quer que a UE se mantenha unida e estável e espera um Reino Unido "estável e próspero".

 

27.06.2016

Merkel quer travar mais saídas da UE e defende aposta na segurança e emprego

Numa reunião com a direcção do seu partido, a chanceler alemã disse querer evitar que a saída de Londres do bloco dos 28 abra novas possibilidades de desvinculação, numa altura em que surgem pedidos de referendos semelhantes em França, Holanda, Itália e Dinamarca.

Angela Merkel atribuiu ainda o comportamento negativo dos mercados financeiros a dúvidas quanto à governabilidade da União Europeia e defendeu que os líderes devem dar prioridade a temas como a segurança das fronteiras, o combate ao desemprego e à melhoria da segurança interna.

O governo alemão afirmou ainda esperar pela notificação formal de Londres para iniciar as negociações sobre a saída, manifestando-se indisponível para conversações prévias.

27.06.2016

Libra atinge novo mínimo de 31 anos

A libra atingiu esta manhã um novo mínimo de Setembro de 1985, nos 1,3222 dólares. Depois de ter afundado 8,05% na passada sexta-feira, a moeda britânica cai 3,18% para 1,3244 dólares. Chegou a cair um máximo de 3,34% esta segunda-feira, batendo os mínimos da última sessão.

 

27.06.2016

Comissão Europeia debate Brexit às 14:00

A Comissão Europeia vai debater o Brexit numa reunião agendada para esta segunda-feira, às 15:00 de Bruxelas (14:00 horas de Lisboa). 

27.06.2016

Cristina Casalinho analisa Brexit

A presidente do IGCP, Cristina Casalinho, analisa o impacto do Brexit. "O resultado do referendo no Reino Unido foi surpreendente e faltam boas ideias sobre as suas consequências. Existem razões históricas e acontecimentos passados que nos deveriam ter preparado para este desenlace. Casos em que temas europeus foram referendados, os resultados nunca foram inequivocamente favoráveis a avanços do projeto europeu".

Leia o artigo completo publicado no Negócios

27.06.2016

Vieira da Silva: "A UE tem que ser capaz de dar uma resposta sólida e coerente" ao Brexit

António Vieira da Silva acredita que a União Europeia vai "percorrer um caminho novo" depois da decisão do Reino Unido de sair da União Europeia. Mas a "União Europeia tem que ser capaz de dar uma resposta sólida e coerente e que não deve ser precipitada". Saiba mais aqui.

 

27.06.2016

Terá Soros voltado a apostar na queda da libra 24 anos depois?

Após a derrota que George Soros impôs ao Banco de Inglaterra em 1992, lucrando milhões com a desvalorização da libra, muitos questionaram-se como teria o investidor apostado antes do Brexit. Em comunicado, um porta-voz explicou tudo. Saiba mais aqui.

 

27.06.2016

Cinco estratégias para se proteger do furacão chamado Brexit

Por esta altura do ano, os bancos de investimento costumam emitir notas com as suas estratégias de investimento para o segundo semestre. Mas, as perspectivas dos analistas ainda mal foram divulgadas e… já estão desactualizadas. É que nem os analistas, nem os investidores, estavam preparados para aquilo que há poucos dias consideravam impensável: um Brexit. Refúgio e segurança são agora as palavras de ordem para salvar as carteiras.

 

A decisão do Reino Unido de abandonar a União Europeia abalou os mercados. Mas, nem todos os activos foram levados pela onde de pânico. Conheça os investimentos que podem proteger a sua carteira do tumulto.

 

 

27.06.2016

Não haverá conversações informais entre o Reino Unido e a UE antes de o país inovar o artigo 50

Um porta-voz do Governo alemão adiantou esta segunda-feira que não haverá discussões informais entre o Reino Unido e a União Europeia antes de o Executivo britânico invocar o artigo 50 do Tratado de Lisboa, que prevê a possibilidade de qualquer Estado sair da forma voluntária e unilateral da União.

"Uma coisa é certa: antes de o Reino Unido enviar este pedido não haverá conversações preliminares informais sobre as modalidades da saída", referiu Steffen Seibert, porta-voz da chanceler Angela Merkel, numa conferência de imprensa.

"Só quando o Reino Unido fizer o pedido nos termos do artigo 50 é que o Conselho Europeu vai elaborar as orientações para um acordo de saída", acrescentou.

Quando o primeiro-ministro David Cameron anunciou a sua intenção de se demitir, antes de Outubro, deixou claro que a tarefa de accionar esse procedimento seria deixada para o seu sucessor. 

27.06.2016

Juros de Portugal aliviam com eleições em Espanha

A vitória do PP está a impulsionar as obrigações soberanas espanholas, contagiando a dívida portuguesa, que na sexta-feira foi uma das mais castigadas devido ao Brexit. Contudo o "spread" face à Alemanha está a agravar-se.

 

27.06.2016

Banca europeia cai para mínimos de quatro anos

As bolsas europeias prolongam as quedas registadas na passada sexta-feira, pressionadas sobretudo pelo sector financeiro, que afunda mais de 5%. O espanhol IBEX é o índice que menos cai, depois das eleições deste domingo.

 

O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, desce 1,79% para 316,22 pontos, após ter afundado 7% na última sessão. O sector financeiro é o que mais penaliza, com o índice que reúne os principais bancos da região a descer 5,36% para negociar no valor mais baixo desde Julho de 2012. 

27.06.2016

Perguntas e respostas sobre a saída do Reino Unido da UE?

Depois do Brexit, a pressão para a realização de referendo noutros países europeus vai aumentar. As incertezas sobre o processo de saída do Reino Unido estão a agitar os mercados e poderão fazer com que os agentes económicos adiem decisões de investimento, mas ninguém antecipa uma recessão profunda.

Veja aqui nove perguntas e respostas sobre a saída do Reino Unido da União Europeia.  

27.06.2016

Uma empresa britânica em cada cinco pensa deslocar actividade

Um quinto dos administradores de empresas britânicas pensa deslocar parte da actividade para outro país e cerca de dois terços consideram que a escolha de sair da UE é negativa para os negócios, indicou hoje uma sondagem.

 

O instituto dos directores (IoD), federação britânica dos dirigentes de empresas, efectuou esta sondagem de sexta-feira a domingo junto de mais de um milhar de membros.

 

De acordo com o estudo, 64% destes administradores pensam que a saída do Reino Unido da UE ('Brexit'), na sequência do referendo de quinta-feira, vai ser "negativa para a sua actividade". Um quarto (24%) prevê o congelamento dos contratos e mais de um em cada cinco (22%) está a pensar deslocar algumas operações.

 

27.06.2016

Aumenta a pressão sobre Jeremy Corbyn

21 membros do Partido Trabalhista já apresentaram demissão. O lugar de Corbyn à frente do partido está cada vez mais ameaçado. 


Veja aqui a lista completa (até ao momento) de "ministros sombra" que já saíram desde sexta-feira:

1. Seema Malhotra

2. Hilary Benn

3. Heidi Alexander

4. Lucy Powell

5. Lord Falconer

6. Lilian Greenwood

7. Vernon Coaker

8. Ian Murray

9. Chris Bryant

10. Kerry McCarthy

11. Gloria De Piero

12. Karl Turner

13. Anna Turley

14. Diana Johnson

15. Toby Perkins

16. Stephen Kinnock

17. Steve Reed

18. Alex Cunningham

19. Yvonne Fovargue

20. Ruth Smeeth

21. Wayne David

27.06.2016

Juros da dívida britânica em mínimos históricos

Os juros da dívida britânica atingiram esta manhã o nível mais baixo de sempre, ao tocarem em 1%. 

27.06.2016

Libra volta a perder terreno

A libra continua a ser uma das maiores vítimas do referendo britânico da passada quinta-feira, que ditou a saída do Reino Unido da União Europeia. Após serem conhecidos os resultados finais, a moeda britânica chegou a perder 11% e a negociar no nível mais baixo em 31 anos face ao dólar.

Esta segunda-feira, a divisa continua a perder terreno. Recua 1,97% para 1,3405 dólares.

Em sentido contrário segue o iene com os investidores à procura de uma moeda refúgio. Depois de ter ganho 3,88% na última sessão face ao dólar, a moeda japonesa segue agora a valorizar 0,09%, com cada dólar a valer 102,08 ienes.

27.06.2016

Empresas preocupadas

O mundo empresarial está preocupado com a decisão do Reino Unido em abandonar a União Europeia. Um dos exemplos é a companhia aérea Easyjet, que reconheceu esta segunda-feira que o referendo vai ter impacto nas suas vendas já em 2016, com uma quebra aproximada de 5% nas receitas.

Na imprensa britânica também é frequentemente destacado um eventual êxodo de sedes do sector financeiro de Londres para outras capitais de países da União Europeia, tendo em conta este referendo. O ministro das Finanças britânico, George Osborne, veio esta manhã pedir calma aos empresários e garantir que a economia do país está "forte" e "aberta aos negócios".

27.06.2016

Sede da Comissão Europeia em Londres

Tudo tranquilo na sede da Comissão Europeia em Londres. 

27.06.2016

Substituições no Partido Trabalhista após demissões de domingo

Depois de mais de uma dezena de "ministros sombra" do Partido Trabalhista britânico terem apresentado a sua demissão em contestação à liderança de Jeremy Corbyn, já há substitutos. Esta segunda-feira esperam-se ainda mais saídas no principal partido da oposição.

O The Guardian adianta que já foram encontrados dez novos nomes para ocupar as pastas deixadas.

Corbyn deverá reunir-se esta segunda-feira com Tom Watson, que assume a vice-liderança do partido. A onda de demissões surgiu depois de Corbyn ter demitido Hilary Benn, responsável pela área dos Negócios Estrangeiros, após este ter contestado a sua liderança.

 

Quem passa a ocupar as pastas?


Negócios Estrangeiros - Emily Thornberry

Saúde - Diana Abbott

Educação - Pat Glass

Transportes - Andy McDonald

Defesa - Clive Lewis

Tesouro - Rebecca Long-Bailey

Desenvolvimento Internacional - Kate Osamor

Alimentação e agricultura - Rachel Maskell

Envolvimento de eleitores e Juventude - Cat Smith

Irlanda do Norte - Dave Anderson

27.06.2016

Merkel, Hollande e Renzi reúnem-se em Berlim para definir estratégia

Depois do discurso de George Osborne, outro dos momentos mais aguardados desta segunda-feira é a reunião, em Berlin entre a chanceler alemã Angela Merkel, o presidente francês François Hollande e o primeiro-ministro italiano Matteo Renzi.

Também o colégio de comissários europeus irá reunir-se para preparar a cimeira de líderes de terça e quarta-feira, cujo focado estará na resposta à decisão dos eleitores britânicos de saírem da União Europeia.

27.06.2016

George Osborne tenta acalmar mercados

O ministro das Finanças britânico George Osborne admitiu esta segunda-feira que a decisão de abandonar a União Europeia terá impacto na economia e nas finanças públicas do país. Ainda assim, o governante sublinhou que a economia britânica é forte, altamente competitiva e aberta aos negócios, estando, por isso, preparada para enfrentar os desafios que tem pela frente.

 

Falando publicamente pela primeira vez desde que os eleitores deram o seu veredicto, na passada quinta-feira, Osborne garantiu que o Governo está em contacto permanente com o governador do Banco de Inglaterra, Mark Carney, e que há planos de contingência preparados que podem ser usados para lidar com o resultado da votação.

 

"Como já tinha dito antes do referendo, isto terá um impacto na economia e nas finanças públicas, e teremos de agir para lidar com isso", afirmou Osborne, esta manhã, numa conferência de imprensa. "Mas ninguém deve duvidar de que estamos empenhados em manter a estabilidade. A economia britânica é forte, altamente competitiva e aberta aos negócios". 

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