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Ao minuto02.07.2024

Europa no vermelho apesar de alívio da inflação. Juros aliviam e petróleo sobe

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta terça-feira.

Os supervisores financeiros têm desafios acrescidos associados à digitalização. O mapeamento de grandes quantidades de dados com IA é uma das opções em estudo.
Lucas Jackson/Reuters
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02.07.2024

Europa no vermelho apesar de alívio da inflação

Os principais índices europeus encerraram em terreno negativo nesta terça feira, numa altura em que novos dados económicos apontam para uma inflação em ligeira queda.

A inflação na Zona Euro terá caído para 2,5% em junho, segundo a estimativa rápida do Eurostat, em termos homólogos. O valor estimado é, assim, uma décima inferior ao registado em maio. Apesar da queda no índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC), a inflação no setor dos serviços continua elevada, mantendo-se nos 4,1% registados no mês anterior.

Para Christine Lagarde, a evolução da inflação em junho foi "positiva", mas a presidente do Banco Central Europeu (BCE) deixou novamente o aviso de que o caminho para a diminuição dos preços e, consequentemente, das taxas de juro será "acidentado". Por sua vez, o presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana reconheceu que serão necessários mais dados para começar a aliviar a política monetária do país, mas desdramatizou a persistência da inflação no setor dos serviços.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, perdeu 0,42% para 510,91 pontos. Os setores dos seguros e da banca foram os que mais perderam durante esta sessão, registando quedas de 1,64% e 1,02%, respetivamente. Do outro lado da tabela, o setor do "oil&gas" foi o que mais subiu, embora com ganhos menos expressivos (0,67%).

Entre as principais movimentações de mercado, a Beazley pressionou o setor dos seguros ao cair 4,84% para 6,53 libras. A empresa está a ser prejudicada pelos estragos do furacão Beryl nas Caraíbas. Por sua vez, a Michelin caiu 3,10% para 34,98 euros, depois de os analistas terem diminuído as expetativas de produção da fabricante de pneus até ao final do ano.

A nível dos índices regionais, o parisiense CAC-40 inverteu a tendência positiva registada na sessão anterior e caiu 0,30%, enquanto o londrino FTSE 100 deslizou 0,56%. Os dois países enfrentam grande incerteza política, com eleições legislativas a realizarem-se esta semana. Enquanto a França vai a uma segunda ronda de votos no domingo, onde a extrema-direita está perto de alcançar o poder, o Reino Unido vai às urnas já na quinta-feira e as sondagens apontam para uma viragem política, que favorece o Partido Trabalhista.

Entre as restantes praças europeias, o alemão Dax cedeu 0,69%, o italiano FTSEMIB recuou 0,70% e o espanhol IBEX 35 caiu 1,30%. Em contracilo, Amesterdão registou uma valorização de 0,17%.

02.07.2024

Juros aliviam na Europa

Numa sessão em que as bolsas europeias negociaram em baixa, os investidores privilegiaram ativos mais seguros, como é o caso das obrigações soberanas – e a maior aposta na dívida faz descer os juros, cenário que hoje se verificou de novo na Zona Euro.

 

Os juros da dívida portuguesa a 10 anos fecharam a ceder 3,4 pontos base para 3,245%, ao passo que em França, no mesmo vencimento, recuaram 3,1 pontos base para se fixarem em 3,313%.

 

Por seu lado, as "yields" das Bunds alemãs a 10 anos, referência para a Europa, aliviaram 0,4 pontos base para 2,598%.

 

Em Espanha, também no vencimento a 10 anos, os juros deslizaram 2,9 pontos base, para 3,439%,.

 

Fora da Zona Euro, a rendibilidade das Gilts britânicas, também com a maturidade a 10 anos, caiu 3,4 pontos base para 4,247%.

02.07.2024

Euro avança ligeiramente com Lagarde a prever caminho "acidentando" para a inflação

O euro está a avançar ligeiramente face ao dólar nesta terça-feira, numa altura em que a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, prevê um caminho "acidentado" para a política monetária da Zona Euro. 

A moeda comum valoriza 0,05% para 1,0742 dólares. A divisa norte-americana está a perder força em relação às suas principais concorrentes esta terça-feira, com o índice do dolar a recuar 0,15% para 105,74 pontos. 

Depois de ter atingido máximos de 38 anos contra a divisa nipónica durante esta madrugada, o dólar encontra-se neste momento a recuar 0,02% para 161,420 ienes. 

Já em relação à libra, as perdas são muito mais acentuadas. A moeda inglesa está a negociar em alta contra as suas principais rivais e regista ganhos de 0,22% para 1,2678 dólares e 0,26% para 1,1808 euros, depois de ter negociado perto de mínimos de dois meses durante a madrugada desta terça-feira.

02.07.2024

Ouro recua com incertezas sobre o futuro da política monetária

O metal amarelo foi o único, entre os preciosos, que ganhou terreno. E com retorno de dois dígitos.

Os preços do ouro estão a negociar em baixa, numa altura em que os investidores continuam à procura de pistas sobre o futuro da política monetária, tanto em discursos de membros da Reserva Federal (Fed) norte-americana, como em novos dados económicos que vão ser lançados durante a semana. 

O presidente do banco central dos EUA vai discursar hoje num painel no Fórum BCE, em Sintra, e os "traders" vão estar atentos para saber se a narrativa utilizada por Jerome Powell será mais "hawkish" ou "dovish" - e se há esperança para, pelo menos, dois cortes nas taxas de juro ainda este ano.

O ouro desvaloriza, assim, 0,30% para 2.325,01 dólares por onça. O "metal amarelo" iniciou o terceiro trimestre do ano a negociar num intervalo mais limitado do que nos dois trimestres anteriores. Para sair deste intervalo de negociação, o mercado precisa de mais dados económicos que apontem para uma maior possibilidade de um corte de juros pela Fed já em setembro, explicou à Reuters um analista da Oanda, Kelvin Wong.

02.07.2024

Petróleo sobe com boas perspetivas para a procura

As cotações do "ouro negro" seguem a ganhar terreno nos principais mercados internacionais, a negociarem em máximos de dois meses, dada a expectativa de um aumento da procura na chamada "driving season", que traz habitualmente mais carros para as estradas devido às férias de verão.

 

A sustentar os preços estão também os receios de perturbações da oferta devido ao furacão Beryl.

  

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a somar 1,01% para 84,22 dólares por barril, o valor mais alto desde 26 de abril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 0,87% para 87,35 dólares – máximos de 30 de abril.

02.07.2024

Wall Street sem tendência definida. Tesla pula mais de 5% com vendas acima do esperado

Os principais índices em Wall Street abriram sem tendência definida esta terça-feira, praticamente inalterados entre ganhos e perdas ligeiras, com as "megacaps" - empresas com maior capitalização bolsista, sem rumo depois de uma sessão positiva ontem.

Os investidores centram-se a esta hora na participação de Jerome Powell, presidente da Reserva Federal, num painel no Fórum BCE, em Sintra, juntamente com a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde e do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto.

O índice industrial Dow Jones cede 0,12% para 39.121,17 pontos, enquanto o S&P 500 cede 0,04% para 5.472,87 pontos. Já o Nasdaq Composite recua 0,08% para 17.894,27 pontos.

Entre os principais movimentos de mercado está a Tesla, que registou pelo segundo trimestre consecutivo uma redução nas vendas para 440 mil, sendo a primeira vez na sua histórica que regista uma declínio consecutivo das vendas em termos homólogos.

No entanto, o facto de a queda ser melhor do que o esperado, que rondava os 438 mil, e o facto de a empresa ter mantido o lugar cimeiro como maior fabricante de automóveis elétricos do mundo parece estar a gerar otimismo.

A cotada ganha 5,45% para 221,3 dólares, avançando para a sexta sessão de ganhos consecutiva, contrariando assim a tendência de queda que tem registado em 2024 e que já levou a companhia liderada por Elon Musk a desvalorizar mais de 15% este ano.

Ainda entre os principais movimentos de mercado está a Paramount Global que avança mais de 3%, depois de terem sido divulgadas notícias que dão conta que a gigante do cinema está em conversações para uma potencial fusão. Uma das partes envolvidas é a Warner Bros Discovery, de acordo com a CNBC.

02.07.2024

Europa em queda. Investidores atentam em dados económicos e eleições

Os principais índices europeus estão a negociar em terreno negativo esta terça-feira, antes de ser conhecida a inflação e o desemprego de junho na Zona Euro.

Ao mesmo tempo, aumenta o potencial de maior volatilidade antes de os cidadãos franceses irem às urnas para a segunda volta das eleições legislativas. Também no Reino Unido se realizam eleições na quinta-feira, mas os principais índices têm estado contidos e o FTSE 100 segue perto de máximos históricos.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, perde 0,74% para 509,23 pontos, com o setor mineiro, do retalho e automóvel a desvalorizarem mais de 1%. Por outro lado, o de petróleo e gás é o único que segue em alta, a valorizar muito ligeiramente (0,04%).

Entre os principais movimentos a Sodexo perde 5,08%, depois de ter revelado a receita do terceiro trimestre fiscal que ficou abaixo das estimativas dos analistas. Já a HelloFresh pula 15,63%, após o JPMorgan ter revelado que os dados mais recentes apontam para uma estabilização do segmento de negócio nos Estados Unidos.

Uma "situação macroeconómica sólida deverá ajudar os mercados a equilibrar o risco político com os fundamentaiss positivos", descreveu à Bloomberg Florian Ielpo, analista de macroeconomia da Lombard Odier Investment Managers.

"Onde espero que a volatilidade volte a aumentar é nas obrigações - uma vez que estas eleições exigem que os investidores equilibrem elementos fiscais complexos, o que deverá ter um impacto primário nas obrigações antes das ações", acrescentou.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax cede 0,75%, o francês CAC-40 desvaloriza 0,97%, o italiano FTSEMIB recua 0,73%, o britânico FTSE 100 perde 0,67% e o espanhol IBEX 35 cai 1,41%. Em Amesterdão, o AEX regista um decréscimo de 0,72%.

02.07.2024

Juros sem tendência definida em dia de desemprego e inflação na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a negociar sem tendência definida esta terça-feira, numa altura em que os investidores se centram numa leitura da inflação e do desemprego na Zona Euro e União Europeia, relativa a junho, que será conhecida hoje.

Ainda a centrar atenções estará o Fórum BCE que se realiza em Sintra e que terá hoje um painel com a presença da presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, de Jerome Powell, presidente da Reserva Federal e do presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto.

Esta segunda-feira Lagarde alertou que o trabalho do banco central "não está terminado" e que é necessário permanecer "vigilante".

A "yield" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos recua 0,5 pontos base para 3,274% e a da dívida espanhola cede 0,8 para 3,459%.

Já a "yield" das Bunds alemãs com o mesmo prazo, de referência para a região, alivia 2,6 pontos para 2,576%.

A "yield" da dívida francesa, por sua vez, perde 0,6 pontos base para 3,338%. Já a rendibilidade da dívida italiana com a mesma maturidade agrava-se 0,9 pontos base para 4,112%.

Fora da Zona Euro, os juros das Gilts britânicas, com prazo a dez anos, aliviam 2,3 pontos base para 4,257%.

02.07.2024

Dólar avança ligeiramente após alcançar máximos de 38 anos face ao iene

O dólar está a negociar em alta face ao iene e contra as principais divisas rivais, embora com ganhos muito ligeiros, depois de esta madrugada ter atingido máximos de 38 anos contra o iene, depois de um agravamento das "yields" do tesouro norte-americano face a um cenário de vitória de Donald Trump nas próximas eleições.

O dólar soma 0,14% para 161,68 ienes, depois de ter chegado a negociar nos 161,745 ienes, um valor que não era visto desde dezembro de 1986.

Já face à moeda única europeia a divisa norte-americana soma 0,13% para 0,9323 euros. Por sua vez, o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda norte-americana face a 10 divisas rivais – avança 0,01% para 105,91 dólares.

"Os investidores em obrigações estão atentos às crescentes probabilidades de Trump assumir a Casa Branca, e o mercado sente que o Trump 2.0 será inflacionista", avaliou à Reuters Chris Weston, responsável de "research" da Pepperstone.

02.07.2024

Ouro ligeiramente em queda. Investidores atentam na participação de Powell no Fórum BCE em Sintra

Os preços do ouro estão a negociar ligeiramente em baixa, pressionados por alguma força do dólar durante a sessão asiática.

O metal amarelo cede 0,06% para 2.330,55 dólares por onça.

Para o ouro sair do intervalo de negociação atual, o mercado precisa de mais dados económicos que apontem para uma maior possibilidade de um corte de juros pela Fed em setembro, explicou à Reuters o analista da Oanda, Kelvin Wong.

Esta terça-feira os investidores viram atenções para a participação de Jerome Powell, presidente da Reserva Federal, num painel no Fórum BCE, em Sintra, juntamente com a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, e o presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto.

02.07.2024

Petróleo ganha ligeiramente e segue perto de máximos de dois meses

A conjugação de fatores de peso, como as tensões no Médio Oriente e o corte de oferta da OPEP+, está a dar gás ao crude.

Os preços do petróleo estão a negociar ligeiramente em alta esta terça-feira, perto de máximos de dois meses alcançado na sessão de ontem, à boleia de expectativas de um aumento da procura de combustíveis na "driving season" de verão - quando os norte-americanos se fazem à estrada devido a feriados - e da possibilidade de a Reserva Federal poder vir a cortar juros.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, soma 0,13% para 83,49 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 0,23% para 86,8 dólares por barril.

A movimentação dos preço do petróleo "parece ser mais motivada pelo medo e pelo sentimento do que pelos fundamentais", afirmou à Reuters  Vandana Hari, analista da Vanda Insights, apontando para as perspectivas da procura de combustíveis no verão, a maior probabilidade de um conflito entre Israel e o Irão e o furacão Beryl.

02.07.2024

Europa aponta para queda ligeira. Ásia maioritariamente no verde

Os principais índices europeus estão a apontar para um início de sessão em terreno negativo, com os investidores a posicionarem-se para uma leitura da inflação e do desemprego na Zona Euro que será conhecida esta terça-feira.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 recuam 0,22%.

Na Ásia, a negociação vai-se fazendo maioritariamente em alta, com os índices em Hong Kong a comandarem os ganhos depois de um feriado, juntamente com as bolsas japonesas.

O índice agregador da região, o MSCI Asia Pacific, valoriza 0,4%, estando a negociar em máximos de finais de maio. Também o japonês Topix está perto de máximos históricos.

A centrar atenções está a possibilidade de novas medidas de estímulo na China, antes de uma reunião de líderes em Pequim. Isto depois de os últimos dados terem mostrado que a recuperação económica na China segue irregular.

Ainda assim, pela China, o Shanghai Composite desliza 0,012%. No Japão, o Nikkei soma 1,12% e o Topix ganha 1,15%, enquanto na Coreia do Sul, o Kospi recua 0,71%.

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