Notícia
Europa encerra em alta com eleições no Reino Unido a centrarem atenções
Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quinta-feira.
Europa encerra em alta com eleições no Reino Unido a centrarem atenções
As bolsas europeias encerraram a negociar em alta esta quinta-feira, com as eleições no Reino Unido a centrarem as atenções dos investidores.
O "benchmark" do país, o FTSE 100, foi o que mais valorizou entre as principais praças da Europa Ocidental, ao crescer 0,86%. Os eleitores já se estão a dirigir às urnas e as últimas sondagens apontam para um vitória esmagadora do Partido Trabalhista, interrompendo assim um ciclo político de 14 anos dominado pelos conservadores. As urnas fecham às 22h.
Já o parisiense CAC-40 foi o segundo índice que mais ganhou nesta sessão, valorizando 0,83%. Os franceses dirigem-se às mesas de voto pela segunda vez no próximo domingo, depois da primeira volta ter dado uma vitória à extrema-direita, embora com uma margem inferior ao esperado. Três novas sondagem reveladas esta quinta-feira dão ao partido de Marie Le Pen entre 190 a 250 lugares na Assembleia Nacional francesa - longe dos 289 necessários para atingir uma maioria absoluta.
O índice de referência europeu, Stoxx 600, somou 0,56% para 517,54 pontos, com quase todos os setores a terminar no verde – exceto o do retalho, que teve uma desvalorização mínima (-0,03%). O setor da banca liderou os ganhos, ao pular 1,31%, seguido do "oil&gás" (+0,97%) e do automóvel (+0,76%).
Este último setor foi impulsionado pela escalada que a Continental AG registou hoje nas bolsas. A fabricante alemã de peças de automóvel disparou 9,54% para 59,04 euros por ação, depois de analistas da Citi terem atualizado o "rating" da empresa para "buy".
Já a Hellofresh catapultou 12,44% para 6,11 euros, depois da JPMorgan ter retirado as ações da empresa da sua lista de "Negative Catalyst Watch". Só nesta semana, a Hellofresh já valorizou mais de 33%.
Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax somou 0,41%, o italiano FTSEMIB ganhou 0,77% e o AEX, em Amesterdão, regista um acréscimo de 0,44%. Já o espanhol IBEX 35 avançou 0,09%.
Petróleo ganha terreno com calor no Médio Oriente e queda de stocks
As cotações do "ouro negro" seguem a subir ligeiramente nos principais mercados internacionais, num dia em que o feriado nos EUA traz um volume de negociação fraco ao mercado de futuros.
O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a somar 0,10% para 83,96 dólares por barril, em máximos de 11 semanas.
Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 0,19% para 87,51 dólares – a manter-se assim em máximos de 30 de abril.
(leia mais aqui)
Euro e libra valorizam face ao dólar com corte de juros pela Fed no radar
O dólar está em queda em relação aos seus principais concorrentes. A divisa norte-americana encontra-se a desvalorizar em relação ao euro e à libra, depois de os comentários "dovish" do presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana e uma economia em desaceleração terem reforçado esperanças de um alívio da política monetária.
A divisa norte-americana desvaloriza 0,17% para 0,9251 euros e 0,13% para 0,7835 libras. O índice do dólar, que mede a força da moeda contra as suas principais rivais, encaminha-se para uma semana negativa, depois de ter registado quatro consecutivas a ganhar.
Já em relação ao par euro/libra, a moeda única europeia toma a dianteira. Numa sessão que tem sido marcada por muita volatilidade, o euro avança 0,04% para 0,8470 libras, numa altura em que os britânicos estão nas urnas para as eleições legislativas.
Ouro avança com atividade económica em desaceleração nos EUA
Os preços do ouro continuam o seu "rally" pelos mercados, depois de terem valorizado 1,2% na quarta-feira. A dar ímpeto ao "metal amarelo" estiveram dados económicos dos EUA divulgados ontem, que apontaram para um mercado laboral em arrefecimento e para um setor dos serviços em contração.
Esta realidade económica solidifica as esperanças dos investidores num alívio da política monetária da Reserva Federal (Fed) norte-americana em 25 pontos base já em setembro - com os mercados a apostarem em mais um corte até ao final do ano.
O ouro avança, assim, 0,18% para 2.360,54 dólares por onça. A flexibilização da política monetária tende a favorecer o metal amarelo enquanto valor-refúgio, uma vez que este não rende juros.
Desde o início do ano os preços do ouro já valorizaram mais de 14%, impulsionados pelas tensões no Médio Oriente, que levaram a uma maior procura de ativos refúgio, e pela corrida de vários bancos centrais ao "metal amarelo".
Euribor sobe a três e a seis meses e desce a 12 meses
A taxa Euribor subiu hoje a três e a seis meses e desceu a 12 meses face a quarta-feira.
Com as alterações de hoje, as Euribor continuaram em valores muito próximos, mas a taxa a três meses, que avançou para 3,708%, manteve-se acima da taxa a seis meses (3,683%) e da taxa a 12 meses (3,592%).
A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, avançou hoje para 3,683%, mais 0,005 pontos, depois de ter atingido 4,143% em 18 de outubro, um máximo desde novembro de 2008.
Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a abril apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 37,5% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 34,1% e 25%, respetivamente.
No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, recuou hoje para 3,592%, menos 0,004 pontos do que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.
Em sentido contrário, a Euribor a três meses avançou, ao ser fixada em 3,709%, mais 0,003 pontos, depois de em 19 de outubro, ter subido para 4,002%, um máximo desde novembro de 2008.
A média da Euribor em junho desceu a três, a seis e a 12 meses, mas mais acentuadamente do que em maio e nos prazos mais curtos.
A média da Euribor em junho baixou 0,088 pontos para 3,725% a três meses (contra 3,813% em maio), 0,072 pontos para 3,715% a seis meses (contra 3,787%) e 0,031 pontos para 3,650% a 12 meses (contra 3,681%).
O BCE desceu em 06 de junho as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.
A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 18 de julho.
Esta descida das taxas diretoras deverá provocar um recuo a um ritmo moderado das taxas Euribor e assim baixar a prestação do crédito à habitação.
Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
Lusa
Europa em alta a antecipar eleições no Reino Unido e em França
Os principais índices europeus estão a negociar em alta esta quinta-feira, com o parisiense CAC-40 a liderar os ganhos, depois de o Morgan Stanley ter recomendado a compra de títulos de cotadas francesas antes da segunda ronda das eleições francesas que se realiza este domingo.
O londrino FTSE 100 é o segundo que mais ganha, em dia de eleições no Reino Unido, onde é esperada uma maioria para o Partido Trabalhista. De acordo com as últimas quatro sondagens, consultadas pelos analistas do Deutsche Bank, o Labour poderá registar a maior maioria na Câmara dos Comuns desde 1832, mas os intervalos de confiança para cerca de 100 lugares ainda são elevados, alertam.
O índice de referência europeu, Stoxx 600, soma 0,35% para 516,46 pontos, com o setor automóvel a liderar os ganhos ao pular mais de 1%, à boleia de uma subida da empresa alemã Continental que pula 10% depois de ter revelado que espera um aumento da produção global de automóveis no segundo trimestre do ano.
"As eleições no Reino Unido não devem ser um problema para os mercados, uma vez que, a não ser que haja uma grande surpresa, o principal cenário já está incorporado", disse à Bloomberg Diego Fernandez, diretor de investimentos do A&G Banco.
Já "em França, os mercados parecem estar bastante complacentes esta semana, mas estaremos prontos para comprar em qualquer cenário de fraqueza, caso os resultados de domingo tragam uma maior desvalorização", acrescentou.
A sessão desta quinta-feira deverá ter um menor volume de negociação devido ao feriado do dia da independência, em que os mercados norte-americanos vão estar encerrados.
Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax soma 0,34%, o francês CAC-40 valoriza 0,64%, o italiano FTSEMIB ganha 0,62% e o britânico FTSE 100 sobe 0,61%. Em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 0,44%.
Em sentido contrário, o espanhol IBEX 35 recua 0,32%.
Juros agravam-se ligeiramente na Zona Euro
Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a agravar-se ligeiramente esta quinta-feira, num dia em que França vai ao mercado da dívida, à procura de emitir obirgações soberanas com maturidades mais longas.
Os investidores deverão também atentar na divulgação das atas da última reunião de política monetária do Banco Central Europeu.
A "yield" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos soma 2,5 pontos base para 3,211% e a da dívida espanhola ganha 2,2 para 3,395%.
Já a "yield" das Bunds alemãs com o mesmo prazo, de referência para a região, soma 0,3 para 2,584%.
A "yield" da dívida francesa, por sua vez, agrava-se 1,9 pontos base para 3,265%. Já a rendibilidade da dívida italiana com a mesma maturidade soma 2 pontos base para 3,999%.
Fora da Zona Euro, os juros das Gilts britânicas, com prazo a dez anos, sobem 0,6 pontos base para 4,177%.
Euro e libra perto de máximos de três semanas face ao dólar antes de eleições no Reino Unido e França
O dólar está desvalorizar face às principais divisas rivais esta quinta-feira, depois de terem sido conhecidos dados sobre a economia norte-americana que continuam a apontar para uma desaceleração económica.
Ainda assim, estes números deram um alívio limitado ao iene, que apesar de estar a recuperar 0,24% para 0,0062 dólares, continua perto de mínimos de 38 anos, mantendo o mercado em alerta face à possibilidade de uma intervenção cambial.
Já o euro (0,06%) e a libra (0,01%) seguem a negociar perto de máximos de três semanas contra o dólar, em dia de eleições no Reino Unido e em antecipação da segunda volta das eleições francesas, que se realiza este domingo.
Por sua vez, o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda norte-americana face a 10 divisas rivais – perde 0,14% para 105,253 dólares.
Ouro inalterado. Investidores centram atenções em corte de juros pela Fed
Os preços do ouro estão a esta hora a negociar inalterados nos 2.356,1 dólares por onça, depois de terem estado a valorizar durante a madrugada desta quinta-feira e terem avançado ontem mais de 1%.
A impulsionar estiveram dados sobre a economia dos Estados Unidos que evidenciaram maior fraqueza e que vão colocando de novo em cima da mesa um cenário de corte de juros pela Reserva Federal.
A perspetiva de flexibilização da política monetária - um cenário geralmente favorável aos metais preciosos, que não rendem juros - tem sustentado os preços do ouro este ano, juntamente com compras por parte dos bancos centrais e uma maior procura por ativos refúgio face às crescentes tensões geopolíticas.
Petróleo em queda com economia norte-americana a mostrar sinais de abrandamento
O cenário de maior procura por combustíveis que vinha a dar força aos preços do petróleo parece estar a desvanecer-se esta quinta-feira, com os investidores a tornarem-se mais cautelosos. Isto depois de terem sido conhecidos dados sobre a economia norte-americana que mostraram uma menor robustez, o que poderá afetar os elevados níveis de procura que estavam a ser perspetivados.
O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, perde 0,68% para 83,31 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, cai 0,6% para 86,62 dólares por barril.
Os dois principais índices vão assim corrigindo face à tendência das últimas sessões, sendo que hoje o volume de negociação deverá ser mais reduzido devido ao feriado do dia da independência, em que os mercados norte-americanos vão estar encerrados.
Sessão de ganhos na Ásia deverá dar alento à Europa na abertura
Os principais índices europeus estão a apontar para um início de sessão com ganhos ligeiros, com os futuros sobre o Euro Stoxx 50 a valorizarem 0,16%.
Os "benchmarks" do Velho Continente estão a ganhar balanço depois de uma sessão positiva na Ásia, que foi sustentada por novos dados económicos sobre a economia dos Estados Unidos que abrem a porta a um corte de juros pela Reserva Federal norte-americana.
Ainda no Oriente o índice agregador das praças da região, o MSCI Asia Pacific, alcançou esta quinta-feira máximos de mais de dois anos. Uma valorização que foi fortemente sustentada pelas tecnológicas.
No Japão, o Topix alcançou máximos históricos, impulsionado por subidas da TSMC, Samsung e Hon Hai.
"As ações dos setores tecnológicos e de semicondutores estão a retomar a sua tendência de alta e, provavelmente, continuarão a ter um bom desempenho enquanto os dados económicos se mantiverem ligeiramente mais fracos e os indicadores de inflação moderados", descreveu à Bloomberg Rajeev De Mello, diretor de investimentos da GAMA Asset Management.
Pela China, o Hang Seng, em Hong Kong, soma 0,25% e o Shanghai Composite recua 0,63%. No Japão, o Nikkei ganha 0,82% e o Topix pula 0,92%, enquanto na Coreia do Sul, o Kospi regista um acréscimo de 0,87%.