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Jovens receiam perder os seus empregos para robots

Conscientes da necessidade de investir constantemente na formação, os jovens assumem que em alguns anos as funções que hoje desempenham podem ser realizadas por robots. No entanto, a maioria mantém-se optimista quanto às suas perspectivas de trabalho.

David Paul Morris/Bloomberg
18 de Janeiro de 2016 às 18:30
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Quatro em cada dez jovens acreditam que dentro de uma década máquinas serão capazes de fazer o seu trabalho, revela um estudo levado a cabo pela londrina ICM Unlimited e noticiado pela Reuters esta segunda-feira, 18 de Janeiro.

As conclusões são de um relatório realizado com base nos inquéritos efectuados a 9 mil jovens com idades entre os 16 e os 25 anos, em nove das maiores nações do mundo, nomeadamente, na Austrália, no Brasil, no Reino Unido, na China, em França, na Alemanha, na Índia, nos EUA e na África do Sul.

Quase de 80% dos inquiridos disseram que tiveram de aprender novas técnicas que não lhes foram ensinadas nas escolas quando integraram o mercado de trabalho e ainda que a rápida inovação tecnológica requer que se invista numa aprendizagem contante.

Globalmente, quase dois terços dos inquiridos mostrou-se optimista quanto às suas perspectivas de trabalho. No entanto, aqueles que estão integrados no mercado brasileiro, chinês, indiano e sul-africano surpreenderam por se revelarem muito mais optimistas do que os seus pares nos países desenvolvidos.

O estudo revelou ainda que o nível de confiança dos jovens nas suas capacidades está relacionado com as suas perspectivas de futuro na carreira.

A pesquisa em causa foi conduzida pela londrina ICM Unlimited e divulgada dias antes do início do Fórum Económico Mundial de Davos, que começa esta quarta-feira e se prolonga até domigo. O tema 46º encontro anual é a "quarta revolução industrial", pelo que o foco estará no desenvolvimento tecnológico e seus impactos na economia mundial e no desenvolvimento.

 

 

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