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Executivos em Davos preocupados com possibilidade de Trump chegar à Casa Branca

Trump, mercados e segurança. Foram estes os temas a dominar o primeiro dia oficial do Fórum Económico Mundial em Davos. A 46.º edição da conferência anual prolonga-se até sábado, 23 de Janeiro.

Donald Trump: Quer construir um muro ao longo da fronteira com o México e repatriar os refugiados sírios. É candidato à liderança dos EUA e choca o mundo.
21 de Janeiro de 2016 às 12:57
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Donald Trump lidera as sondagens entre os republicanos candidatos à presidência norte-americana e isso preocupa os executivos reunidos em Davos. Executivos estes que parecem não se deixar afectar pelo turbulento início de ano nos mercados e aceitam que a tendência de baixos preços no petróleo é para continuar.

O candidato republicano à Casa Branca é "muito impopular entre os CEO", conta Simon Kennedy, jornalista da Bloomberg em Davos, acrescentando que estes se mostram "preocupados com a sua ascensão à liderança da corrida republicana [à Casa Branca] nas sondagens" e sobre "o que isso poderá significar para a política externa dos EUA".

Tanto Simon Kennedy como Joe Weisenthal, jornalista que o acompanha na missão de salientar quais as coisas mais interessantes ouvidas em Davos no primeiro dia da 46.º edição do Fórum Económico Mundial, referem que os empresários se mostraram optimistas em relação à evolução dos mercados, apesar a turbulência que domina este início de ano.

"Há uma vontade de olhar para lá da melancolia [que afecta os mercados]", diz Simon Kennedy, dando como exemplo a entrevista de Axel Weber, presidente do grupo UBS, que considera que as autoridades chinesas "têm ainda bastantes munições" para estabilizar a economia, e que não espera assistir a "uma espiral descente" da economia global.

"Absolutamente, o estado de espírito aqui em Davos não é tão cinzento quanto seria se só estivéssemos a olhar para os mercados", reiterou Joe Weisenthal.

Além da China, também o petróleo dominou o primeiro dia de Davos, conta Weisenthal, acrescentado que se assiste a uma "mudança de atitude dos empresários", que mostram agora "uma maior aceitação" quanto ao facto de que os baixos preços da matéria-prima se irão manter por algum tempo.

Por fim, os jornalistas da Bloomberg destacam que este ano em Davos a segurança "é uma das grandes questões", com "mais 'snipers'" nas ruas, mais revistas realizadas pelas autoridades aos veículos que circulam no local e "mais filas".

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