Notícia
Apesar de valorização recorde, fundo de pensões do Japão destronado de maior do mundo
Uma forte queda do iene para mínimos de 38 anos face ao dólar levou a que a valorização recorde do fundo de pensões do Japão não fosse suficiente para se aguentar no primeiro lugar.
O fundo de pensões do governo do Japão (Government Pension Investment Fund - GPIF) perdeu na sexta-feira o título de maior do mundo, prejudicado por uma forte desvalorização do iene que levou a uma quebra do valor dos ativos em dólares.
O fundo registou um ganho recorde no primeiro trimestre, gerando um retorno de 9,5%. Só que a queda da moeda nipónica para mínimos de 38 anos face à "nota verde" foi de tal forma significativa que colocou o GPIF abaixo do fundo soberano da Noruega.
O total de ativos atingiu 245,98 biliões de ienes (1,53 biliões de dólares) no final de março, ao passo que o fundo gerido pelo Banco da Noruega alcançou os 17,719 biliões de coroas norueguesas, o equivalente a 1,677 biliões de dólares.
O iene cai mais de 12% em relação ao dólar este ano, o pior desempenho entre as principais divisas mundiais, uma vez que o elevado diferencial entre as taxas de juro no Japão e nos Estados Unidos manteve pressão sobre a moeda nipónica.
"Independentemente de sermos o [fundo] número um ou o número dois, procuraremos investimentos que satisfaçam as expectativas dos pensionistas para sermos considerados um investidor de primeira classe a nível mundial", afirmou Masataka Miyazono, presidente do GPIF, numa conferência de imprensa, citado pela Bloomberg.
O fundo registou um ganho recorde no primeiro trimestre, gerando um retorno de 9,5%. Só que a queda da moeda nipónica para mínimos de 38 anos face à "nota verde" foi de tal forma significativa que colocou o GPIF abaixo do fundo soberano da Noruega.
O iene cai mais de 12% em relação ao dólar este ano, o pior desempenho entre as principais divisas mundiais, uma vez que o elevado diferencial entre as taxas de juro no Japão e nos Estados Unidos manteve pressão sobre a moeda nipónica.
"Independentemente de sermos o [fundo] número um ou o número dois, procuraremos investimentos que satisfaçam as expectativas dos pensionistas para sermos considerados um investidor de primeira classe a nível mundial", afirmou Masataka Miyazono, presidente do GPIF, numa conferência de imprensa, citado pela Bloomberg.