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BPI: Taxa do audiovisual terá "percepção negativa no custo" das telecomunicações

Em vez de ser paga na factura da electricidade, a taxa do audiovisual poderá passar para as telecomunicações com o Governo do PS. Uma mudança negativa para o sector, diz o BPI.

11 de Novembro de 2015 às 15:52
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O PS propõe, no seu Programa de Governo, retirar a Contribuição Audiovisual (CAV) da factura da energia eléctrica e "incorporá-la no universo das comunicações sem perda de receita para a RTP". Uma medida que, diz o BPI, poderá ser "negativa" para o sector das telecomunicações. Deverá levar a uma "percepção negativa no custo" destes serviços, catapultando o valor das facturas.

"A implementação desta medida representaria um aumento de mais de 10% no pacote de telecomunicações mais barato do mercado, de 25,99 euros mensais", refere a equipa de "research" do BPI. Isto porque a CAV, actualmente cobrada na factura da electricidade, tem um custo de 2,65 euros mais IVA a 6%.


Se esta medida for implementada, "terá uma percepção negativa no custo dos serviços de telecomunicações e poderá ter um impacto negativo para as operadoras de telecomunicações", diz o BPI, numa nota de análise focada na Nos. E isto se esta CAV não for revista em alta.


"A taxa de audiovisual é de 2,65% mais a taxa de IVA de 6%", refere o banco. "Acreditamos que para garantir o mesmo nível de receita será necessário que o Estado eleve a taxa cobrada através da factura das telecomunicações", isto porque existem mais casas com contadores de luz do que famílias com pacotes de telecomunicações.

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro. 

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