Ainda que factores externos, como a actuação do BCE, não permitam tiram conclusões concretas sobre os desempenhos diários, uma análise num prazo maior permite perceber melhor o impacto do ambiente político português. O director-adjunto do Negócios assinala que a bolsa de Lisboa valoriza cerca de 1,3% desde o dia das eleições, abaixo dos 9% conseguidos pelo índice pan-europeu (Stoxx600) no mesmo período.

A instabilidade política nota-se também na percepção de risco de Portugal, com a diferença para os juros da dívida pública alemã a aumentarem cerca de 40 pontos base, ao passo que o "spread" de Espanha recua.

Até se conhecer a decisão do Presidente da República sobre a indigitação ou não de António Costa, é provável que continue a existir alguma volatilidade no mercado.