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Bolsa fecha em queda ligeira na quinta sessão no vermelho

A bolsa de Lisboa encerrou, pela quinta sessão consecutiva, em terreno negativo. O PSI-20 desceu 0,13%, penalizado pelo sector energético e pelo BCP. Entre as restantes praças europeias o sentimento é sobretudo de ganhos.

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11 de Novembro de 2015 às 16:47
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A bolsa nacional encerrou, pela quinta sessão consecutiva, em queda. O PSI-20 cedeu 0,13% para os 5.249,24 pontos, com nove empresas em alta e nove em queda. Durante a sessão desta quarta-feira, 11 de Novembro, o principal índice da praça de Lisboa chegou a subir mais de 1%, aliviando assim pouco as perdas registadas nas últimas sessões.

O clima de incerteza política em Portugal tem dominando as atenções dos mercados. O Governo de Passos Coelho caiu ontem na Assembleia da República, depois de ter sido aprovada uma moção de rejeição ao Executivo. O futuro político do País está nas mãos do Presidente da República, Cavaco Silva, que deverá: ou indigitar António Costa, líder do PS, para formar Governo ou manterá Passos Coelho num Governo de gestão até que possam ser convocadas novas eleições legislativas - o que, a ocorrer, não terá lugar antes de meados do próximo ano. O Presidente agendou para amanhã um encontro com os parceiros sociais no âmbito das audições sobre a situação política nacional.

Entre as restantes praças europeias o sentimento é de sobretudo de ganhos. O principal índice holandês lidera as valorizações no Velho Continente, ao subir 0,86%, seguido do francês CAC 40, que avança 0,82%. O índice de referência, o Stoxx 600, cresce 0,60%. Em terreno negativo, além de Lisboa, está o principal índice italiano, que cede 0,17%, e a praça grega, que desvalorizou 1,24%.

A marcar a negociação nas praças europeias estão as fusões entre empresas. A Sabmiller aprecia 1,85% para 4.049,50 pences e a Anheuser-Busch Inbev (AB Inbev) soma 2,16% para 113,60 euros. Já há um acordo final para que a dona da Budweiser, a Anheuser-Busch Inbev (AB Inbev), possa adquirir a fabricante da Peroni, a Sabmiller.

A Carlsberg, que anunciou hoje que vai cortar dois mil postos de trabalho para reduzir a despesa em cerca de 2.000 milhões de coroas dinamarquesas, sobe 6,22% para 589,00 coroas dinamarquesas.

Por cá, os títulos que mais pressionaram a evolução do principal índice foi a EDP, Galp Energia e BCP. Assim, a EDP encerrou a sessão a perder 3,11% para 3,149 euros já depois de o BPI ter antecipado que o programa socialista poderá "trazer de volta alguns riscos" para a empresa liderada por António Mexia.

A Galp Energia fechou a sessão a perder 0,98% para 9,826 euros, acompanhando assim a queda dos preços do petróleo nos mercados internacionais. O Brent do Mar do Norte, que serve de referência para as importações nacionais, recua 2,85% para 46,09 dólares por barril.

A EDP Renováveis subiu 0,34% para 6,28 euros. A REN apreciou 0,11% para 2,622 euros.

Na banca, o BCP caiu 0,64% para 4,65 cêntimos. O BPI perdeu 0,96% para 1,032 euros. Já o Banif encerrou a subir 17,39% para os 0,27 cêntimos, antes de apresentar resultados.

A Jerónimo Martins, dona dos supermercados Pingo Doce, cedeu 0,16% para 12,82 euros. Por outro lado, a Sonae avançou 2,13% para 1,056 euros.

A Nos encerrou a subir 1,57% para 7,241 euros, travando assim uma queda mais expressiva do PSI-20. A Pharol subiu 1,59% para 38,3 cêntimos.

No sector do papel, a Semapa encerrou a subir 3,37% para 12,885 euros enquanto a Portucel cedeu 0,34% para 3,764 euros. Já a Altri encerrou a subir 1,28% para 5,081 euros. Porém, durante a sessão fechou a negociar nos 5,17 euros, um novo máximo histórico. A empresa estará a beneficiar, nomeadamente, da baixa cotação do euro face ao dólar.

 

(Notícia actualizada às 17:11 com mais informações e cotações)

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