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Bolsas europeias pouco alteradas e juros em alta ligeira à espera da Grécia

As principais bolsas europeias estão a negociar sem uma tendência definida, oscilando entre perdas e ganhos ligeiros. No mercado secundário de dívida, os juros dos países periféricos, bem como da Alemanha, registam uma subida ligeira. A excepção é a Grécia, cujas “yields” estão a descer.

Negócios 02 de Julho de 2015 às 10:12
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As principais bolsas europeias estão a negociar sem uma tendência definida. O Stoxx 600 avança 0,09%, sendo que o principal índice espanhol lidera as valorizações ao somar 0,24%, Paris cresce 0,15%, o germânico DAX aprecia 0,10%. O PSI-20 soma 0,02%. Londres e Amesterdão estão em terreno negativo, recuando 0,05% e 0,10% respectivamente.

Esta evolução das praças do Velho Continente tem lugar numa altura em que os investidores aguardam pelo resultado do referendo às propostas dos credores internacionais que se realiza no domingo, 5 de Julho, na Grécia. Ontem, ainda antes do encontro do Eurogrupo (reunião dos ministros das Finanças do euro), Angela Merkel e Wolfgang Schäuble negaram a possibilidade de ser negociado um novo acordo antes do referendo de domingo.

No mesmo sentido foram as palavras, do presidente do Eurogrupo, depois do fim do encontro dos ministros das finanças. Jeroen Dijsselbloem, confirmou esta quarta-feira, 1 de Julho, que não haverá mais negociações entre as instituições credoras e as autoridades gregas nos próximos dias. Os responsáveis europeus vão aguardar pelo resultado do referendo e ter em conta a vontade do povo grego. "Vamos esperar simplesmente pelo resultado do referendo no domingo e ter em conta o seu resultado", afirmou Dijsselbloem numa declaração em vídeo divulgada esta tarde, no final da reunião dos ministros das Finanças da Zona Euro, por teleconferência.

Ainda a marcar o dia no mercado bolsistas europeu estão os dados do emprego nos Estados Unidos. A Bloomberg escreve que o relatório relativo aos dados dos salários (payroll) vai mostrar que os empregadores acrescentam mais 233 mil pessoas à sua força de trabalho.

No mercado secundário de dívida, os juros dos países periféricos estão a registar subidas ligeiras. O mesmo cenário verifica-se com as "yields" alemãs. Os juros da dívida de Portugal no mercado secundário estão assim a subir 0,2 pontos base no prazo a dois anos para os 0.645%. A cinco anos, as "yields" avançam 1,4 pontos base para 1,647%. A dez anos, os juros exigidos pelos investidores para trocarem dívida portuguesa entre si avançam 2,8 pontos base para 2,960%.

No caso da dívida espanhola, a dez anos verifica-se uma subida de 3,0 pontos base para 2,306%. A dívida italiana verifica-se uma subida na generalidade das maturidades, sendo que a dez anos as "yields" somam 2,0 pontos base para 2,313%. As "bunds" alemãs estão a acelerar em todos os prazos. Na maturidade a dez anos, crescem 4,0 pontos base para 0,853%.

Em contraciclo estão os juros da dívida pública grega no mercado secundário. A dois anos, os juros descem 170,4 pontos base para 35,934%, a quatro anos deslizam 59,6 pontos base para 23,871%. E a dez anos recuam 15,8 pontos base para 14,826%.

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