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Regling: Falha no pagamento ao FMI também implica incumprimento parcial ao FEEF

O não pagamento pela Grécia da dívida ao FMI constitui também um incumprimento perante alguns empréstimos do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF), segundo um comunicado do próprio fundo de resgate da zona euro.

Bloomberg
01 de Julho de 2015 às 12:21
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"Para o FEEF, isto constitui um evento de incumprimento para certos créditos do FEEF", lê-se na nota de imprensa hoje divulgada pela instituição liderada por Klaus Regling, após o não reembolso por Atenas de quase 1.600 milhões de euros ao Fundo Monetário Internacional (FMI), na terça-feira.

 

O director do FEEF, Klaus Reggling, vai agora informar o responsável do Grupo de Trabalho do Eurogrupo e o conselho directivo do próprio FEEF das opções que podem ser tomadas e uma decisão será tomada ainda em conjunto com a Comissão Europeia e o FMI.

 

Uma primeira opção pode ser cancelar o contrato de crédito e pedir o reembolso do dinheiro e taxas de juro.

 

Outra opção é o FEEF "prescindir dos direitos", renunciando "de forma irrevogável" aos direitos perante o empréstimo, assim como aos "remédios" previstos para esta falta de pagamento específica.

 

Por fim, pode protelar a decisão e decidir agir numa fase posterior.

 

O fundo de resgate na zona euro refere ainda, no mesmo comunicado, que esta situação "não influencia" a sua capacidade de pagar aos detentores da sua dívida.

 

Desde 2012, quando o FEEF entrou no resgate à Grécia, foram concedidos 130,9 mil milhões de euros a Atenas.

 

Na terça-feira, noutro comunicado, a instituição liderada por Klaus Regling fez questão de sublinhar que as condições desses créditos são "de longe as mais favoráveis" já dadas a um país, com maturidades de 30 anos e sem a Grécia ter de pagar nem taxas de juro nem reembolsar a maior parte do empréstimo até 2023.

 

Essas condições, referia o fundo, permitiram a Atenas poupar mais de 16 mil milhões de euros só no conjunto dos anos 2013 e 2014.

 

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