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Bolsa da China volta a cair e eleva para quase 23% a queda em cinco dias
O arranque da sessão ainda foi positivo, com a principal praça de Xangai a subir, mas o fecho acabou por ser negativo, com os investidores receosos de que as medidas do Governo chinês não sejam suficientes para travar o abrandamento da economia.
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O índice Shanghai Composite fechou a sessão a perder 1,27% para 2.927,288 pontos, o que corresponde à queda menos pronunciada dos últimos cinco dias, período no qual este índice caiu 22,8%.
O início da sessão ainda foi positivo, com a bolsa a subir 0,53%, e chegou mesmo a subir um máximo de 4,29%. Mas ao longo da sessão foi perdendo força e terminou assim a descer mais de 1%.
Este comportamento bolsista surge depois de ontem o banco central chinês ter cortado em 25 pontos base a taxa de juro a um ano aplicada aos empréstimos para 4,6%. Também a taxa de juro a um ano dos depósitos foi cortada em 25 pontos para 1,75%. Esta é a quinta vez que a autoridade corta os juros desde Novembro, numa tentativa de reanimar a segunda maior economia mundial.
Contudo, os analistas temem que as medidas sejam insuficientes, e é esse factor que está a pressionar os índices.
"O sentimento que prevalece ainda é de que os investidores querem desinvestir, independentemente do que o Governo fizer", afirma à Bloomberg Ronald Wan, da Partners Capital. "A confiança está afectada. As dúvidas sobre a eficácia das políticas são cada vez maiores. O mercado vai continuar sobre pressão vendedora por mais tempo", acrescentou.