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China vai cumprir metas fixadas para este ano apesar da crise bolsista

O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, afirmou estar confiante de que a segunda economia mundial vai cumprir as metas que o Governo fixou para este ano, apesar de reconhecer o impacto da crise bolsista, informam esta quarta-feira os 'media'.

Reuters
26 de Agosto de 2015 às 07:28
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"A China tem confiança para alcançar os seus principais objectivos de desenvolvimento para este ano sob adequadas medidas de reforma para estabilizar e reestruturar a economia", afirmou Li Keqiang, em declarações reproduzidas esta quarta-feira, 26 de Agosto, pelo jornal oficial China Daily.

 

As palavras do primeiro-ministro chinês chegam numa altura em que a crise bolsista obrigou o banco central a intervir, esta terça-feira, nomeadamente com um corte nas taxas de juro para acalmar os mercados.

 

Li Keqiang reconheceu que a economia chinesa se tem visto afectada pela turbulência nos mercados globais, mas defendeu que os seus pilares se mantêm "estáveis" e que o gigante asiático vai manter um ritmo de crescimento "razoável".

 

"Ainda temos margem para aplicar mais políticas macroeconómicas e a China tem um mercado interno enorme", recordou.

 

Li Keqiang também defendeu as recentes desvalorizações do yuan - adoptadas este mês pelo banco central chinês - que se fizeram acompanhar de uma reforma no sistema cambial, ao garantir que depois dessas "melhorias" a taxa de câmbio da moeda chinesa se ajusta mais em relação ao seu valor de mercado.

 

Após esta correcção, acrescentou, não há base para uma contínua depreciação do yuan.

 

"Esse ajustamento também foi realizado como parte dos esforços reformistas que a China está a levar a cabo", assinalou, insistindo que as depreciações foram consequência do desenvolvimento dos mercados financeiros internacionais.

 

A segunda economia mundial manteve um crescimento de 7% no segundo trimestre de 2015, excedendo várias previsões internacionais, e confirmando a "nova normalidade" defendida pelo governo chinês.

 

Aquele valor (7%), que coincide com a meta apontada pelo governo chinês, excede também a previsão do Fundo Monetário Internacional acerca do crescimento económico da China em 2015 (6,8%).

 

Comparando com igual período do ano anterior, o crescimento da economia chinesa no primeiro semestre de 2015 abrandou 0,4 pontos percentuais.

 

Se aquele valor (7%) se mantiver ao longo do ano, será o mais baixo do último quarto de século.

 

Na última década, a economia chinesa cresceu em média 9,9% ao ano e em 2010 tornou-se a segunda maior do mundo, à frente do Japão e da Alemanha.

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