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Bolsa nacional continua em queda com maioria das cotadas no vermelho
O principal índice da bolsa de Lisboa continua a negociar em queda, à semelha do que acontece com as restantes praças europeias. Tensões geopolíticas continuam a pesar na evolução dos mercados.
As acções europeias continuam a perder terreno, reflectindo a diminuição do apetite dos investidores por activos de risco, como as acções. O crescimento das tensões geopolíticas, depois do novo teste nuclear da Coreia do Norte em que foi detonada uma bomba de hidrogénio, estão a penalizar as principais praças europeias, como já tinha sucedido na Ásia.
O PSI-20 desce 0,72% para os 5.157,67 pontos. Das 19 empresas que estão listadas no índice, 16 estão em queda e três em alta. Entre as principais congéneres, o índice grego é o que mais perde, descendo 0,87%, seguido pelo madrileno IBEX35, que recua 0,78%. O Stoxx 600, índice de referência, perde 0,56%.
Um outro factor que pode estar a impedir os ganhos no Velho Continente, pois pode estar a penalizar as empresas exportadoras, é a valorização do euro. A moeda da Zona Euro cresce 0,47% para os 1,1915 dólares, acumulando um crescimento de 13,293% desde o início do ano. Esta semana há reunião do Banco Central Europeu (BCE). A habitual conferência do líder da autoridade monetária, Mario Draghi, vai decorrer na quinta-feira, 7 de Setembro, e os economistas estimam que Draghi alerte o mercado para a valorização da moeda única da Zona Euro.
Em Lisboa, destaque para as acções do BCP, CTT e Jerónimo Martins. O BCP, que comemora hoje 30 anos no mercado accionista português, desce 1,72% para 22,26 cêntimos. O Montepio cede 0,10% para 99,6 cêntimos.
Os CTT recuam 1,90% para 5,07 euros.
A Jerónimo Martins desvaloriza 0,83% para 16,75 euros. E a Sonae perde 1,79% para 93,4 cêntimos.
Na energia, a REN recua 0,72% para 2,769 euros e a Galp Energia desce 0,36% para 13,99 euros, isto numa altura em que os preços do petróleo seguem sem uma tendência definida nos mercados internacionais. O Brent do Mar do Norte, referência para o mercado nacional, desce 0,59% para 52,44 dólares por barril.
No grupo EDP, a casa-mãe soma 0,15% para 3,25 euros e a EDP Renováveis cede 0,06% para 6,904 euros.
A Nos perde 0,37% para 5,37 euros.
A Pharol desvaloriza 0,94% para 31,4 cêntimos.
No sector da pasta e do papel, a Semapa desce 1,11% para 15,205 euros, a Navigator desliza 0,83% para 3,593 euros e a Altri recua 0,67% para 3,69 euros.
A travar uma queda mais acentuada da bolsa nacional – além da EDP – estão os títulos da Novabase (que sobe 0,56% para 3,208 euros) e da Ibersol (que ganha 3,96% para 12,005 euros).