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Coreia do Norte anuncia bomba de hidrogénio que pode ser colocada em míssil
Segundo alega a agência noticiosa norte-coreana, a dimensão suficientemente pequena da bomba faz com que possa ser colocada num míssil intercontinental.
Segundo a mesma fonte, em causa está uma bomba de hidrogénio com dimensão suficientemente pequena para ser colocada num novo míssil balístico intercontinental, tendo o líder norte-coreano, Kim Jong-Un - garante a agência -, inspeccionado um desses explosivos no Instituto de Armas Nucleares de Pyongyang.
All components are made in North Korea according to KCNA pic.twitter.com/GvK8OGQCZb
— ZioNLight (@ZioNLight1) 2 de setembro de 2017
"O instituto conseguiu recentemente conceber uma arma nuclear mais desenvolvida, fiel à intenção estratégica do [Partido dos Trabalhadores da Coreia] de provocar um ponto de viragem no armamento nuclear", acrescenta a KCNA, citada pela agência russa Sputnik.
A nova prova de força de Pyongyang surge depois de a Coreia do Norte ter efectuado há uma semana um novo disparo de um míssil que sobrevoou território japonês, levando a uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU e a nova condenação internacional.Esta semana o presidente norte-americano, Donald Trump, que chegou a prometer "fúria e fogo nunca vistos" caso as provocações norte-coreanas continuem, acrescentou que "conversar não é resposta" para resolver o impasse.
No mês passado, a tensão entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte intensificou-se depois de Pyongyang ter ameaçado disparar mísseis para as águas em torno da ilha de Guam, de administração norte-americana.
Em Julho, a Coreia do Norte testou dois mísseis balísticos intercontinentais que, de acordo com a opinião dos especialistas, têm capacidade para alcançar território norte-americano.
No início de 2016, a Coreia do Norte realizou o seu quarto ensaio nuclear, alegadamente com sucesso e envolvendo uma bomba de hidrogénio, embora peritos internacionais tenham na altura considerado que parecia ter-se tratado da detonação de uma arma de fissão intensificada, recorda a agência noticiosa sul-coreana Yonhap.
(Notícia actualizada às 00:01 de domingo, 3 de Setembro, com mais informação)