Notícia
PM japonês pede aos EUA e à Rússia para pressionarem Pyongyang após último teste nuclear
O primeiro-ministro do Japão pediu hoje aos presidentes dos Estados Unidos e da Rússia para pressionarem mais a Coreia do Norte, após o regime de Kim Jong-un ter realizado o seu sexto teste nuclear.
04 de Setembro de 2017 às 07:17
O líder do Governo japonês e o Presidente norte-americano, Donald Trump, mantiveram uma conversa telefónica na noite de domingo, em que concordaram em relação à necessidade de elevar a pressão sobre Pyongyang e reiteraram a importância do papel da China e da Rússia.
Durante a conversa, a quarta deste tipo desde que a Coreia do Norte lançou um míssil balístico que sobrevoou o norte do território japonês na passada terça-feira, Trump reiterou a Abe o compromisso dos Estados Unidos com o país asiático e disse que a sua nação "está a 100% com o Japão", informou o Ministério dos Negócios Estrangeiros japonês.
Numa conversa semelhante mantida pouco depois, o primeiro-ministro japonês falou por telefone durante 15 minutos com o Presidente russo, Vladimir Putin, que sublinhou o "importante papel da Rússia como membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas" para lidar com a Coreia do Norte.
Abe encorajou Putin a fazer com que a Rússia adopte uma "resposta firme e construtiva" após o último e mais potente teste nuclear do regime norte-coreano, e ambos concordaram que a atitude de Pyongyang representa "uma séria ameaça".
Durante a conversa, Abe e Putin acordaram continuar a colaborar estreitamente em diversos níveis e a incluir a questão norte-coreana na agenda que ambos levarão à cimeira em Vladivostok, na quarta-feira, para o Fórum Económico do Oriente.
Abe também falou hoje com o Presidente sul-coreano, Moon Jae-in. Os dois voltaram a sublinhar a necessidade de a comunidade internacional elevar ao seu nível máximo a pressão sobre a Coreia do Norte e de adoptar novas e mais restritas sanções contra o país vizinho.
As acções da Coreia do Norte alcançaram "uma escala e características muito diferentes das do passado, representando uma série ameaça à comunidade internacional", transmitiu Moon a Abe, de acordo com a agência sul-coreana Yonhap.
Moon também reivindicou medidas "mais substanciais" para que "Pyongyang possa sentir a pressão", enquanto fontes governamentais citadas pela agência japonesa Kyodo indicaram que Tóquio e Washington colocaram a possibilidade de impor um veto às importações de petróleo da Coreia do Norte.
A Coreia do Norte testou no domingo a sua bomba nuclear mais potente até à data, um artefacto termonuclear que segundo o regime de Pyongyang pode ser instalado num míssil intercontinental.
A comunidade internacional condenou unanimemente o novo desenvolvimento de armamento norte-coreano. Seul e Tóquio pediram mais sanções ao regime de Kim Jong-un.
O Presidente norte-americano disse estar a avaliar a possibilidade de suspender comércio com qualquer país que tenha negócios com Pyongyang e insinuou que não descarta um ataque à Coreia do Norte.
O Conselho de Segurança da ONU prevê reunir-se hoje com o objectivo de analisar o novo teste nuclear norte-coreano.
Durante a conversa, a quarta deste tipo desde que a Coreia do Norte lançou um míssil balístico que sobrevoou o norte do território japonês na passada terça-feira, Trump reiterou a Abe o compromisso dos Estados Unidos com o país asiático e disse que a sua nação "está a 100% com o Japão", informou o Ministério dos Negócios Estrangeiros japonês.
Abe encorajou Putin a fazer com que a Rússia adopte uma "resposta firme e construtiva" após o último e mais potente teste nuclear do regime norte-coreano, e ambos concordaram que a atitude de Pyongyang representa "uma séria ameaça".
Durante a conversa, Abe e Putin acordaram continuar a colaborar estreitamente em diversos níveis e a incluir a questão norte-coreana na agenda que ambos levarão à cimeira em Vladivostok, na quarta-feira, para o Fórum Económico do Oriente.
Abe também falou hoje com o Presidente sul-coreano, Moon Jae-in. Os dois voltaram a sublinhar a necessidade de a comunidade internacional elevar ao seu nível máximo a pressão sobre a Coreia do Norte e de adoptar novas e mais restritas sanções contra o país vizinho.
As acções da Coreia do Norte alcançaram "uma escala e características muito diferentes das do passado, representando uma série ameaça à comunidade internacional", transmitiu Moon a Abe, de acordo com a agência sul-coreana Yonhap.
Moon também reivindicou medidas "mais substanciais" para que "Pyongyang possa sentir a pressão", enquanto fontes governamentais citadas pela agência japonesa Kyodo indicaram que Tóquio e Washington colocaram a possibilidade de impor um veto às importações de petróleo da Coreia do Norte.
A Coreia do Norte testou no domingo a sua bomba nuclear mais potente até à data, um artefacto termonuclear que segundo o regime de Pyongyang pode ser instalado num míssil intercontinental.
A comunidade internacional condenou unanimemente o novo desenvolvimento de armamento norte-coreano. Seul e Tóquio pediram mais sanções ao regime de Kim Jong-un.
O Presidente norte-americano disse estar a avaliar a possibilidade de suspender comércio com qualquer país que tenha negócios com Pyongyang e insinuou que não descarta um ataque à Coreia do Norte.
O Conselho de Segurança da ONU prevê reunir-se hoje com o objectivo de analisar o novo teste nuclear norte-coreano.