Notícia
Bomba H: o que é e como funciona
O dispositivo que a Coreia do Norte diz ter testado com sucesso este fim-de-semana terá sido alvo de miniaturização para poder caber num míssil. Funciona assim a bomba termonuclear alegadamente desenvolvida por Pyongyang.
Bomba de Hidrogénio (bomba H) ou Bomba Termonuclear é um mecanismo que produz uma explosão em duas fases, com a fissão de um átomo a provocar uma posterior reacção de fusão atómica. Ao contrário da bomba atómica (bomba A), cuja reacção é provocada pela fusão dos núcleos dos átomos de plutónio ou urânio, a bomba H baseia-se na fusão de átomos que compõem o hidrogénio, resultando numa explosão nuclear.
Assim, primeiro verifica-se uma reacção de cisão nuclear e depois uma reacção de fusão nuclear. A primeira explosão emite raios X que acabam por provocar a segunda explosão, espoletada pela fusão do trítio e do deutério, dois isótopos do hidrogénio. Trata-se de uma tecnologia mais sofisticada do que a da bomba A e que têm um poder de destruição ainda mais devastador.
Apesar de, por natureza, estes isótopos se repelirem mutuamente, os raios X enfraquecem esta força repelente facilitando a sua fusão. Depois é esta fusão que provoca uma enorme libertação de energia. Este tipo de bomba nunca foi utilizado em cenário de guerra. Pyongyang garante ter começado a desenvolver esta tecnologia em 2013.
A Coreia do Norte assegurou este fim-de-semana, antes do ensaio da bomba H, que tinha conseguido miniaturizar este dispositivo de forma a poder ser integrado num míssil balístico intercontinental.
Assim, primeiro verifica-se uma reacção de cisão nuclear e depois uma reacção de fusão nuclear. A primeira explosão emite raios X que acabam por provocar a segunda explosão, espoletada pela fusão do trítio e do deutério, dois isótopos do hidrogénio. Trata-se de uma tecnologia mais sofisticada do que a da bomba A e que têm um poder de destruição ainda mais devastador.
Apesar de, por natureza, estes isótopos se repelirem mutuamente, os raios X enfraquecem esta força repelente facilitando a sua fusão. Depois é esta fusão que provoca uma enorme libertação de energia. Este tipo de bomba nunca foi utilizado em cenário de guerra. Pyongyang garante ter começado a desenvolver esta tecnologia em 2013.
A Coreia do Norte assegurou este fim-de-semana, antes do ensaio da bomba H, que tinha conseguido miniaturizar este dispositivo de forma a poder ser integrado num míssil balístico intercontinental.