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Receitas das taxas turísticas em Lisboa servirão para reforçar oferta da cidade
Fernando Medina garante que a autarquia não tomará iniciativa na construção de um novo centro de congressos em Lisboa. O modelo de aplicação das taxas turísticas está ainda em estudo.
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O vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa reforçou esta sexta-feira, 13 de Fevereiro, que as receitas obtidas com a aplicação de taxas turísticas na cidade servirão para reforçar a oferta do sector, através do Fundo de Desenvolvimento Turístico de Lisboa.
Questionado sobre o modelo de aplicação destas novas taxas, o responsável assegura que existem já "elementos fechados e sólidos", destacando o facto do montante arrecadado se dirigir em exclusivo a "investimentos para a sustentabilidade do produto turístico".
Fora dessa lista está a criação de um centro de congressos no Pavilhão Carlos Lopes, ao contrário do que tinha sido avançado anteriormente. "Não haverá do ponto de vista pública um avanço" nesse sentido, garantiu. Por isso mesmo, Medina abre a porta à iniciativa privada e reforça a disponibilidade da autarquia para apoiar eventuais interessados neste processo.
Já quanto aos aspectos de natureza mais técnica, o autarca explica que os mesmos "estão em afinação" através de negociações com as entidades aeroportuárias e o sector hoteleiro.
A proposta inicial da autarquia prevê o pagamento de um euro por cada turista estrangeiro a entrar em Lisboa, através do aeroporto ou do porto, já em 2015.
Aqueles que pernoitem na capital terão de desembolsar mais um euro por cada dia, até ao máximo de sete euros. Este segundo pagamento só funcionará a partir de 2016, durando até 2019, ano em que termina o Plano Estratégico de Turismo de Lisboa.