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Portas critica taxas turísticas de António Costa

O presidente do CDS-PP condenou as taxas municipais criadas pelo líder socialista e autarca lisboeta, António Costa, defendendo que se deve facilitar a vida ao turismo e seu "contributo extraordinário" para as exportações portuguesas.

Pedro Elias/Negócios
12 de Dezembro de 2014 às 07:17
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"A sua taxa (de Costa) não tem nenhum serviço. Esta taxa dos turistas que dormem, dos turistas que aterram ou desembarcam não tem nenhum serviço associado, ou seja, é puro socialismo, taxas a mais, em vez de as empresas poderem investir a sua margem nas empresas e na criação de emprego", afirmou Paulo Portas.

 

O também vice-primeiro-ministro do Governo PSD/CDS-PP discursou esta quinta-feira, 11 de Novembro, num jantar natalício com as concelhias centristas de Lisboa e sublinhou que "2013 foi o melhor ano turístico de sempre em Portugal" e que "2014 está a crescer, entre 9 e 10%, em número de visitantes e entre 9 e 11% em rentabilidade do setor".

 

"Quando temos o turismo a crescer devemos facilitar-lhe a vida e não criar-lhe custos de contexto. Ouvi o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, quando se lembrou de criar três taxas, que no aeroporto também há 20 e tal taxas, como se as dele fossem iguais. Uma coisa são taxas que correspondem a serviços (polícia, protecção civil), outra coisa são taxas que nada têm a ver com serviços, em que as pessoas são tributadas pelo simples facto de serem turistas, passageiros ou virem fazer seus negócios ou tratar da sua vida a Lisboa", defendeu.

 

O presidente do conselho nacional democrata-cristão, Telmo Correia, também criticou a "radicalização" do discurso de Costa a que disse ter assistido no recente congresso "rosa", sem que tenha sido apresentada "uma única ideia" para o país.

 

"A não ser aquele senhor, de cravo na mão, que poderá ser ou não candidato a Presidente da República. É muito cravo, muito Abril, mas nenhuma proposta", afirmou, referindo-se ao universitário Sampaio da Nóvoa.

 

Para o também membro da comissão nacional centrista e deputado, a "tentativa de sedução do PS à esquerda" tem tido por protagonistas alguns ex-membros do Bloco de Esquerda (BE), referindo-se a dissidentes bloquistas e especificamente ao partido Livre, onde pontifica o antigo eurodeputado Rui Tavares.

 

"Já se dizem o CDS da esquerda, mas a única semelhança entre o BE ou o Livre e o CDS é a mesma que há entre uma minhoca e um elefante. Ambos rastejam, excepto o elefante", gracejou, para gáudio das mais de 200 pessoas, incluindo a ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, vários secretários de Estado, o líder parlamentar, Nuno Magalhães, entre outros.

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