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Boeing anuncia suspensão das entregas de aviões 737 Max

A Boeing anunciou esta quinta-feira a suspensão da entrega de aeronaves do modelo 737 Max, o mesmo que caiu na Etiópia no domingo, causando 157 mortos, mas garantiu que a produção continua.

14 de Março de 2019 às 23:27
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"Suspendemos as entregas do 737 Max até encontrarmos uma solução", disse um porta-voz da Boeing, acrescentando que a fabricante de aviões norte-americana mantém a produção do modelo.

 

O porta-voz da empresa descartou a possibilidade de reduzir o ritmo de produção ou fechar temporariamente as fábricas. "Estamos a avaliar as nossas capacidades e vamos ver onde é que os aviões que saem da linha de montagem vão ser armazenados", referiu.

 

A Boeing produz atualmente 52 aviões Max por mês e tinha previsto aumentar para 57 em junho.

 

A queda no domingo do avião da Ethiopian Airlines, que tinha como destino Nairobi, capital do Quénia, ocorreu seis minutos depois de ter descolado.

 

Em outubro do ano passado, outro Boeing 737 Max 8, mas da companhia Lion Air, despenhou-se na Indonésia, 12 minutos após a descolagem, segundo uma das caixas negras devido a falha no sistema automático, causando 189 mortos.

 

Na sequência do acidente no domingo, a Agência Europeia de Segurança Aérea (EASA) proibiu dois dias depois o modelo 737 Max 8 de operar no continente europeu, juntando-se a 20 países e 30 companhias aéreas de todo o mundo que suspenderam os voos com esses aparelhos.

 

Ontem os EUA também proibiram os 737 Max de voar e Boeing apoiou a decisão.

 

O presidente dos EUA, Donald Trump, ordenou que todos os aviões da Boeing, modelos 737 Max 8 e Max 9 fossem impedidos de voar. Logo a seguir ao anúncio de Trump, a própria Boeing recomendou que a sua série Max ficasse em terra. Em comunicado, a construtora aeronáutica manifestava a sua "confiança total" no 737 Max mas apoiava a decisão de os deixar temporariamente em terra em todo o mundo.

 

As duas caixas negras do avião Boeing 737 Max 8 da Ethiopian Airlines serão analisadas em França, indicou o organismo francês de Investigação de Acidentes Aéreos.

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