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Alemanha, França e Reino Unido proíbem voos com modelo da Boeing que caiu na Etiópia

Alemanha e França são as mais recentes a juntar-se a uma lista de países que já suspenderam a entrada no seu espaço aéreo do modelo do Boeing que caiu na Etiópia. Reino Unido e China são outros dos "grandes" países a seguir o mesmo caminho.

Reuters
12 de Março de 2019 às 14:25
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Boeing 737 MAX 8. É este o modelo que está a ser banido por países e a ser suspendido pelas companhias áereas. A Alemanha, França e o Reino Unido juntaram-se esta terça-feira, 12 de março, à lista de países que vai banir temporariamente a entrada deste modelo no seu espaço aéreo, após a queda na Etiópia que causou 157 mortos.

Esta foi a segunda vez que este modelo sofreu um acidente no espaço de cinco meses. No final de outubro do ano passado, um Boeing 737 MAX 8 caiu ao largo da costa da Indonésia, resultando também na morte de todos os ocupantes. 

A China foi um dos primeiros países a anunciar que iria suspender os voos com este modelo da Boeing. Também a companhia aérea em causa neste acidente do passado fim de semana, a Ethiopian Airlines, parou todos os seus Boeing 737 MAX. 

A Alemanha, França, o Reino Unido, a Irlanda, a Austrália, Omã e Singapura juntaram-se hoje a outros países, como a China, a Indonésia, a Coreia do Sul e a Mongólia que, já na segunda-feira, tinham tomado a decisão de proibir nos seus espaços aéreos voos daquele modelo da Boeing, realça a Lusa.


A decisão tomada hoje pela autoridade de avião civil britânica afeta, segundo a BBC, as companhias aéreas Tui Airways - que já garantiu a utilização de outros modelos - e a Norwegian. 
"A autoridade de aviação civil do Reino Unido têm monitorizado atentamente a situação. Contudo, uma vez que atualmente não temos a informação suficiente sobre os dados do voo, emitimos instruções para parar qualquer voo comercial de passageiros de qualquer operador que aterre, descole ou passe no espaço aéreo britânico, como medida preventiva", afirmou a autoridade em comunicado. 

"Até que todas as dúvidas sejam esclarecidas, ordeno que o espaço aéreo alemão seja encerrado a voos do Boeing 737 Max a partir deste momento", disse o ministro, citado pela Lusa.

Este passo tem sido dado não só pelos países mas também pelas companhias aéreas. As transportadoras na Argentina, Coreia do Sul, Singapura, Índia, Brasil que têm o modelo já suspenderam a sua utilização até se perceber o que aconteceu neste último acidente.  
Entre as empresas que optaram por suspender os voos do Boeing 737 MAX 8 estão a Norwegian, a Aerolineas Argentinas, a Aeroméxico, a brasileira Gol, a indiana Jet Airways e a própria Ethiopian Airlines, adianta a Lusa.

Para já, aguarda-se a atualização do software e o sistema de controlo utilizados por este modelo de avião. A ordem dada à Boeing pela Agência Federal de Aviação norte-americana terá de ser cumprida "até abril, o mais tardar". As ações da cotada continuam a ser penalizadas (-3,6%) na sessão de hoje, após ter registado ontem a maior perda em bolsa desde os ataques do 11 de setembro de 2001.

De acordo com a Ethiopian Airlines, as duas "caixas negras" do Boeing 737 MAX 8 foram encontradas ontem.

(Notícia atualizada às 16:29 com atualização dos países que interditaram o Boeing 737 Max8)
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