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Wall Street arranca semana dividida com Nasdaq a subir 1% e Dow arrastado pela Boeing

Depois da pior semana do ano, as bolsas dos Estados Unidos voltaram à negociação sem rumo definido, com o Nasdaq e o S&P500 em alta e o Dow Jones em queda, pressionado pela desvalorização de mais de 8% da Boeing.

Reuters
11 de Março de 2019 às 14:13
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As bolsas dos Estados Unidos abriram a semana sem uma tendência definida, com o Nasdaq  a registar fortes ganhos e o Dow Jones a ser penalizado pelas ações da Boeing.

Depois da pior semana do ano em Wall Street, o índice tecnológico Nasdaq está a valorizar 1,01% para 7.482,89 pontos, impulsionado sobretudo pelas fabricantes de chips. O setor está a beneficiar do anúncio de que a Nvidia chegou a acordo para comprar a Mellanox por 6,9 mil milhões de dólares. Os títulos da Nvidia valorizam 2,74% para 154,80 dólares, contagiando positivamente todo o setor.

Também o S&P500 arrancou a semana com sinal positivo, a valorizar 0,71% para 2.762,43 pontos.

Em sentido contrário, o industrial Dow Jones recua 0,24% para 25.388,67 pontos, penalizado sobretudo pelos títulos da Boeing. A fabricante de aeronaves afunda 8,47% para 386,65 dólares, depois da queda de um Boeing 737 Max 8, da Ethiopian Airlines, na Etiópia este domingo, que provocou a morte de 157 pessoas.

O acidente, o segundo com este modelo em menos de cinco meses, está a colocar a fabricante norte-americana sob pressão, e já levou a China a ordenar às suas companhias aéreas que mantenham em terra todos os 96 Boeing 737 Max 8.

Já as autoridades indonésias estão a ponderar impedir a utilização do Boeing 737 Max e a Coreia do Sul iniciou uma inspeção especial às duas aeronaves deste modelo operadas pela companhia aérea Eastar.

Do lado dos ganhos destaque ainda para os títulos da Tesla, que sobem 0,46% para 285,39 dólares, depois de a fabricante ter avançado que, afinal, vai manter um número significativo de lojas abertas e que, por isso, terá de aumentar os preços em cerca de 3%.

A notícia chega dias depois de a empresa ter anunciado que iria fechar praticamente todas as lojas físicas para se concentrar nas vendas online. Uma medida de poupança de custos que iria permitir uma redução média de 6% no preço de venda dos veículos.

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