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China suspende voos do modelo de avião Boeing que caiu na Etiópia
A Administração da Aviação Civil da China esclareceu que a ordem se deve a preocupações com a segurança.
As autoridades chinesas ordenaram hoje a todas as companhias aéreas do país para que não usem temporariamente aviões Boeing 737 Max 8, após a queda de um avião na Etiópia que provocou a morte dos 157 ocupantes.
A Administração da Aviação Civil da China esclareceu que a ordem se deve a preocupações com a segurança.
Também a companhia aérea Ethiopian Airlines imobilizou todos os seus Boeing 737 MAX após a queda no domingo de uma das suas aeronaves. "Após o trágico acidente de [voo] ET 302 (...), a Ethiopian Airlines decidiu imobilizar toda a sua frota de Boeing 737 MAX de ontem [domingo], 10 de março, até novo aviso", informou a companhia aérea, num comunicado publicado na rede social Twitter.
Trata-se do segundo acidente com aquele modelo no espaço de cerca de dois meses.
O primeiro ocorreu ao largo da costa da Indonésia, em circunstâncias semelhantes, em 29 de dezembro, e resultou também na morte de todos os ocupantes.
A ordem irá prevalecer durante nove horas.
Outro aviso será emitido após consulta com a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos e a Boeing sobre as medidas de segurança tomadas.
Oito cidadãos chineses viajavam a bordo do avião que caiu no domingo, logo após a descolagem.
O avião partiu da capital etíope, Adis Abeba, e tinha destino à capital do Quénia, Nairobi.
O aparelho caiu numa zona chamada Hejeri, perto da cidade de Bishoftu, a cerca de 42 quilómetros a sudeste da capital da Etiópia e onde fica sediada a maior base da Força Aérea etíope.
As causas do acidente ainda não são conhecidas.