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Isabel dos Santos mantém pedido de dispensa de nova OPA
A empresária angolana vê no esclarecimento da CMVM uma porta para a dispensa da oferta obrigatória. Isto porque o supervisor disse que iria analisar as justificações. E Isabel dos Santos acredita que tem argumentos para o preço lançado.
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"O entendimento da CMVM confirma plenamente a posição assumida pela oferente no anúncio preliminar", garantiu ao Negócios fonte próxima de Isabel dos Santos, vendo no esclarecimento da CMVM uma porta aberta para a dispensa de nova oferta.
É que, segundo a mesma fonte, "apesar de o preço oferecido ser inferior à cotação média ponderada, poderá haver derrogação da obrigação de lançamento de OPA subsequente desde que a CMVM aceite a justificação do preço que será dada", garantindo que é isso mesmo que será feito.
"É exactamente isso que faremos com a entrega do projecto de prospecto ", comentou a mesma fonte, sublinhando que se "mostra assim serem desprovidas de fundamento aquelas opiniões que defendiam não poder haver derrogação".
A CMVM esclareceu que a contrapartida oferecida por Isabel dos Santos, de 1,35 euros, não está em conformidade com as ofertas obrigatórias. No entanto, analisará as justificações da empresária quando fizer o registo.